Banco do Brasil (BBAS3) está protegido do ‘risco Lula’, apesar de mudança na Lei das Estatais?
Para o Goldman Sachs, o banco está blindado contra grandes mudanças na estratégia. Mas o Itaú BBA preferiu tirar o BB da lista de compras
A mudança na Lei das Estatais, aprovada pela Câmara dos Deputados no apagar das luzes nesta semana, despertou receios de que a governança do Banco do Brasil (BBAS3) possa estar ameaçada.
Um projeto que promovia algumas alterações na lei de 2016 ganhou um jabuti tarde da noite de terça-feira (13). O destaque reduzia o período de quarentena de membros de campanhas políticas em estatais de 36 meses para 30 dias, o que daria passe livre para Aloizio Mercadante assumir a presidência do BNDES.
Mas a lei vale para todas as estatais e, por isso, as ações de todas elas reagiram mal na bolsa ontem (14) - a Petrobras, por exemplo, caiu 8%. Os papéis do Banco do Brasil caíram menos, 2,5%, mas o texto aprovado na Câmara espalhou temores de um possível aparelhamento do banco público.
Porém, para o Goldman Sachs, o Banco do Brasil é mais blindado contra grandes mudanças na sua estratégia. Os analistas lembram que o BB está listado no Novo Mercado, o nível mais exigente de governança corporativa da bolsa brasileira.
Leia mais:
- Mercadante derruba a Petrobras (PETR4), mas Haddad ‘salva’ o Ibovespa; dólar cai
- BTG Pactual reitera compra das ações da Vale (VALE3) e vê potencial de alta de 15% para o ativo
O segmento exige, por exemplo, que as empresas emitam apenas ações ordinárias, ou seja, todas com direito a voto, não importa quem seja o acionista.
Além disso, no conselho de administração do BB, metade dos membros são independentes e dois representam os acionistas minoritários.
Leia Também
O estatuto do BB prevê, ainda, que o CEO deve ter pelo menos 10 anos de experiência ocupando um cargo de alto escalão no setor público ou privado. Ou então que tenha exercido a função de membro do conselho por pelo menos quatro anos.
“Embora reconheçamos os riscos potenciais relacionados a trocas na administração indicadas pelo governo, acreditamos que o banco está mais bem protegido contra grandes mudanças em sua estratégia do que no passado devido à sua política de sucessão e outras melhorias na governança corporativa”, afirmou o Goldman Sachs.
O banco manteve recomendação de compra para as ações do BB, com preço-alvo de R$ 48, o que representa um potencial de valorização de 50,23% em relação ao fechamento desta quinta-feira (15), quando os papéis terminaram o dia cotados a R$ 31,95 — uma alta de 2,83%.
Muita calma nessa hora
No entanto, o Itaú BBA não está tão convencido de que o BB está tão protegido assim e tirou as ações da estatal da sua lista recomendada de compra.
“Estamos mais preocupados com o papel dos bancos públicos na economia daqui para frente e acreditamos que as mudanças recentes na Lei das Estatais representam risco de enfraquecimento da governança corporativa”, disse o Itaú BBA em relatório.
Os analistas esperam que esses riscos continuem pressionando as ações do Banco do Brasil, mesmo que ele esteja no melhor momento do balanço e tenha a avaliação mais atrativa entre seus concorrentes.
Polícia Federal prende Daniel Vorcaro, dono do Banco Master; BC decreta liquidação extrajudicial da instituição
O Banco Central (BC) decretou a liquidação extrajudicial do Master, que vinha enfrentando dificuldades nos últimos meses
Azzas 2154 (AZZA3) e Marcopolo (POMO4) anunciam mais de R$ 300 milhões em dividendos e juros sobre capital próprio (JCP)
Dona da Arezzo pagará R$ 180 milhões, e fabricante de ônibus, R$ 169 milhões, fora os JCP; veja quem tem direito aos proventos
XP (XPBR31) anuncia R$ 500 milhões em dividendos e recompra de até R$ 1 bilhão em ações após lucro recorde no 3T25
Companhia reportou lucro líquido de R$ 1,33 bilhão, avanço de 12% na comparação anual; veja os destaques do balanço
Banco do Brasil (BBAS3) lança cartão para a altíssima renda de olho nos milionários; veja os benefícios
O cartão BB Visa Altus Liv será exclusivo para clientes com mais de R$ 1 milhão investido, gastos médios acima de R$ 20 mil e/ou renda mínima de R$ 30 mil
A ação que pode virar ‘terror’ dos vendidos: veja o alerta do Itaú BBA sobre papel ‘odiado’ na B3
Apesar da pressão dos vendidos, o banco vê gatilhos de melhora para 2026 e 2027 e diz que shortear a ação agora pode ser um erro
JBS (JBSS32): BofA ‘perdoa’ motivo que fez mercado torcer o nariz para a empresa e eleva preço-alvo para as ações
Após balanço do terceiro trimestre e revisão do guidance, o BofA elevou o preço-alvo e manteve recomendação de compra para a JBS
Grupo Toky (TOKY3), da Mobly e Tok&Stok, aprova aumento de capital e diminui prejuízo, mas briga entre sócios custou até R$ 42 milhões
Empresa amargou dificuldades com fornecedores, que levaram a perdas de vendas, faltas de produtos e atraso nas entregas
Petrobras (PETR4) descobre ‘petróleo excelente’ no Rio de Janeiro: veja detalhes sobre o achado
A estatal identificou petróleo no bloco Sudoeste de Tartaruga Verde e segue com análises para medir o potencial da nova área
Gigantes de frango e ovos: JBS e Mantiqueira compram empresa familiar nos EUA para acelerar expansão internacional
A maior produtora de frangos do mundo e a maior produtora de ovos da América do Sul ampliam sua presença global
Cosan (CSAN3) e Raízen (RAIZ4) têm perdas bilionárias no trimestre; confira os números dos balanços
Os resultados são uma fotografia dos desafios financeiros que as duas companhias enfrentam nos últimos meses; mudanças na alta cúpula também são anunciadas
Nubank (ROXO34): o que fazer com a ação após maior lucro da história? O BTG responde
Na bolsa de Nova York, a ação NU renovava máximas, negociada a US$ 16,06, alta de 3,11% no pregão. No acumulado de 2025, o papel sobe mais de 50%.
IRB (IRBR3) lidera quedas do Ibovespa hoje após tombo de quase 15% no lucro líquido, mas Genial ainda vê potencial
Apesar dos resultados fracos no terceiro trimestre, a gestora manteve a recomendação de compra para os papéis da empresa
Não aprendi dizer adeus: falência da Oi (OIBR3) é revertida. Tribunal vê recuperação possível e culpa gestão pela ruína
A desembargadora Mônica Maria Costa, da Primeira Câmara do Direito Privado do TJ-RJ, decidiu suspender os efeitos da decretação de falência, concedendo à companhia uma nova chance de seguir com a recuperação judicial
iPhones com até 45% de desconto no Mercado Livre; veja as ofertas
Ofertas são da loja oficial da Apple dentro do marketplace e contam com entrega Full e frete grátis
Azul (AZUL4) dá sinal verde para aporte de American e United, enquanto balanço do 3T25 mostra prejuízo mais de 1100% maior
Em meio ao que equivale a uma recuperação judicial nos EUA, a Azul dá sinal verde para acordo com as norte-americanas, enquanto balanço do terceiro trimestre mostra prejuízo ajustado de R$ 1,5 bilhão
BHP é considerada culpada por desastre em Mariana (MG); entenda por que a Vale (VALE3) precisará pagar parte dessa conta
A mineradora brasileira estima uma provisão adicional de aproximadamente US$ 500 milhões em suas demonstrações financeiras deste ano
11.11: Mercado Livre, Shopee, Amazon e KaBuM! reportam salto nas vendas
Plataformas tem pico de vendas e mostram que o 11.11 já faz parte do calendário promocional brasileiro
Na maratona dos bancos, só o Itaú chegou inteiro ao fim da temporada do 3T25 — veja quem ficou pelo caminho
A temporada de balanços mostrou uma disputa desigual entre os grandes bancos — com um campeão absoluto, dois competidores intermediários e um corredor em apuros
Log (LOGG3) avalia freio nos dividendos e pode reduzir percentual distribuído de 50% para 25%; ajuste estratégico ou erro de cálculo?
Desenvolvedora de galpões logísticos aderiu à “moda” de elevar payout de proventos, mas teve que voltar atrás apenas um ano depois; em entrevista ao SD, o CFO, Rafael Saliba, explica o porquê
Natura (NATU3) só deve se recuperar em 2026, e ainda assim com preço-alvo menor, diz BB-BI
A combinação de crédito caro, consumo enfraquecido e sinergias atrasadas mantém a empresa de cosméticos em compasso de espera na bolsa
