O que se sabe até agora sobre o acordo para a venda do Bahia para os donos do Manchester City
Plano do Grupo City para a SAF do Bahia é ambicioso e inclui a reinserção do Esquadrão de Aço entre as maiores potências do futebol brasileiro

O Esporte Clube Bahia já viveu dias de glória. Em 1959, conquistou a Taça Brasil de forma épica derrotando o Santos de Pelé em uma melhor de três confrontos. Em 1988, sob a batuta de Bobô, faturou o Campeonato Brasileiro em cima do Internacional de Porto Alegre.
E, no que depender do Grupo City, os dias de glória do “Bahêa” estão prestes a voltar. Os proprietários do Manchester City estão com tudo pronto para comprar a Sociedade Anônima de Futebol (SAF) do Bahia.
A informação foi divulgada em primeira mão pelo jornalista argentino César Luis Merlo, da TyC Sports.
A única pendência para que o que já está no papel seja colocado em prática é a cisão do departamento de futebol do restante do clube e sua conversão em SAF.
A proposta do Grupo City será apresentada ao conselho deliberativo do tricolor baiano na noite desta sexta-feira, a partir das 19h, conforme convocação formalizada pela direção do clube no fim da tarde da última terça-feira.
A conversão do Bahia em SAF
Como aconteceu com Cruzeiro, Botafogo-RJ e Vasco da Gama, a discussão desperta argumentos apaixonados. A favor e contra.
A expectativa, entretanto, é de que o fato de já existir um comprador com aporte engatilhado pese em favor da aprovação da conversão do Bahia na quarta SAF a receber um investidor no Brasil.
Os rumores sobre o acordo com o Grupo City, controlado por um fundo de investimentos de propriedade de membros da família real de Abu Dhabi, circulam há meses.
Mas a revelação de que o acerto está prestes a ser colocado em prática ocorre em um momento decisivo para o Bahia em 2022.
A oito rodadas do fim da Série B do Campeonato Brasileiro, o tricolor baiano encontra-se no G-4 da competição, tem seis pontos a mais que o quinto colocado e grandes chances de retornar à Série A em 2023.
E se o Bahia não subir?
De acordo com veículos especializados no universo esportivo, o acordo será mantido mesmo que o Bahia não consiga o acesso.
O único risco à formalização do pacto neste momento seria uma eventual rejeição da conversão em SAF pelos conselheiros do clube.
Ainda não se sabe ao certo quando o tema será levado a votação pelo conselho. Mas a formalização da proposta do Grupo City é um passo fundamental para que os conselheiros se mobilizem.
Plano do Grupo City para o Bahia é ambicioso
O Grupo City tem argumentos sólidos em favor da aceitação do acordo pelo conselho deliberativo.
Segundo o site City Xtra, que acompanha as movimentações do conglomerado ao redor do mundo, os planos para o Bahia são para lá de ambiciosos.
Para começar, o Bahia teria um status privilegiado dentro do grupo, que busca um clube de massa para seu portfólio.
A edição de 2022 da pesquisa Sport Track posiciona o Esporte Clube Bahia como o time de maior torcida da região Nordeste - e a 12ª maior do Brasil -, mobilizando seguramente mais de 3 milhões de torcedores.
Libertadores todo ano?
De acordo com pessoas inteiradas sobre os planos, a ideia é fazer do Bahia a segunda maior influência do Grupo City, atrás apenas do Manchester City.
Para tanto, o projeto consiste em inserir o Bahia no seleto grupo dos seis melhores times de futebol do Brasil. Tal transição duraria algo entre três e cinco anos.
Quem acompanha o universo esportivo sabe que nem sempre uma ideia ambiciosa é suficiente para que um clube obtenha resultados em campo.
Depende não apenas da execução propriamente dita, mas também dos adversários. E, naturalmente, os rivais não vão ficar em estado contemplativo, admirando o Bahia e seus reforços.
De qualquer modo, se o projeto tiver sucesso, isso significaria ver o Bahia na disputa constante por títulos nacionais, classificado para a Libertadores ano após ano.
Quanto o Grupo City pretende pagar pelo Bahia?
Os detalhes do acordo são mantidos em sigilo.
Acredita-se, porém, que o Grupo City ficará com 90% das ações da SAF, máximo permitido pela legislação brasileira. Os 10% restantes seguirão pertencendo ao Bahia.
Os valores, a duração e outros detalhes da proposta devem vir à tona na noite desta sexta-feira.
O Bahia vai mudar de nome?
Outra curiosidade de quem observa a movimentação refere-se ao nome do clube. Os times agraciados pelos investimentos do conglomerado costumam incorporar o City ao nome.
Nesse aspecto, os torcedores do Esquadrão de Aço podem ficar tranquilos. O tricolor não vai virar Salvador City nem nada do gênero. Vai continuar sendo Bahia.
A reportagem do Seu Dinheiro buscou contato com o Bahia em busca de informações adicionais, mas não obteve retorno.
O que a torcida do Esquadrão de Aço pode esperar do acordo
A julgar pelos resultados das parcerias do Grupo City ao redor do mundo, a torcida do Bahia tem motivos de sobra para criar expectativas elevadas.
A joia da coroa, obviamente, é o Manchester City.
Dos oito títulos do Campeonato Inglês ostentados pelo clube, seis foram conquistados depois da aquisição pelo Grupo City, sendo quatro deles nos últimos cinco anos.
Nos Estados Unidos, o jovem New York City FC conquistou a MLS Cup no ano passado.
Na Austrália, o Melbourne City é o atual campeão da A-League, o campeonato australiano de futebol.
Na Índia, o Mumbai City ganhou quase tudo o que viu pela frente na temporada 2020-21.
No Japão, o Yokohama F. Marinos voltou a disputar títulos depois da parceria com o Grupo City, mas sua participação no clube é minoritária.
No Uruguai, o novato Montevideo City Torque colecionou títulos de divisões de acesso até chegar à primeira divisão do campeonato nacional em 2020.
Por aqui, se o plano se concretizar, um eventual retorno do Bahia à Série A talvez marque apenas o começo de um novo período de glórias na história do clube.
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