Alerta vermelho: risco de ataques hacker é real e Mercado Livre (MELI34) está na lista de vítimas; ação de segurança cibernética pode subir 100% com casos assim; entenda
Crimes digitais contra empresas não param de crescer e um hacker pode atacar seus dados a qualquer momento; assim, empresas de proteção cibernética estão num ritmo agressivo de crescimento – e você pode lucrar com isso na Bolsa
Vou ser bem clara: não importa quem você seja, seus dados estão espalhados pela internet à mercê de qualquer hacker meia boca que resolva acessá-los.
Não estou falando de informações bobas que você posta nas redes sociais conscientemente, são informações importantes suas, como RG, CPF, endereço, dados bancários e assim por diante. Tudo isso está escondido na internet e, se você der azar, um hacker pode achar - inclusive em empresas de sua confiança. Até porque isso já aconteceu diversas vezes.
Vou citar o exemplo do Mercado Livre (MELI34). No começo de março, a empresa sofreu com um ataque cibernético sério e dados de aproximadamente 300 mil dos usuários foram acessados, se você faz compras por lá, é hora de checar se o seu não está na lista.
Sem paciência para ler até o final? Você pode assistir ao vídeo a seguir e consumir esse conteúdo em menos de 5 minutos. Aperte o play a seguir:
Continuando... Tem também o caso das Americanas (AMER3). Em fevereiro deste ano, a varejista sofreu um ataque cibernético que, embora não tenha havido confirmação de vazamento de dados, deixou o site fora do ar por dias.
A própria Microsoft (MSFT34), destaque global em tecnologia, virou vítima em março deste ano. O grupo hacker Lapsus$ ganhou acesso a alguns sistemas da empresa. E pasmem: de acordo com informações da Bloomberg, o suspeito por liderar o ataque é um jovem britânico de 16 anos. Você não leu errado.
Leia Também
E elas não estão sozinhas. Estamos falando de uma série de empresa vítimas de atentados no mundo vitual. Alguns casos que aconteceram em 2021 são: Porto Seguro, CVC, Lojas Renner e JBS.
“Parece que é coisa de filme, mas a maioria dos ataques hacker acontecem de formas simples. Se pensarmos nas empresas indo para o home office, por exemplo, o ataque pode acontecer via modem dos funcionários”, explica o analista de ações globais da Empiricus, Enzo Pacheco.
Assim, empresas que fazem a proteção digital de outras companhias contra hackers estão ganhando cada vez mais destaque no mercado e, consequentemente, na Bolsa. Elas, aliás, já chamam atenção de investidores e podem colocar um bom dinheiro no seu bolso. É sobre isso que vou falar agora:
Mercado de segurança cibernética tende a subir 20% ao ano - e isso pode valorizar as ações
Na visão do analista, João Piccioni, a segurança cibernética será uma preocupação cada vez maior das empresas daqui para frente e os investimentos na área devem crescer. “As companhias vão se preocupar mais com a continuidade do negócio e isso envolve ter um plano para agir com rapidez em eventos desse tipo”, explica.
De acordo com Piccioni, o mercado tem tudo para continuar crescendo com força nos próximos anos. O analista aponta que as projeções estimam um crescimento anual de 20% para o mercado de segurança cibernética ao redor do mundo e isso pode implicar na valorização ainda maior de empresas do setor, tornando-se um bom investimento para o longo prazo.
O próprio Google já está de olho nisso. A segunda maior aquisição da história do Google é uma empresa de segurança em nuvem chamada Mandiant, por US$ 5,4 bilhões, Isso mostra que a gigante de tecnologia está disposta a investir pesado na proteção dos seus dados.
No ano, a Mandiant (MNDT, na Nasdaq) já sobe 30%. Mas não é ela que tem o maior potencial de entregar lucros para os investidores, na visão dos analistas de investimentos globais João Piccioni, Enzo Pacheco e Richard Camargo.
Segundo o trio de especialistas, o destaque hoje com um potencial forte de crescimento é a CrowdStrike (C2RW34, na B3, ou CRWD, na Nasdaq).
Mas por que a CrowdStrike pode ser um bom investimento na área de proteção a ataques cibernéticos?
Segundo João Piccioni, “trata-se de uma companhia capaz de ir além dos modismos e de fato utilizar tecnologias - como inteligência artificial e machine learning - para proteger as informações das pessoas.”
A empresa usa a plataforma Falcon, que funciona com dois pilares: coleta de informações sobre o uso de sistemas e compilando as ameaças para correlacionar dados enviados pelos usuários. O objetivo é juntar o maior número possível de informações sobre os ataques na internet.
Tudo isso acontece em tempo real enquanto o algoritmo da Falcon passa a buscar padrões, vulnerabilidades e cria mecanismos de defesa por meio de inteligência artificial.
Para você ter uma noção, mais de um trilhão de sinais são enviados para a base diariamente. Além disso, a lógica do sistema cria um mecanismo de feedback. Ou seja, quando uma nova vulnerabilidade é descoberta no dispositivo de um usuário, todos os demais clientes ficam sabendo.
O modelo de negócios da empresa é bastante simples, afirmam os analistas: é uma mistura de quantos clientes usam o Falcon, quantos módulos eles utilizam e o valor do serviço. “Fusões e aquisições podem, naturalmente, adicionar ainda mais módulos ao leque de opções”, explicam Piccioni e Pacheco em relatório.
Ainda de acordo com os analistas, é importante destacar que o número de clientes da empresa está crescendo exponencialmente.
Segundo projeções da equipe de investimentos globais da Empiricus, a CrowdStrike tem potencial para ultrapassar a linha dos 90 mil clientes nos próximos anos.
A projeção é de um crescimento relevante na base de clientes, estabilidade no valor de módulos e diluição adicional para cobrir despesas com remuneração de ações para executivos.
, observando a modelagem financeira do negócio, os analistas enxergam um potencial de alta de 100% para as ações da Crowdstrike no longo prazo.
Os riscos…
É importante destacar que a companhia é um grande nome da cibersegurança e, para analistas, é reconhecida como a vencedora do ramo no longo prazo. Sendo assim, as ações são caras.
“No pico da euforia vimos as ações sendo negociadas a impressionantes múltiplos de 47 vezes as vendas estimadas para os próximos 12 meses”, apontam.
Se você está pensando em investir, é importante ponderar os riscos: grande competição no setor e risco do modelo de negócios (a empresa pode falhar uma série de vezes e ocasionar vazamento de dados) são os principais.
Além disso, as big techs - como Microsoft e Alphabet (Google) - já contam com investimentos em cibersegurança.
Mas não para por aí: 2 ETFs para se expor ao mercado de cibersegurança
Antes de começar a falar sobre os dois ETFs para quem deseja se expor ao mercado de segurança cibernética é preciso deixar uma coisa clara: isso não é uma recomendação, são apenas insights de investimentos que existem nesse mercado.
O primeiro é o ETF iShares Cybersecurity and Tech (IHAK), que teve uma valorização de 60% nos últimos três anos na Bolsa de Nova York.
As empresas globais que compõem esse ETF oferecem serviços e produtos de segurança cibernética para companhias da área financeira, de comunicação, TI, manufatura e principalmente órgãos governamentais e de defesa.
O ETF investe em mais de 40 empresas do setor , dentre elas a Fortinet, Palo Alto Networks,. O fundo foi listado pela primeira vez em junho de 2019.
Já outro ETF que permite que investidores se exponham a esse mercado que não para de crescer é o Simplify Volt Cloud and Cybersecurity Disruption, cujo ticker na bolsa de Nova York é VCLO.
Ele foca em empresas que os gestores acreditam estar entre os nomes mais revolucionários do setor de nuvem e cibersegurança do mundo.
O mais curioso desse ETF é que ele se expõe a opções de compra de ações, que nada mais são que contratos onde se negocia o direito de comprar ou vender um lote de ações por um preço fixado por certo período.
O VCLO começou a ser negociado em dezembro de 2020. Ele ainda não se valorizou muito, teve uma alta de só 3% nesse período, mas conta com empresas promissoras na visão dos gestores da Asset responsável pelo ETF. Algumas dessas empresas são a própria Crowdstrike, CloudFlare, Datadog e a já bem conhecida Microsoft.
O recado da Petrobras (PETR4) para os acionistas: “Provavelmente não teremos dividendos extraordinários entre 2026 e 2030”
Segundo o diretor financeiro da companhia, Fernando Melgarejo, é preciso cumprir o pré-requisito de fluxo de caixa operacional robusto, capaz de deixar a dívida neutra, para a distribuição de proventos adicionais
A ação do Assaí virou um risco? ASAI3 cai mais de 6% com a chegada dos irmãos Muffato; saiba o que fazer com o papel agora
Na quinta-feira (27), companhia informou que fundos controlados pelos irmãos Muffato adquiriram uma posição acionária de 10,3%
Anvisa manda recolher lotes de sabão líquido famoso por contaminação; veja quais são e o que fazer
Medida da Anvisa vale para lotes específicos e inclui a suspensão de venda e uso; produto capilar de outra marca também é retirado do mercado
O “bom problema” de R$ 40 bilhões da Axia Energia (AXIA3) — e como isso pode chegar ao bolso dos acionistas
A Axia Energia quer usar parte de seus R$ 39,9 bilhões em reservas e se preparar para a nova tributação de dividendos; entenda
Petrobras (PETR3) cai na bolsa depois de divulgar novo plano para o futuro; o que abalou os investidores?
Novo plano da Petrobras reduz capex para US$ 109 bi, eleva previsão de produção e projeta dividendos de até US$ 50 bi — mas ações caem com frustração do mercado sobre cortes no curto prazo
Stranger Things vira máquina de consumo: o que o recorde de parcerias da Netflix no Brasil revela sobre marcas e comportamento do consumidor
Stranger Things da Netflix parece um evento global que revela como marcas disputam a atenção do consumidor; entenda
Ordinários sim, extraordinários não: Petrobras (PETR4) prevê dividendos de até US$ 50 bilhões e investimento de US$ 109 bilhões em 5 anos
A estatal destinou US$ 78 bilhões para Exploração e Produção (E&P), valor US$ 1 bilhão superior ao do plano vigente (2025-2029); o segmento é considerado crucial para a petroleira
Vale (VALE3) e Itaú (ITUB4) pagarão dividendos e JCP bilionários aos acionistas; confira prazos e quem pode receber
O banco pagará um total de R$ 23,4 bilhões em proventos aos acionistas; enquanto a mineradora distribui R$ 3,58 por ação
Embraer (EMBJ3) pede truco: brasileira diz que pode rever investimentos nos EUA se Trump não zerar tarifas
A companhia havia anunciado em outubro um investimento de R$ 376 milhões no Texas — montante que faz parte dos US$ 500 milhões previstos para os próximos cinco anos e revelados em setembro
A Rede D’Or (RDOR3) pode mais: Itaú BBA projeta potencial de valorização de mais de 20% para as ações
O preço-alvo passou de R$ 51 para R$ 58 ao final de 2026; saiba o que o banco vê no caminho da empresa do setor de saúde
Para virar a página e deixar escândalos para trás, Reag Investimentos muda de nome e de ticker na B3
A reestruturação busca afastar a imagem da marca, que é considerada uma das maiores gestoras do país, das polêmicas recentes e dos holofotes do mercado
BRB ganha novo presidente: Banco Central aprova Nelson Souza para o cargo; ações chegam a subir mais de 7%
O então presidente do banco, Paulo Henrique Costa, foi afastado pela Justiça Federal em meio a investigações da Operação Compliance Zero
Raízen (RAIZ4) perde grau de investimento e é rebaixada para Ba1 pela Moody’s — e mais cortes podem vir por aí
A agência de classificação de risco avaliou que o atual nível da dívida da Raízen impõe restrições significativas ao negócio e compromete a geração de caixa
Dividendos robustos e corte de custos: o futuro da Allos (ALOS3) na visão do BTG Pactual
Em relatório, o banco destacou que a companhia tem adotado cautela ao considerar novos investimentos, na busca por manter a alavancagem sob controle
Mercado torce o nariz para Casas Bahia (BHIA3): ações derretem mais de 20% com aumento de capital e reperfilamento de dívidas
Apesar da forte queda das ações – que aconteceu com os investidores de olho em uma diluição das posições –, os analistas consideraram os anúncios positivos
Oncoclínicas (ONCO3): grupo de acionistas quer destituir conselho; entenda
O pedido foi apresentado por três fundos geridos pela Latache — Latache IV, Nova Almeida e Latache MHF I — que, juntos, representam cerca de 14,6% do capital social da companhia
Por que o Itaú BBA acredita que a JBS (JBSS32) ainda pode mais? Banco elevou o preço-alvo e vê alta de 36% mesmo com incertezas no horizonte
Para os analistas Gustavo Troyano, Bruno Tomazetto e Ryu Matsuyama, a tese de investimento permanece praticamente inalterada e o processo de listagem nos EUA segue como um potencial catalisador
Black Friday 99Pay e PicPay: R$ 70 milhões em recompensas, até 250% do CDI e descontos de até 60%; veja quem entrega mais vantagens ao consumidor
Apps oferecem recompensas, viagens com cashback, cupons de até R$ 8 mil e descontos de 60% na temporada de descontos
Uma pechincha na bolsa? Bradesco BBI reitera compra de small cap e calcula ganho de 167%
O banco reiterou recomendação de compra para a companhia, que atua no segmento de logística, e definiu preço-alvo de R$ 15,00
Embraer (EMBJ3) recebe R$ 1 bilhão do BNDES para aumentar exportações de jatos comerciais
Financiamento fortalece a expansão da fabricante, que prevê aumento nas entregas e vive fase de demanda recorde
