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Larissa Vitória

Larissa Vitória

É repórter do Seu Dinheiro. Formada em jornalismo na Universidade de São Paulo (ECA-USP), já passou pelo portal SpaceMoney e pelo departamento de imprensa do Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT).

UP NA CONEXÃO MÓVEL

5G chega a São Paulo hoje e pode multiplicar receitas de Tim, Vivo e Claro — saiba o que esperar da tecnologia

As companhias do setor de telecomunicações têm muito a ganhar com a entrada do coração financeiro do país na lista de cidades com a tecnologia

Larissa Vitória
Larissa Vitória
4 de agosto de 2022
7:01 - atualizado às 13:08
5G, Tim , Vivo
Imagem: Shutterstock

A chegada da quinta geração de internet marcará o início de uma nova era para a conexão móvel no Brasil. E mais um passo rumo a esse ciclo será dado nesta quinta-feira (4), com a ativação do sinal 5G na cidade de São Paulo.

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A gigante paulista será a quinta capital brasileira a receber a tecnologia — Brasília, Belo Horizonte, João Pessoa e Porto Alegre foram as pioneiras. E as companhias do setor de telecomunicações têm muito a ganhar com a entrada do coração financeiro do país na lista.

Isso porque, enquanto o 4G melhorou a vida dos usuários comuns, o 5G terá um impacto ainda maior para as empresas. É o que diz Flavio Conde, analista de ações da Levante Investimentos.

A tecnologia promete uma velocidade até 100 vezes maior que a geração anterior e trará vantagens como:

  • conexão de centenas dispositivos em uma única rede com estabilidade de sinal;
  • alta velocidade de transmissão de dados;
  • e uma experiência de uso sem atraso entre o envio e o recebimento de comandos via internet.

“O 5G vai fazer com que as empresas, principalmente, usem muito mais o móvel para comunicação com fornecedores, parceiros e clientes. Com isso, a receita que Tim, Vivo e Claro têm com usos corporativos pode se multiplicar, nas minhas contas, de três a cinco vezes”, afirma Conde.

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As três maiores empresas de telecomunicações do país ficaram com o “filé mignon” dos lotes da “faixa nobre” do 5G no leilão da tecnologia, realizado em novembro do ano passado.

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Esse salto ainda não está precificado nas três ações, de acordo com o analista. “A telefonia móvel vai entrar em uma nova fase e essas empresas, que estavam com o faturamento praticamente estável, poderão crescer entre 20% e 25% ao ano nos próximos três anos”, afirma.

A contrapartida desse potencial aumento na receita é o volume de investimentos necessário para colocar o 5G de pé. A empresa vitoriosa será aquela que conseguir entregar um bom serviço sem perder de vista a rentabilidade para o acionista.

No acumulado deste ano, as ações da TIM (TIMS3) registram queda de 3,25%, e as da Telefônica/Vivo (VIVT3) recuam um pouco mais, 6,71%. A Claro tem capital aberto, mas não possui papéis negociados na bolsa brasileira.

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Lembrando que as três teles tiraram um concorrente da jogada quando compraram juntas as operações de telefonia móvel da Oi (OIBR3). 

Chegada antecipada

A chegada do 5G (e todas as suas vantagens) a São Paulo estava prevista para ocorrer apenas no final de setembro. A antecipação ocorreu porque o número de pedidos para instalação de antenas foi o triplo do esperado.

Segundo as regras do edital que regula a implementação da tecnologia, seriam necessárias, no mínimo, 462 estações na primeira fase. O cálculo considera uma antena de 5G para cada 100 mil habitantes das capitais brasileiras.

Até a última terça-feira (02), porém, a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) recebeu 1,37 mil pedidos de licenciamento para a faixa de 3,5 GHz — que permite conexões rápidas em longo alcance.

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Com isso, o Grupo de Acompanhamento da Implantação das Soluções para os Problemas de Interferência (Gaispi), ligado ao órgão, liberou a ativação do sinal.

Veja também — Na pressa por encerrar recuperação, Oi (OIBR3) recebe proposta de R$ 1,6 bi por operação fixa

5G para poucos

Contudo, mesmo com a quantidade de antenas acima do previsto, a cobertura do sinal 5G deve atingir, por enquanto, apenas 25% da área urbana da cidade.

Segundo informações da Anatel, os locais com maior concentração de equipamentos são o Centro Histórico, a região da Avenida Paulista e o Itaim Bibi.

Outras partes da capital paulista, como os bairros da Aclimação, Mooca e Brás, devem contar com um sinal mais limitado.

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A ampliação da cobertura 5G na faixa de 3,5 GHz em São Paulo e outras capitais está prevista para ser concluída em julho de 2025. Já para outros municípios o prazo é ainda maior, até 2029.

Empresas testam novos usos para o 5G

Conforme explicamos no início, uma das novidades do 5G é a ampliação do uso da conexão móvel nas empresas. E diversas companhias já têm implementado projetos para testar as possibilidades abertas pela tecnologia.

A Gerdau é uma delas. Em parceria com a Embratel, a siderúrgica constrói uma rede 5G privativa nos 8,3 milhões de metros quadrados de uma de suas plantas industriais em Ouro Branco, Minas Gerais.

O sinal, que é fornecido pela Claro, permitirá o investimento em equipamentos inteligentes, incluindo veículos que podem ser operados à distância e câmeras de monitoramento que detectam problemas de segurança e interrompem automaticamente a operação industrial.

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Por enquanto, a rede ainda opera sob conexão 4G. Mas o previsto é que, na terceira e última fase do projeto, o 5G entre em ação e permita que a Gerdau obtenha uma velocidade de 4,8 gigabits por segundo (Gbps), contra os 256 (megabits por segundo) Mbps alcançados na primeira etapa.

Além da produtora de aço, a Huawei também já utiliza a tecnologia em uma fábrica em Jundiaí, cidade localizada a 57 quilômetros da capital paulista.

Em parceria com a Vivo, a fabricante chinesa substituiu estruturas físicas de cabeamento por 14 antenas 5G em uma área de 30 mil metros quadrados.

Uma das vantagens obtidas com a nova conexão também é o uso de câmera com inteligência artificial. Os equipamentos detectam, em tempo real, defeitos na linha de montagem e funcionários sem equipamentos de proteção, por exemplo.

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A Huawei também testa o uso de óculos de realidade aumentada, que facilitam a manutenção de equipamentos.

*Com informações da Agência Brasil e Estadão Conteúdo

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