🔴 ONDE INVESTIR EM OUTUBRO? MELHORES AÇÕES, FIIS E DIVIDENDOS – CONFIRA AQUI

Julia Wiltgen

Julia Wiltgen

Jornalista formada pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) com pós-graduação em Finanças Corporativas e Investment Banking pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Trabalhou com produção de reportagem na TV Globo e foi editora de finanças pessoais de Exame.com, na Editora Abril. Hoje é editora-chefe do Seu Dinheiro.

Balanço do mês

Ibovespa e títulos atrelados à inflação são os melhores investimentos de março; dólar, ouro e bitcoin são os piores. Veja o ranking completo

Fluxo estrangeiro puxou o Ibovespa e derrubou o dólar, enquanto queda nos juros futuros e na pressão inflacionária impulsionou NTN-Bs

Julia Wiltgen
Julia Wiltgen
31 de março de 2022
21:15 - atualizado às 9:08
Pódio pintado com as cores do bronze, prata e ouro e com três coroas de louro
Imagem: Shutterstock

Recuperando terreno na reta final do mês, os títulos públicos atrelados à inflação (Tesouro IPCA+ ou NTN-B), notadamente os de longo prazo, tiveram alguns dos melhores desempenhos de março.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Dividindo o pódio com os papéis do Tesouro Direto, como já esperado, a bolsa brasileira ocupa o segundo lugar no ranking dos melhores investimentos do mês, terminando o período com uma alta de 6,06%, aos 119.999 pontos. É... bateu na trave!

No ano, o Ibovespa acumula ganhos de quase 15%, sagrando-se, até agora, como o investimento mais rentável de 2022. O mesmo não pode ser dito dos títulos atrelados à inflação, porém, que vinham sofrendo fortes desvalorizações já há algum tempo.

Na ponta oposta do ranking, os únicos ativos que terminaram o mês de março com desempenho negativo foram o bitcoin, o ouro e o dólar. A moeda americana, que caiu quase 8% no mês e acumula perda de cerca de 15% no ano, terminou março a R$ 4,74, na cotação à vista, e R$ 4,76, na cotação PTAX, do Banco Central.

Em todos esses casos, porém, foi o fortalecimento da moeda brasileira ante o dólar que levou ao mau desempenho dos ativos em real. Em dólares, o bitcoin teve ganho de 2,63% em março, e o ouro ficou de lado. Já a moeda americana se valorizou levemente ante outras moedas fortes.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Veja a seguir os melhores e piores investimentos do mês de março:

Leia Também

Os melhores investimentos de março

InvestimentoRentabilidade no mêsRentabilidade no ano
Tesouro IPCA+ 20456,78%-5,22%
Ibovespa6,06%14,48%
Tesouro IPCA+ 20354,58%-1,38%
Tesouro IPCA+ com Juros Semestrais 20404,00%0,44%
Tesouro IPCA+ com Juros Semestrais 20323,60%-
Tesouro IPCA+ com Juros Semestrais 20553,06%-0,84%
Índice de Debêntures Anbima - IPCA (IDA - IPCA)*3,02%3,26%
Tesouro IPCA+ 20262,93%3,18%
Índice de Debêntures Anbima Geral (IDA - Geral)*1,91%3,07%
IFIX1,42%-0,88%
Tesouro Selic 20250,90%2,68%
CDI*0,84%2,38%
Tesouro Selic 20270,73%2,83%
Tesouro Prefixado 20250,56%0,37%
Poupança antiga**0,50%1,69%
Poupança nova**0,50%1,69%
Tesouro Prefixado 20290,49%-
Tesouro Prefixado com Juros Semestrais 20330,46%-
Bitcoin-3,21%-16,16%
Ouro-4,89%-11,52%
Dólar à vista-7,65%-14,61%
Dólar PTAX-7,80%-15,09%
(*) Até dia 30/03. (**) Poupança com aniversário no dia 28.
Todos os desempenhos estão cotados em real. A rentabilidade dos títulos públicos considera o preço de compra na manhã da data inicial e o preço de venda na manhã da data final, conforme cálculo do Tesouro Direto.
Fontes: Banco Central, Anbima, Tesouro Direto, Broadcast e Coinbase, Inc..

Alívio nos juros futuros impulsiona Tesouro IPCA+

Com os juros futuros pressionados pela escalada da Selic, a perspectiva de aperto monetário nos Estados Unidos e depois pelo início da guerra na Ucrânia - que pressiona a inflação mundial e levou o mercado a esperar aumentos de juros ainda mais fortes pelos bancos centrais -, os títulos públicos atrelados à inflação e prefixados vinham apresentando desempenhos ruins, com queda nos seus preços de mercado.

Ao mesmo tempo, as taxas pagas por esses papéis aumentavam cada vez mais. No caso dos Tesouro IPCA+, beiraram os 6% ao ano mais inflação, em alguns vencimentos. Afinal, a alta dos juros futuros derruba os preços desses títulos, mas aumenta a rentabilidade paga pelas novas aplicações.

Na reta final de março, no entanto, os juros futuros mais longos passaram por um certo alívio com a queda do dólar no mercado internacional e a consequente redução das perspectivas inflacionárias.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

O barril do tipo Brent ainda terminou o mês em alta, tendo saído da faixa dos US$ 100 para US$ 105 nesta quinta-feira (31). Porém, no pior momento do mês, em 23 de março, a cotação chegou a bater mais de US$ 120.

Apenas hoje, o recuo do preço da commodity foi de 6%, depois que os Estados Unidos anunciaram que vão utilizar suas reservas especiais para tentar conter os preços dos combustíveis.

A redução na perspectiva de inflação reduziu também a estimativa de aperto monetário por parte dos bancos centrais, derrubando os juros futuros.

Além disso, recentemente o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, sinalizou que a Selic só deve enfrentar mais uma alta de 1 ponto percentual, terminando seu ciclo de alta em 12,75%. Ou seja, a escalada dos juros parece mesmo estar chegando ao fim.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Ao mesmo tempo que agora a estimativa do mercado não é mais de um completo descontrole inflacionário, os preços ainda devem sim ficar pressionados por um bom tempo, mantendo os índices de preços elevados.

Assim, vimos os títulos que oferecem proteção contra a inflação valorizarem mais do que os prefixados, alternativas que se beneficiam mais de um cenário de inflação e juros futuros em queda.

Papéis mais longos, como é o caso das NTN-Bs que aparecem no topo do ranking, também são mais voláteis, subindo mais em momentos positivos, mas também recuando mais forte em momentos negativos.

No entanto, na maioria dos vencimentos oferecidos hoje no Tesouro Direto, as fortes altas de março ainda não foram suficientes para reverter o desempenho negativo no acumulado do ano.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Lembre-se, contudo, que os prejuízos com títulos públicos só são realizados se o investidor vender o papel antes do vencimento em um mau momento de mercado. Caso fique com ele até o fim do prazo, o investidor recebe exatamente a rentabilidade contratada na hora da compra.

Assim, tanto quem comprou esses títulos no começo do ano quanto quem comprar agora, ainda receberá, no vencimento, remunerações bastante elevadas. Veja quanto estão pagando os títulos públicos negociados no Tesouro Direto atualmente.

Fluxo estrangeiro segue impulsionando o Ibovespa e derrubando o dólar

Ainda que as cotações do petróleo tenham visto certo alívio no fim do mês e apesar dos temores em relação à atividade econômica da China, que ainda se debate com medidas de restrição contra o coronavírus, o fluxo de recursos estrangeiros para a bolsa brasileira continuou positivo em março, totalizando ingresso líquido de R$ 27 bilhões no mês. No ano, a entrada líquida de dinheiro gringo na B3 já chega a R$ 86,6 bilhões.

Atualização: no dia 1º de abril de 2022, a B3 informou que havia um erro na sua base de dados, e que o ingresso líquido de recursos estrangeiros na bolsa brasileira no ano até o fim de março na verdade totalizava R$ 64,1 bilhões. Leia mais detalhes a respeito aqui.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Os gringos que querem investir em mercados emergentes buscam economias com grande exposição a commodities, dada a pressão inflacionária mundial, ambiente que tende a ser positivo para as matérias-primas. Assim, encontram no Brasil, atualmente o mais estável e barato dos grandes emergentes, um mercado atrativo.

Embora as ações de algumas petroleiras do Ibovespa, como Petrobras e PetroRio, tenham visto desvalorizações em março, a maioria das grandes produtoras de commodities - e a maior parte das ações do índice em geral - terminaram o mês no azul. Em verdade, apenas 17 das 92 ações do índice tiveram desempenho negativo em março.

Em adição à questão das commodities, a perspectiva de término do ciclo de alta de juros em breve, ainda que a Selic permaneça elevada por algum tempo, traz maior previsibilidade aos investidores e também favorece os ativos de risco.

O ingresso de recursos estrangeiros na bolsa é um dos responsáveis pela valorização do real ante o dólar, mas não só. A disparada recente da taxa Selic, enquanto o banco central americano mantém seu ritmo controlado de aperto monetário, aumentou fortemente o diferencial entre os juros dos dois países, o que torna os títulos públicos brasileiros bastante atrativos para os investidores estrangeiros que querem ganhos rápidos em mercados de taxas altas.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Veja a seguir as maiores altas e maiores quedas do Ibovespa em março:

Melhores desempenhos do Ibovespa

EmpresaAçãoVariação
SulAméricaSULA1138,58%
CVCCVCB332,99%
CognaCOGN325,66%
QualicorpQUAL324,81%
3R PetroleumRRRP323,52%
JHSFJHSF322,72%
GerdauGGBR421,64%
AssaíASAI320,80%
CemigCMIG420,65%
RumoRAIL320,52%
Fonte: B3/Broadcast

Piores desempenhos do Ibovespa

EmpresaAçãoVariação
EmbraerEMBR3-14,60%
BraskemBRKM5-7,40%
PetroRioPRIO3-7,36%
FleuryFLRY3-6,45%
AzulAZUL4-5,58%
UsiminasUSIM5-4,83%
MarfrigMRFG3-3,88%
UltraparUGPA3-3,08%
Petrobras ONPETR3-2,78%
HapvidaHAPV3-2,56%
Fonte: B3/Broadcast

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

COMPARTILHAR

Whatsapp Linkedin Telegram
REAÇÃO AO RESULTADO

Santander Brasil (SANB11) bate expectativa de lucro e rentabilidade, mas analistas ainda tecem críticas ao balanço do 3T25. O que desagradou o mercado?

29 de outubro de 2025 - 10:38

Resultado surpreendeu, mas mercado ainda vê preocupações no horizonte. É hora de comprar as ações SANB11?

NA GANGORRA

Ouro tomba depois de máxima, mas ainda não é hora de vender tudo: preço pode voltar a subir

29 de outubro de 2025 - 6:05

Bancos centrais globais devem continuar comprando ouro para se descolar do dólar, diz estudo; analistas comentam as melhores formas de investir no metal

FECHAMENTO DOS MERCADOS

IA nas bolsas: S&P 500 cruza a marca de 6.900 pontos pela 1ª vez e leva o Ibovespa ao recorde; dólar cai a R$ 5,3597

28 de outubro de 2025 - 17:25

Os ganhos em Nova York foram liderados pela Nvidia, que subiu 4,98% e atingiu uma nova máxima. Por aqui, MBRF e Vale ajudaram o Ibovespa a sustentar a alta.

GIGANTE LOGÍSTICO

‘Pacman dos FIIs’ ataca novamente: GGRC11 abocanha novo imóvel e encerra a maior emissão de cotas da história do fundo

28 de outubro de 2025 - 11:23

Com a aquisição, o fundo imobiliário ultrapassa R$ 2 bilhões em patrimônio líquido e consolida-se entre os maiores fundos logísticos do país, com mais de 200 mil cotistas

OS QUERIDINHOS DOS GRINGOS

Itaú (ITUB4), BTG (BPAC11) e Nubank (ROXO34) são os bancos brasileiros favoritos dos investidores europeus, que veem vida ‘para além da eleição’

27 de outubro de 2025 - 18:43

Risco eleitoral não pesa tanto para os gringos quanto para os investidores locais; estrangeiros mantêm ‘otimismo cauteloso’ em relação a ativos da América Latina

AINDA HÁ ESPAÇO NA FESTA?

Gestor rebate alerta de bolha em IA: “valuation inflado é termo para quem quer ganhar discussão, não dinheiro”

27 de outubro de 2025 - 15:52

Durante o Summit 2025 da Bloomberg Linea, Sylvio Castro, head de Global Solutions no Itaú, contou por que ele não acredita que haja uma bolha se formando no mercado de Inteligência Artificial

BALANÇO SEMANAL

Vamos (VAMO3) lidera os ganhos do Ibovespa, enquanto Fleury (FLRY3) fica na lanterna; veja as maiores altas e quedas da semana

25 de outubro de 2025 - 16:11

Com a ajuda dos dados de inflação, o principal índice da B3 encerrou a segunda semana seguida no azul, acumulando alta de 1,93%

DE OLHO NO GRINGO

Ibovespa na China: Itaú Asset e gestora chinesa obtêm aprovação para negociar o ETF BOVV11 na bolsa de Xangai

24 de outubro de 2025 - 19:15

Parceria faz parte do programa ETF Connect, que prevê cooperação entre a B3 e as bolsas chinesas, com apoio do Ministério da Fazenda e da CVM

DEMOGRAFIA VIRANDO DINHEIRO

Envelhecimento da população da América Latina gera oportunidades na bolsa — Santander aponta empresas vencedoras e quem perde nessa

24 de outubro de 2025 - 18:56

Nova demografia tem potencial de impulsionar empresas de saúde, varejo e imóveis, mas pressiona contas públicas e produtividade

ESQUECERAM DE MIM?

Ainda vale a pena investir nos FoFs? BB-BI avalia as teses de seis Fundos de Fundos no IFIX e responde

24 de outubro de 2025 - 15:02

Em meio ao esquecimento do segmento, o analista do BB-BI avalia as teses de seis Fundos de Fundos que possuem uma perspectiva positiva

MERCADOS HOJE

Bolsas renovam recordes em Nova York, Ibovespa vai aos 147 mil pontos e dólar perde força — o motivo é a inflação aqui e lá fora. Mas e os juros?

24 de outubro de 2025 - 12:39

O IPCA-15 de outubro no Brasil e o CPI de setembro nos EUA deram confiança aos investidores de que a taxa de juros deve cair — mais rápido lá fora do que aqui

VEJA DETALHES

Com novo inquilino no pedaço, fundo imobiliário RBVA11 promete mais renda e menos vacância aos cotistas

23 de outubro de 2025 - 13:40

O fundo imobiliário RBVA11, da Rio Bravo, fechou contrato de locação com a Fan Foods para um restaurante temático na Avenida Paulista, em São Paulo, reduzindo a vacância e ampliando a diversificação do portfólio

FII EXPERIENCE 2025

Fiagro multiestratégia e FoFs de infraestrutura: as inovações no horizonte dos dois setores segundo a Suno Asset e a Sparta

23 de outubro de 2025 - 11:00

Gestores ainda fazem um alerta para um erro comum dos investidores de fundos imobiliários que queiram alocar recursos em Fiagros e FI-Infras

FII EXPERIENCE 2025

FIIs atrelados ao CDI: de patinho feio à estrela da noite — mas fundos de papel ainda não decolam, segundo gestor da Fator

23 de outubro de 2025 - 7:02

Em geral, o ciclo de alta dos juros tende a impulsionar os fundos imobiliários de papel. Mas o voo não aconteceu, e isso tem tudo a ver com os últimos eventos de crédito do mercado

HORA DE VENDER

JP Morgan rebaixa Fleury (FLRY3) de compra para venda por desinteresse da Rede D’Or, e ações têm maior queda do Ibovespa

22 de outubro de 2025 - 17:31

Corte de recomendação leva os papéis da rede de laboratórios a amargar uma das maiores quedas do Ibovespa nesta quarta (22)

FII EXPERIENCE 2025

“Não é voo de galinha”: FIIs de shoppings brilham, e ainda há espaço para mais ganhos, segundo gestor da Vinci Partners

22 de outubro de 2025 - 16:55

Rafael Teixeira, gestor da Vinci Partners, avalia que o crescimento do setor é sólido, mas os spreads estão maiores do que deveriam

CHEGOU AO TOPO?

Ouro cai mais de 5% com correção de preço e tem maior tombo em 12 anos — Citi zera posição no metal precioso

21 de outubro de 2025 - 18:30

É a pior queda diária desde 2013, em um movimento influenciado pelo dólar mais forte e perspectiva de inflação menor nos EUA

VAMOS...PULAR!

Por que o mercado ficou tão feliz com a prévia da Vamos (VAMO3) — ação chegou a subir 10%

21 de outubro de 2025 - 15:04

Após divulgar resultados operacionais fortes e reforçar o guidance para 2025, os papéis disparam na B3 com investidores embalados pelo ritmo de crescimento da locadora de caminhões e máquinas

MUDANÇAS NO ALTO ESCALÃO

Brava Energia (BRAV3) enxuga diretoria em meio a reestruturação interna e ações têm a maior queda do Ibovespa

21 de outubro de 2025 - 12:10

Companhia simplifica estrutura, une áreas estratégicas e passa por mudanças no alto escalão enquanto lida com interdição da ANP

BOLSA DOURADA

Inspirada pela corrida pelo ouro, B3 lança Índice Futuro de Ouro (IFGOLD B3), 12° novo indicador do ano

21 de outubro de 2025 - 9:03

Novo indicador reflete a crescente demanda pelo ouro, com cálculos diários baseados no valor de fechamento do contrato futuro negociado na B3

Menu

Usamos cookies para guardar estatísticas de visitas, personalizar anúncios e melhorar sua experiência de navegação. Ao continuar, você concorda com nossas políticas de cookies

Fechar