🔴 ONDE INVESTIR EM NOVEMBRO: AÇÕES, DIVIDENDOS, FIIS E CRIPTOMOEDAS – CONFIRA

Julia Wiltgen

Julia Wiltgen

Jornalista formada pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) com pós-graduação em Finanças Corporativas e Investment Banking pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Trabalhou com produção de reportagem na TV Globo e foi editora de finanças pessoais de Exame.com, na Editora Abril. Hoje é editora-chefe do Seu Dinheiro.

Balanço do mês

Ibovespa e títulos atrelados à inflação são os melhores investimentos de março; dólar, ouro e bitcoin são os piores. Veja o ranking completo

Fluxo estrangeiro puxou o Ibovespa e derrubou o dólar, enquanto queda nos juros futuros e na pressão inflacionária impulsionou NTN-Bs

Julia Wiltgen
Julia Wiltgen
31 de março de 2022
21:15 - atualizado às 9:08
Pódio pintado com as cores do bronze, prata e ouro e com três coroas de louro
Imagem: Shutterstock

Recuperando terreno na reta final do mês, os títulos públicos atrelados à inflação (Tesouro IPCA+ ou NTN-B), notadamente os de longo prazo, tiveram alguns dos melhores desempenhos de março.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Dividindo o pódio com os papéis do Tesouro Direto, como já esperado, a bolsa brasileira ocupa o segundo lugar no ranking dos melhores investimentos do mês, terminando o período com uma alta de 6,06%, aos 119.999 pontos. É... bateu na trave!

No ano, o Ibovespa acumula ganhos de quase 15%, sagrando-se, até agora, como o investimento mais rentável de 2022. O mesmo não pode ser dito dos títulos atrelados à inflação, porém, que vinham sofrendo fortes desvalorizações já há algum tempo.

Na ponta oposta do ranking, os únicos ativos que terminaram o mês de março com desempenho negativo foram o bitcoin, o ouro e o dólar. A moeda americana, que caiu quase 8% no mês e acumula perda de cerca de 15% no ano, terminou março a R$ 4,74, na cotação à vista, e R$ 4,76, na cotação PTAX, do Banco Central.

Em todos esses casos, porém, foi o fortalecimento da moeda brasileira ante o dólar que levou ao mau desempenho dos ativos em real. Em dólares, o bitcoin teve ganho de 2,63% em março, e o ouro ficou de lado. Já a moeda americana se valorizou levemente ante outras moedas fortes.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Veja a seguir os melhores e piores investimentos do mês de março:

Leia Também

Os melhores investimentos de março

InvestimentoRentabilidade no mêsRentabilidade no ano
Tesouro IPCA+ 20456,78%-5,22%
Ibovespa6,06%14,48%
Tesouro IPCA+ 20354,58%-1,38%
Tesouro IPCA+ com Juros Semestrais 20404,00%0,44%
Tesouro IPCA+ com Juros Semestrais 20323,60%-
Tesouro IPCA+ com Juros Semestrais 20553,06%-0,84%
Índice de Debêntures Anbima - IPCA (IDA - IPCA)*3,02%3,26%
Tesouro IPCA+ 20262,93%3,18%
Índice de Debêntures Anbima Geral (IDA - Geral)*1,91%3,07%
IFIX1,42%-0,88%
Tesouro Selic 20250,90%2,68%
CDI*0,84%2,38%
Tesouro Selic 20270,73%2,83%
Tesouro Prefixado 20250,56%0,37%
Poupança antiga**0,50%1,69%
Poupança nova**0,50%1,69%
Tesouro Prefixado 20290,49%-
Tesouro Prefixado com Juros Semestrais 20330,46%-
Bitcoin-3,21%-16,16%
Ouro-4,89%-11,52%
Dólar à vista-7,65%-14,61%
Dólar PTAX-7,80%-15,09%
(*) Até dia 30/03. (**) Poupança com aniversário no dia 28.
Todos os desempenhos estão cotados em real. A rentabilidade dos títulos públicos considera o preço de compra na manhã da data inicial e o preço de venda na manhã da data final, conforme cálculo do Tesouro Direto.
Fontes: Banco Central, Anbima, Tesouro Direto, Broadcast e Coinbase, Inc..

Alívio nos juros futuros impulsiona Tesouro IPCA+

Com os juros futuros pressionados pela escalada da Selic, a perspectiva de aperto monetário nos Estados Unidos e depois pelo início da guerra na Ucrânia - que pressiona a inflação mundial e levou o mercado a esperar aumentos de juros ainda mais fortes pelos bancos centrais -, os títulos públicos atrelados à inflação e prefixados vinham apresentando desempenhos ruins, com queda nos seus preços de mercado.

Ao mesmo tempo, as taxas pagas por esses papéis aumentavam cada vez mais. No caso dos Tesouro IPCA+, beiraram os 6% ao ano mais inflação, em alguns vencimentos. Afinal, a alta dos juros futuros derruba os preços desses títulos, mas aumenta a rentabilidade paga pelas novas aplicações.

Na reta final de março, no entanto, os juros futuros mais longos passaram por um certo alívio com a queda do dólar no mercado internacional e a consequente redução das perspectivas inflacionárias.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

O barril do tipo Brent ainda terminou o mês em alta, tendo saído da faixa dos US$ 100 para US$ 105 nesta quinta-feira (31). Porém, no pior momento do mês, em 23 de março, a cotação chegou a bater mais de US$ 120.

Apenas hoje, o recuo do preço da commodity foi de 6%, depois que os Estados Unidos anunciaram que vão utilizar suas reservas especiais para tentar conter os preços dos combustíveis.

A redução na perspectiva de inflação reduziu também a estimativa de aperto monetário por parte dos bancos centrais, derrubando os juros futuros.

Além disso, recentemente o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, sinalizou que a Selic só deve enfrentar mais uma alta de 1 ponto percentual, terminando seu ciclo de alta em 12,75%. Ou seja, a escalada dos juros parece mesmo estar chegando ao fim.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Ao mesmo tempo que agora a estimativa do mercado não é mais de um completo descontrole inflacionário, os preços ainda devem sim ficar pressionados por um bom tempo, mantendo os índices de preços elevados.

Assim, vimos os títulos que oferecem proteção contra a inflação valorizarem mais do que os prefixados, alternativas que se beneficiam mais de um cenário de inflação e juros futuros em queda.

Papéis mais longos, como é o caso das NTN-Bs que aparecem no topo do ranking, também são mais voláteis, subindo mais em momentos positivos, mas também recuando mais forte em momentos negativos.

No entanto, na maioria dos vencimentos oferecidos hoje no Tesouro Direto, as fortes altas de março ainda não foram suficientes para reverter o desempenho negativo no acumulado do ano.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Lembre-se, contudo, que os prejuízos com títulos públicos só são realizados se o investidor vender o papel antes do vencimento em um mau momento de mercado. Caso fique com ele até o fim do prazo, o investidor recebe exatamente a rentabilidade contratada na hora da compra.

Assim, tanto quem comprou esses títulos no começo do ano quanto quem comprar agora, ainda receberá, no vencimento, remunerações bastante elevadas. Veja quanto estão pagando os títulos públicos negociados no Tesouro Direto atualmente.

Fluxo estrangeiro segue impulsionando o Ibovespa e derrubando o dólar

Ainda que as cotações do petróleo tenham visto certo alívio no fim do mês e apesar dos temores em relação à atividade econômica da China, que ainda se debate com medidas de restrição contra o coronavírus, o fluxo de recursos estrangeiros para a bolsa brasileira continuou positivo em março, totalizando ingresso líquido de R$ 27 bilhões no mês. No ano, a entrada líquida de dinheiro gringo na B3 já chega a R$ 86,6 bilhões.

Atualização: no dia 1º de abril de 2022, a B3 informou que havia um erro na sua base de dados, e que o ingresso líquido de recursos estrangeiros na bolsa brasileira no ano até o fim de março na verdade totalizava R$ 64,1 bilhões. Leia mais detalhes a respeito aqui.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Os gringos que querem investir em mercados emergentes buscam economias com grande exposição a commodities, dada a pressão inflacionária mundial, ambiente que tende a ser positivo para as matérias-primas. Assim, encontram no Brasil, atualmente o mais estável e barato dos grandes emergentes, um mercado atrativo.

Embora as ações de algumas petroleiras do Ibovespa, como Petrobras e PetroRio, tenham visto desvalorizações em março, a maioria das grandes produtoras de commodities - e a maior parte das ações do índice em geral - terminaram o mês no azul. Em verdade, apenas 17 das 92 ações do índice tiveram desempenho negativo em março.

Em adição à questão das commodities, a perspectiva de término do ciclo de alta de juros em breve, ainda que a Selic permaneça elevada por algum tempo, traz maior previsibilidade aos investidores e também favorece os ativos de risco.

O ingresso de recursos estrangeiros na bolsa é um dos responsáveis pela valorização do real ante o dólar, mas não só. A disparada recente da taxa Selic, enquanto o banco central americano mantém seu ritmo controlado de aperto monetário, aumentou fortemente o diferencial entre os juros dos dois países, o que torna os títulos públicos brasileiros bastante atrativos para os investidores estrangeiros que querem ganhos rápidos em mercados de taxas altas.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Veja a seguir as maiores altas e maiores quedas do Ibovespa em março:

Melhores desempenhos do Ibovespa

EmpresaAçãoVariação
SulAméricaSULA1138,58%
CVCCVCB332,99%
CognaCOGN325,66%
QualicorpQUAL324,81%
3R PetroleumRRRP323,52%
JHSFJHSF322,72%
GerdauGGBR421,64%
AssaíASAI320,80%
CemigCMIG420,65%
RumoRAIL320,52%
Fonte: B3/Broadcast

Piores desempenhos do Ibovespa

EmpresaAçãoVariação
EmbraerEMBR3-14,60%
BraskemBRKM5-7,40%
PetroRioPRIO3-7,36%
FleuryFLRY3-6,45%
AzulAZUL4-5,58%
UsiminasUSIM5-4,83%
MarfrigMRFG3-3,88%
UltraparUGPA3-3,08%
Petrobras ONPETR3-2,78%
HapvidaHAPV3-2,56%
Fonte: B3/Broadcast

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

COMPARTILHAR

Whatsapp Linkedin Telegram
COMPRA OU VENDE?

SPX reduz fatia na Hapvida (HAPV3) em meio a tombo de quase 50% das ações no ano

19 de novembro de 2025 - 17:40

Gestora informa venda parcial da posição nas ações e mantém derivativos e operações de aluguel

VAI CAIR NA CONTA?

Dividendos: Banco do Brasil (BBAS3) antecipa pagamento de R$ 261,6 milhões em JCP; descubra quem entra no bolo

19 de novembro de 2025 - 11:33

Apesar de o BB ter terminado o terceiro trimestre com queda de 60% no lucro líquido ajustado, o banco não está deixando os acionistas passarem fome de proventos

EFEITOS DO IMBRÓGLIO

Liquidação do Banco Master respinga no BGR B32 (BGRB11); entenda os impactos da crise no FII dono do “prédio da baleia” na Av. Faria Lima

19 de novembro de 2025 - 10:20

O Banco Master, inquilino do único ativo presente no portfólio do FII, foi liquidado pelo Banco Central por conta de uma grave crise de liquidez

OPORTUNIDADES OU ARMADILHA?

Janela de emissões de cotas pelos FIIs foi reaberta? O que representa o atual boom de ofertas e como escapar das ciladas

19 de novembro de 2025 - 6:02

Especialistas da EQI Research, Suno Research e Nord Investimentos explicam como os cotistas podem fugir das armadilhas e aproveitar as oportunidades em meio ao boom das emissões de cotas dos fundos imobiliários

ALTA COM DESCONFORTO

Mesmo com Ibovespa em níveis recordes, gestores ficam mais cautelosos, mostra BTG Pactual

18 de novembro de 2025 - 15:22

Pesquisa com gestores aponta queda no otimismo, desconforto com valuations e realização de lucros após sequência histórica de altas do mercado brasileiro

DEPOIS DA LIQUIDAÇÃO EXTRAJUDICIAL

Com quase R$ 480 milhões em CDBs do Banco Master, Oncoclínicas (ONCO3) cai mais de 10% na bolsa

18 de novembro de 2025 - 11:41

As ações da companhia recuaram na bolsa depois de o BC determinar a liquidação extrajudicial do Master e a PF prender Daniel Vorcaro

ONDA DE REVISÕES CONTINUA

Hapvida (HAPV3) lidera altas do Ibovespa após tombo da semana passada, mesmo após Safra rebaixar recomendação

17 de novembro de 2025 - 15:53

Papéis mostram recuperação após desabarem mais de 40% com balanço desastroso no terceiro trimestre, mas onda de revisões de recomendações por analistas continua

REAÇÃO AOS BALANÇOS

Maiores quedas do Ibovespa: Rumo (RAIL3), Raízen (RAIZ4) e Cosan (CSAN3) sofrem na bolsa. O que acontece às empresas de Rubens Ometto?

17 de novembro de 2025 - 15:15

Trio do grupo Cosan despenca no Ibovespa após balanços fracos e maior pressão sobre a estrutura financeira da Raízen

FUNDOS IMOBILIÁRIOS

Os FIIs mais lucrativos do ano: shoppings e agro lideram altas que chegam a 144%

15 de novembro de 2025 - 16:23

Levantamento mostra que fundos de shoppings e do agronegócio dominaram as maiores valorizações, superando com sobra o desempenho do IFIX

ESTRATÉGIA DOS GESTORES

Gestora aposta em ações ‘esquecidas’ do Ibovespa — e faz o mesmo com empresas da Argentina

15 de novembro de 2025 - 15:30

Logos Capital acumula retorno de quase 100% no ano e está confiante com sua carteira de ações

FECHAMENTO DOS MERCADOS

Ibovespa retoma ganhos com Petrobras (PETR4) e sobe 2% na semana; dólar cai a R$ 5,2973

14 de novembro de 2025 - 18:44

Na semana, MBRF (MBRF3) liderou os ganhos do Ibovespa com alta de mais de 32%, enquanto Hapvida (HAPV3) foi a ação com pior desempenho da carteira teórica do índice, com tombo de 40%

O DIA DEPOIS DO BALANÇO

Depois do balanço devastador da Hapvida (HAPV3) no 3T25, Bradesco BBI entra ‘na onda de revisões’ e corta preço-alvo em quase 50%

14 de novembro de 2025 - 17:37

Após reduzir o preço-alvo das ações da Hapvida (HAPV3) em quase 50%, o Bradesco BBI mantém recomendação de compra, mas com viés cauteloso, diante de resultados abaixo das expectativas e pressões operacionais para o quarto trimestre

QUEM É VIVO SEMPRE APARECE. OU MELHOR: QUEM É OI

Depois de escapar da falência, Oi (OIBR3) volta a ser negociada na bolsa e chega a subir mais de 20%

14 de novembro de 2025 - 16:52

Depois de a Justiça reverter a decisão que faliu a Oi atendendo um pedido do Itaú, as ações voltaram a ser negociadas na bolsa depois de 3 pregões de fora da B3

O QUE BOMBOU NA BOLSA

Cogna (COGN3), C&A (CEAB3), Cury (CURY3): Veja as 20 empresas que mais se valorizaram no Ibovespa neste ano 

14 de novembro de 2025 - 15:02

Companhias de setores como educação, construção civil e bancos fazem parte da lista de ações que mais se valorizaram desde o começo do ano

AÇÕES QUE FICARAM PARA TRÁS

Com rentabilidade de 100% no ano, Logos reforça time de ações com ex-Itaú e Garde; veja as 3 principais apostas da gestora na bolsa

14 de novembro de 2025 - 12:02

Gestora independente fez movimentações no alto escalão e destaca teses de empresas que “ficaram para trás” na B3

GALPÕES LOGÍSTICOS

A Log (LOGG3) se empolgou demais? Possível corte de payout de dividendos acende alerta, mas analistas não são tão pessimistas

14 de novembro de 2025 - 6:07

Abrir mão de dividendos hoje para acelerar projetos amanhã faz sentido ou pode custar caro à desenvolvedora de galpões logísticos?

“REALMENTE ME ASSUSTA”

A bolha da IA pode estourar onde ninguém está olhando, alerta Daniel Goldberg: o verdadeiro perigo não está nas ações

13 de novembro de 2025 - 19:01

Em participação no Fórum de Investimentos da Bradesco Asset, o CIO da Lumina chamou atenção para segmento que está muito exposto aos riscos da IA… mas parece que ninguém está percebendo

A VOZ DOS GESTORES

A bolsa ainda está barata depois da disparada de 30%? Pesquisa revela o que pensam os “tubarões” do mercado

13 de novembro de 2025 - 14:01

Empiricus ouviu 29 gestoras de fundos de ações sobre as perspectivas para a bolsa e uma possível bolha em inteligência artificial

HORA DO “GRANDE CORTE”

De longe, a maior queda do Ibovespa: o que foi tão terrível no balanço da Hapvida (HAPV3) para ações desabarem mais de 40%?

13 de novembro de 2025 - 11:59

Os papéis HAPV3 acabaram fechando o dia com queda de 42,21%, cotados a R$ 18,89 — a menor cotação e o menor valor de mercado (R$ 9,5 bilhões) desde a entrada da companhia na B3, em 2018

REAÇÃO AO RESULTADO

A tormenta do Banco do Brasil (BBAS3): ações caem com balanço fraco, e analistas ainda não veem calmaria no horizonte

13 de novembro de 2025 - 9:35

O lucro do BB despencou no 3T25 e a rentabilidade caiu ao pior nível em décadas; analistas revelam quando o banco pode começar a sair da tempestade

Menu

Usamos cookies para guardar estatísticas de visitas, personalizar anúncios e melhorar sua experiência de navegação. Ao continuar, você concorda com nossas políticas de cookies

Fechar