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Carolina Gama

Formada em jornalismo pela Cásper Líbero, já trabalhou em redações de economia de jornais como DCI e em agências de tempo real como a CMA. Já passou por rádios populares e ganhou prêmio em Portugal.

GUERRA QUENTE

E agora Biden? A decisão do presidente dos EUA após a invasão da Ucrânia que provocou reação imediata do S&P 500 e do Nasdaq

Autoridades europeias se juntam e prometem sanções ainda mais duras para estrangular a economia russa em uma tentativa de fazer as tropas de Vladimir Putin recuarem

Carolina Gama
24 de fevereiro de 2022
16:07 - atualizado às 17:03
presidente dos EUA Joe Biden
Imagem: Shutterstock

Um tsunami de sanções. Essa é a aposta dos Estados Unidos e de seus aliados para tentar conter a invasão à Ucrânia - pelo menos por enquanto. Em uma ação coordenada, o presidente norte-americano, Joe Biden, anunciou nesta quinta-feira (24) uma rodada ainda mais dura de medidas punitivas contra a Rússia de Vladimir Putin. 

O chefe da Casa Branca disse que a totalidade das penalidades visa US$ 1,4 trilhão em ativos e incluirá medidas específicas contra bancos russos como VTB Bank. Biden também autorizou que tropas adicionais sejam estacionadas na Alemanha, enquanto os aliados da Organização do Atlântico Norte (Otan) procuram reforçar as defesas na Europa.

O presidente norte-americano também indicou irá liberar barris adicionais de petróleo das reservas estratégicas do país conforme houver necessidade. A ordem ajudou a aliviar parte da pressão sobre o mercado de petróleo, que desacelerou da forte alta vista ao longo do dia. 

Hoje, pela primeira vez desde 2014, Brent - usado como referência no mercado internacional - passou de US$ 100 o barril. Após o pronunciamento de Biden, o barril voltou a ficar abaixo dessa marca. 

A reação das bolsas em Nova York foi imediata ao anúncio do presidente norte-americano. O S&P 500 zerou as perdas, enquanto o Nasdaq passou a subir mais de 1%. O Dow Jones reduziu a queda, operando em baixa de 1%. 

As sanções de Biden em detalhes

Biden disse que as sanções dos Estados Unidos contra a Rússia também restringirão o comércio de alta tecnologia com Moscou. A ideia é limitar o acesso a semicondutores necessários para fabricar inteligência artificial, hardware aeroespacial e de defesa. 

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Biden disse que a possível realização de ataques cibernéticos da Rússia contra empresas ou infraestruturas dos Estados Unidos seria respondida na mesma moeda.

“Nossas forças não estão e não estarão envolvidas no conflito com a Rússia na Ucrânia. Nossas forças não estão indo para a Europa para lutar na Ucrânia, mas para defender nossos aliados da Otan”, disse Biden.

A resposta imediata da Europa

As autoridades europeias, com o conflito em seu quintal, reagiram imediatamente à invasão russa na madrugada desta quinta-feira. A chefe da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, responsabilizou o presidente da Rússia, Vladimir Putin, pela tentativa de “trazer a guerra de volta à Europa”.

“O alvo da Rússia não é apenas Donbass, não é apenas a Ucrânia. O alvo da Rússia é a estabilidade da Europa e toda a ordem e paz internacional”, disse. 

Segundo a chefe do braço executivo da União Europeia (UE), o bloco está preparando um pacote de "sanções massivas" após a invasão. 

"Vamos visar setores estratégicos da economia russa bloqueando seu acesso a tecnologias e mercados que são fundamentais para a Rússia", afirmou. "Vamos enfraquecer a base econômica da Rússia e sua capacidade de modernização", acrescentou. 

Biden não está sozinho: Reino Unido reage

Fora da União Europeia (UE) a reação também foi intensa. O governo do Reino Unido, tradicional aliado dos Estados Unidos em vários conflitos pelo mundo, anunciou sanções mais duras com foco na economia russa.

Falando ao parlamento, o primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, anunciou a exclusão completa de bancos russos do sistema financeiro do Reino Unido, a proibição de empresas russas de levantarem capital em Londres e sanções a mais de 100 indivíduos e entidades

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“Fico satisfeito em dizer que medidas similares serão adotadas pelos Estados Unidos”, disse Johnson antes do pronunciamento de Biden.

Para o premiê britânico, as últimas ações de Putin mostram que o presidente russo tinha a intenção de invadir a Ucrânia independentemente do que os aliados ocidentais fizessem. 

Biden, G7 e Zelensky

Antes do pronunciamento na Casa Branca, Biden se reuniu com líderes do G-7, como é conhecido o grupo com as sete principais economias do mundo e inclui, além de Estados Unidos, Reino Unido, Alemanha, Canadá, França, Itália e Japão.

Além de condenar a agressão militar russa em larga escala, o G-7 afirmou que aplicará sanções econômicas e financeiras severas e coordenadas ao país. No comunicado, destaca o apoio à Ucrânia e convoca o mundo “a erguer a voz” contra o que chamou de guerra injustificada. 

O chefe da Casa Branca também falou por telefone com o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, dizendo depois que havia prometido "fornecer apoio e assistência à Ucrânia e ao povo ucraniano".

Segundo Biden, Zelensky chegou a pedir que ele "pedisse aos líderes do mundo que se manifestassem claramente" contra a "flagrante agressão" de Putin.

Na terça-feira (22), depois que Putin anunciou que enviaria tropas como "mantenedores da paz" para duas regiões já controladas por separatistas apoiados por Moscou, os países ocidentais entraram em ação com uma primeira rodada de sanções.

Os Estados Unidos se juntaram aos aliados europeus na imposição de sanções a dois bancos russos, a dívida soberana de Moscou, vários oligarcas e outras medidas. 

Na quarta-feira (23), quando a força de invasão russa se preparou para atacar, Biden anunciou sanções ao Nord Stream 2 - que leva gás russo à Alemanha pelo Mar Báltico. A Alemanha havia anunciado anteriormente que impediria a abertura do gasoduto para entregas.

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