Apple (AAPL34) permite pela primeira vez que clientes consertem o próprio iPhone; entenda o novo serviço
Apesar da nova opção, a empresa diz que o reparo com um técnico certificado e peças originais ainda é a maneira mais segura e confiável para mexer num aparelho

Quem nunca deu uma olhadinha no YouTube para tentar consertar algo de maneira simples e rápida? Para os usuários de iPhone, os tutoriais saíram das telas e foram para a vida real. A partir desta quarta-feira (27), a Apple (AAPL34) passou a permitir que seus clientes consertem seus aparelhos no melhor estilo faça você mesmo.
O programa, batizado de Self Service Repair, oferece manuais e mais de 200 peças e ferramentas que os clientes podem usar para fazer reparos no iPhone 12, iPhone 13 e iPhone SE de terceira geração.
A Apple também disse que lançará consertos no modelo de autoatendimento para Mac ainda este ano.
Os clientes poderão consertar recursos como tela, bateria e câmera com as novas ferramentas. As peças custam o mesmo e são idênticas às que os fornecedores de reparos autorizados da Apple têm acesso.
Por enquanto, o programa foi lançado apenas nos EUA, mas se você se animou em consertar seu próprio iPhone, saiba que esse serviço vai se expandir para outros países ainda em 2022, começando pela Europa.
A Apple (AAPL34) cobra pelo novo programa?
Se o próprio consumidor vai realizar os reparos no iPhone, então o serviço é grátis, certo? Errado. Além das peças, a Apple (AAPL34) vai cobrar pelo uso de ferramentas.
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Os clientes podem alugar os utensílios para reparo por uma semana, por US$ 49, com frete grátis se preferirem não comprá-las imediatamente. Em alguns casos, os usuários também podem obter um crédito pela devolução de uma peça substituída para reciclagem.
Comparamos abaixo os valores cobrados nos EUA para pacotes dentro do programa Self Service Repair e os preços praticados pela própria Apple para reparar alguns problemas nos aparelhos:
Serviço | Valor no programa | Valor pela Apple |
Reparo de tela do iPhone 13 Pro | US$ 269 | US$ 271 |
Reparo de bateria | US$ 71 | US$ 69 |
No entanto, os valores podem fazer mais sentido quando o crédito parcial devolvido entra nessa conta. Para a maioria dos reparos, a Apple convidará o cliente a devolver os componentes antigos, que serão reciclados.
Os clientes recebem um crédito de reembolso parcial por fazer isso. Para um conserto de tela e bateria do iPhone 13 Pro, esse crédito vale cerca de US$ 33,60 e US$ 24,15, respectivamente — o que traria o custo efetivo total do reparo da bateria de autoatendimento para US$ 46,85, abaixo do preço que a Apple cobra nos EUA para fazer a manutenção.
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Como participar do programa?
Para realizar um reparo de autoatendimento — disponível apenas nos EUA no momento —, a primeira coisa a fazer é ler o manual do produto correspondente. Esses guias são publicados gratuitamente nesta página.
Depois de ler o documento , visite o site de autoatendimento e encomende as peças necessárias. As compras de componentes estão vinculadas ao número IMEI do dispositivo que será consertado.
Assim que as peças chegarem, o cliente precisa ir até uma loja Self Service Repair, que é operada por uma empresa terceirizada e autenticada pela Apple para vender apenas equipamentos originais.
Por que a Apple (AAPL34) resolveu adotar esse sistema?
A novidade da Apple (AAPL34) foi anunciada em novembro, depois que o movimento “direito de reparar” pressionou os reguladores dos EUA a dar aos consumidores mais controle sobre seus produtos.
Defensores do direito de reparo argumentam que fabricantes como a Apple devem fornecer acesso mais amplo a peças e manuais, para que os clientes não fiquem presos a um conjunto selecionado de oficinas autorizadas.
Agora, reguladores federais norte-americanos sob a direção do governo de Joe Biden estão avaliando o direito de reparar — e se deve haver novas regras para proteger os clientes.
Em um decreto, Biden orientou a Comissão Federal de Comércio a considerar regras para evitar “restrições anticompetitivas injustas sobre reparos por terceiros ou auto-reparo de itens”.
Em julho, a agência votou por unanimidade para aumentar a aplicação das restrições de reparo.
A Apple, no entanto, alerta sobre problemas de segurança ou desempenho que podem surgir de peças de terceiros ou reparos não autorizados.
E, apesar de abrir o programa, a empresa informa que visitar um técnico certificado com peças genuínas da Apple ainda é a “maneira mais segura e confiável de obter um reparo” para a “grande maioria dos clientes que não têm experiência em consertar dispositivos eletrônicos”.
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