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Renan Sousa
Renan Sousa
É repórter do Seu Dinheiro. Formado em jornalismo na Universidade de São Paulo (ECA-USP) e já passou pela Editora Globo e SpaceMoney. Twitter: @Renan_SanSousa
DE NOVO NÃO!

Site da terceira maior criptomoeda do mundo sofre ataque hacker; stablecoin Tether (USDT) tenta manter paridade com o dólar

Além do Tether, outra stablecoin também está no radar dos investidores e reacendeu os medos de uma “nova Terra” desaparecer

Renan Sousa
Renan Sousa
21 de junho de 2022
11:57 - atualizado às 12:59
Entenda por que o ataque é perigoso para as criptomoedas e para a stablecoin tether (USDT)
Entenda por que o ataque é perigoso para as criptomoedas e para a stablecoin Tether (USDT). Imagem: Shutterstock

O mercado de criptomoedas tem enfrentado dias difíceis em relação à segurança dos tokens. No mais recente episódio relacionado, o portal oficial da Tether (USDT), maior stablecoin do mundo e terceira maior moeda digital do planeta, sofreu um ataque hacker no final da última segunda-feira (20).

Esse tipo de ataque, chamado DDOS, é comum principalmente no caso de criptomoedas que tentam otimizar a escalabilidade da rede. Também é chamado de “investida de múltiplos acessos”, pois os criminosos simulam um congestionamento dos sites ou canais de comunicação — e chegam até mesmo a tirar blockchains do ar.

Felizmente, de acordo com o CTO da Tether, Paolo Ardoino, apenas o site teve um congestionamento. A rede da stablecoin USDT não foi afetada. Até o início da manhã de hoje, o portal ainda continha um aviso de “under attack” (“sob ataque”, em inglês), mas ele foi retirado no decorrer do dia.

Por que o ataque ao site gera preocupação?

De modo geral, os portais das criptomoedas são utilizados para fazer a conexão com as blockchains e facilitar as negociações dos clientes que não têm contas em corretoras de cripto (exchanges).

Um ataque a esses sites poderia reduzir o volume e o valor negociado por essas criptomoedas, derrubando as cotações — além de, é claro, poder comprometer a segurança dos tokens dos investidores.

Tether (USDT): a crise das stablecoins se amplia

Desde a crise do protocolo Terra (LUNA), que culminou na criação da Terra 2.0, as stablecoins têm sofrido de diversas maneiras. Mas a principal delas é a perda da paridade (ou “peg”, no jargão do mercado) com o dólar, no caso das stablecoins lastreadas na moeda americana.

Recapitulando, essas criptomoedas geralmente têm lastro em moedas fiduciárias, como dólar, real ou euro. Ainda existe a classe das stablecoins lastreadas em commodities, como o ouro ou outros metais preciosos.

Stablecoins: nem tão “stable” assim

Os problemas com a Terra (LUNA) foram resolvidos, mas deixaram suas marcas. Isso porque o desaparecimento da stablecoin do tipo algorítmica TerraUSD (UST) colocou em xeque esse modelo de criptomoedas.

Algumas stablecoins conseguiram se recuperar, mas outras, como a USDD (USDD), da Tron (TRX) — uma das stablecoins algorítmicas que sobreviveu ao baque do mercado em um primeiro momento — e o próprio Tether, seguem relativamente instáveis.

Há mais de um mês o USDT está abaixo de US$ 1,00 — justiça seja feita, o Tether perde nas casas decimais, valendo cerca de US$ 0,9991. Alguns analistas entendem que não passa de um “ajuste”, tendo em vista que as cotações do Coin Market Cap e outros agregadores representam uma média de preços negociados nas blockchains e corretoras.

O que acontece com a stablecoin USDD?

Mas o caso da USDD é mais grave: essa stablecoin do tipo algorítmica é negociada a US$ 0,9743, uma diferença significativa. A Tron, empresa por trás da emissão da USDD, vem injetando milhões de dólares para manter a paridade da criptomoeda com a moeda americana, sem muito sucesso.

De acordo com a página oficial que acompanha o tesouro da USDD, essa stablecoin tem um lastro 300% maior do que o necessário. Isso significa que existe mais dinheiro em caixa do que tokens em circulação para garantir a paridade com o dólar.

A empresa por trás da emissão da USDD alega que o mercado vive um momento de FUD (sigla em inglês para medo, incerteza e dúvida), e por isso sua criptomoeda é penalizada.

Uma nova Terra? Stablecoin algorítmica ameaçada

Seja como for, os investidores permanecem atentos aos movimentos da USDD. Vale lembrar que a TerraUSD também era uma stablecoin algorítmica e foi o estopim para a crise do protocolo.

O desaparecimento da Terra (LUNA) foi um dos motivos que levou o mercado global de criptomoedas a uma queda de 25% no último mês.

Papo Cripto #021 — Pânico no mercado cripto: o que fazer agora?

O convidado desta semana do Papo Cripto é o analista de criptomoedas da VG Research, Felipe Fernandez. Ele dá dicas de onde e em quais projetos investir no momento de queda do mercado. Aperte o play!

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