Recessão, o devorador de criptomoedas: Bitcoin (BTC) cai com temores globais em relação à economia; moedas digitais sobreviverão? Entenda

Um dos principais vilões da Marvel, Galactus, o Devorador de Planetas, é conhecido por sua fome insaciável e crueldade. Ele não faz distinção entre os globos habitados e tudo que puder entrar em sua imensa boca, vira comida. Assim acontece com a recessão: ela devora os investimentos e não faz distinção entre as ações, bitcoin (BTC) e outras criptomoedas.

A sombra que assusta os mercados atualmente é tão gigante quanto a do Destruidor de Mundos: a recessão. Juros mais altos, inflação nas alturas e arrefecimento da atividade econômica compõem o panorama perfeito para o caos.

Nesse cenário, as criptomoedas e ações são os primeiros a serem devorados. Ativos de maior risco tendem a sofrer em momentos de incerteza. Em especial, o novíssimo mercado de pouco mais de 13 anos das moedas digitais encara uma grande volatilidade.

Confira o desempenho das dez maiores criptomoedas do mundo hoje: 

ETFs de bitcoin e criptomoedas da bolsa brasileira

Criptomoedas sem futuro

Assim como Galactus tem seu Surfista Prateado, o seu arauto particular que anuncia a chegada da destruição, outro personagem da vida real realiza o mesmo papel.

Estamos falando de Jerome Powell, presidente do Federal Reserve, o Banco Central americano. A autoridade monetária está atrás da curva da inflação e o momento é de alta dos juros por lá.

Porém, essa foi a primeira vez desde 1994 que o BC americano aumentou os juros com a intensidade de 75 pontos-base. De modo geral, o “dinheiro mais caro” tende a conduzir a economia para uma espiral de desaceleração — mas no caso de uma atividade econômica já prejudicada pela covid-19, é da própria recessão que estamos falando.

Bitcoin receberá um apoio do Quarteto Fantástico?

Quem poderá salvar o dia — ou o ano — das criptomoedas? Bom, se você está pensando na equipe de Reed Richards, o elástico Senhor Fantástico, está errado.

Além dos fundamentos, defendidos com ferro e fogo pelos analistas desse mercado, os investidores têm poucos motivos para acreditar que as criptomoedas sairão deste longo inverno em 2022.

Doutor Destino em ação

Apesar do nome, o salvador não virá do vilão Dr. Destino, mas sim do próprio futuro incerto das criptomoedas.

Como disse anteriormente, o mercado de moedas digitais surgiu há pouco mais de 13 anos e o Federal Reserve não realiza um aperto monetário desta intensidade há mais de 27 anos. Portanto, não se sabe ao certo como as criptomoedas devem reagir daqui para frente em um cenário que nunca enfrentaram antes.

A correlação com as bolsas norte-americanas é forte, mas também existe a possibilidade de o mercado das criptomoedas caminharem com as próprias pernas e encontrarem sua dinâmica nesse momento de incerteza.

O que se sabe com certeza é que esse mercado é altamente volátil e que o investidor não deve colocar mais de 5% de sua carteira em moedas digitais — e nós só saberemos se o bitcoin voltará a subir nos próximos capítulos.

Papo Cripto #021 — Pânico no mercado cripto: o que fazer agora?

O convidado desta semana do Papo Cripto é o analista de criptomoedas da VG Research, Felipe Fernandez. Ele dá dicas de onde e quais projetos investir no momento de queda do mercado. Aperte o play!

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