Powell faz Nasdaq disparar, lei de criptomoedas é aprovada e Casino embolsa mais de R$ 2 bilhões; confira os destaques do dia

Apesar do silêncio quase que total do presidente Jair Bolsonaro após a sua derrota nas urnas, o cenário político continuou exercendo pressão negativa na B3 ao longo de novembro.
Dessa vez, a origem dos ruídos deixou de ser o Palácio do Planalto para residir no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), também em Brasília, sede do governo de transição.
As mesmas incertezas vistas antes da definição do pleito ainda seguem vivas — não se sabe quem será o chefe da Fazenda a partir de 1º de janeiro e qual será a trajetória da dívida pública nos próximos quatro anos.
Com isso, o Ibovespa recuou 3,06% no mês — e o resultado teria sido pior se não fosse por Jerome Powell e o seu extintor de incêndio.
Nos últimos dias, diversos dirigentes do Federal Reserve se pronunciaram indicando que ainda há espaço para a elevação dos juros americanos antes de uma eventual estabilização, levando boa parte dos investidores a apostar em uma quinta alta consecutiva de 0,75 ponto percentual da taxa básica na reunião de dezembro.
O chefe do banco central dos Estados Unidos, no entanto, pareceu menos convencido de que esse deve ser o caso. Após a divulgação do tradicional Livro Bege, Powell afirmou que reduzir o ritmo do aperto monetário faz sentido conforme o BC se aproxima da restrição necessária para conter a inflação — e que isso pode acontecer já em dezembro.
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A fala serviu para acalmar o coração dos investidores e levou a uma queda de 10 pontos percentuais nas projeções de uma alta de 0,75 p.p nas próximas semanas. O efeito também pode ser sentido nos principais índices em Wall Street, com o Nasdaq exibindo ganhos de mais de 4%.
Em mais um dia de forte avanço das commodities, de olho na China, esse era o empurrãozinho que o Ibovespa esperava para ganhar ânimo. O principal índice da bolsa brasileira encerrou a sessão nas máximas, em alta de 1,42%, aos 112.486 pontos. O dólar à vista recuou 1,63%, a R$ 5,2016.
Veja tudo o que movimentou os mercados nesta quarta-feira, incluindo os principais destaques do noticiário corporativo e as ações com o melhor e o pior desempenho do Ibovespa.
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