Petrobras segura o Ibovespa, Eletrobras lança oferta de ações e o atraso na nova Terra; confira os destaques do dia
A troca no comando da Petrobras parece ter gerado uma reação tardia

O Ibovespa tinha tudo para sextar com estilo neste último pregão da semana (27) — bolsas em Nova York renovando máximas ao longo do dia, commodities e setor financeiro em alta e sinais de que a inflação americana está reagindo ao aperto monetário.
Longe dos fortes ganhos vistos em Nova York, onde o Nasdaq subiu mais de 3%, o principal índice da bolsa brasileira conseguiu apenas o suficiente para não ficar no vermelho: uma leve alta de 0,05%, aos 111.941 pontos — levando os ganhos da semana a 3,18%.
Para entender exatamente o que deixou o Ibovespa de fora da festa é preciso retornar à noite de segunda-feira (24), momento em que o Ministério de Minas e Energia (MME) anunciou a demissão de mais um presidente da Petrobras.
Se nos dias subsequentes à dança das cadeiras a reação dos papéis da petroleira não foi tão intensa, a ressaca da decisão chegou com algum atraso na bolsa — hoje PETR3 e PETR4 cederam cerca de 4%, segurando o voo do Ibovespa.
O feriado que deixa as bolsas americanas fechadas na próxima segunda-feira (30) engatilhou um desmonte de posições de investidores estrangeiros — diante de tanta turbulência e incerteza, pode ser arriscado passar os próximos três dias com os papéis na carteira.
No câmbio, o apetite por risco prevaleceu. Ainda repercutindo a possibilidade de uma alta de juros menor nos Estados Unidos, o dólar à vista encerrou a sessão em queda de 0,49%, aos R$ 4,7382. Na semana, o recuo foi de 2,73%.
Leia Também
Veja tudo o que movimentou os mercados nesta sexta-feira, incluindo os principais destaques do noticiário corporativo e as ações com o melhor e o pior desempenho do Ibovespa.
AGORA VAI?
Eletrobras (ELET3) entra com pedido de oferta de ações para privatização de até R$ 35 bilhões. Se tudo correr bem para o governo, a desestatização da companhia estará concretizada ainda na primeira quinzena de junho.
INTER OU NÃO TER
De malas prontas pra Nasdaq: será que é hora de comprar Inter (BIDI11)? O Bank of America responde pra você. O BofA cortou o preço-alvo das units de R$ 36 para R$ 17 — o que representa um potencial de valorização de 29,5% com relação ao fechamento de quinta-feira (26).
MONEY TIMES
BRF (BRFS3) continua atrás dos rivais; Itaú BBA corta preço justo para R$ 17. Na avaliação da casa, a empresa frigorífica é negociada abaixo da média histórica, mas perde em relação aos pares do segmento de proteínas quando o assunto é geração de caixa esperada para os próximos três anos.
DIVIDENDOS A CAMINHO
Banco do Brasil anuncia pagamento de R$ 714,3 milhões aos acionistas; veja as condições para receber. O BB decidiu antecipar os proventos do segundo trimestre e vai distribuir aproximadamente R$ 0,2502 por ação em juros sobre o capital próprio.
HOUSTON, NÓS TEMOS UM PROBLEMA
Lançamento da Terra 2.0 não acontece hoje devido a problemas com desenvolvedores; entenda por que a criptomoeda vai ao ar no sábado. Os desenvolvedores alegam que o atraso se deve a um empenho da rede em melhorar a experiência do usuário; analistas contestam.
Tudo tem um preço: Ibovespa tenta manter o bom momento, mas resposta da China aos EUA pode atrapalhar
China nega que esteja negociando tarifas com os Estados Unidos e mercados internacionais patinam
Agora 2025 começou: Ibovespa se prepara para seguir nos embalos da festa do estica e puxa de Trump — enquanto ele não muda de ideia
Bolsas internacionais amanheceram em alta nesta quarta-feira diante dos recuos de Trump em relação à guerra comercial e ao destino de Powell
Orgulho e preconceito na bolsa: Ibovespa volta do feriado após sangria em Wall Street com pressão de Trump sobre Powell
Investidores temem que ações de Trump resultem e interferência no trabalho do Fed, o banco central norte-americano
Que telefone vai tocar primeiro: de Xi ou de Trump? Expectativa mexe com os mercados globais; veja o que esperar desta quinta
Depois do toma lá dá cá tarifário entre EUA e China, começam a crescer as expectativas de que Xi Jinping e Donald Trump possam iniciar negociações. Resta saber qual telefone irá tocar primeiro.
Até tu, Nvidia? “Queridinha” do mercado tomba sob Trump; o que esperar do mercado nesta quarta
Bolsas continuam de olho nas tarifas dos EUA e avaliam dados do PIB da China; por aqui, investidores reagem a relatório da Vale
Respira, mas não larga o salva-vidas: Trump continua mexendo com os humores do mercado nesta terça
Além da guerra comercial, investidores também acompanham balanços nos EUA, PIB da China e, por aqui, relatório de produção da Vale (VALE3) no 1T25
Smartphones e chips na berlinda de Trump: o que esperar dos mercados para hoje
Com indefinição sobre tarifas para smartphones, chips e eletrônicos, bolsas esboçam reação positiva nesta segunda-feira; veja outros destaques
Senta que lá vem mais tarifa: China retalia (de novo) e mercados reagem, em meio ao fogo cruzado
Por aqui, os investidores devem ficar com um olho no peixe e outro no gato, acompanhando os dados do IPCA e do IBC-Br, considerado a prévia do PIB nacional
Dia de ressaca na bolsa: Depois do rali com o recuo de Trump, Wall Street e Ibovespa se preparam para a inflação nos EUA
Passo atrás de Trump na guerra comercial animou os mercados na quarta-feira, mas investidores já começam a colocar os pés no chão
Prazo de validade: Ibovespa tenta acompanhar correção das bolsas internacionais, mas ainda há um Trump no meio do caminho
Bolsas recuperam-se parcialmente das perdas dos últimos dias, mas ameaça de Trump à China coloca em risco a continuidade desse movimento
Um café e um pão na chapa na bolsa: Ibovespa tenta continuar escapando de Trump em dia de payroll e Powell
Mercados internacionais continuam reagindo negativamente a Trump; Ibovespa passou incólume ontem
Trump Day: Mesmo com Brasil ‘poupado’ na guerra comercial, Ibovespa fica a reboque em sangria das bolsas internacionais
Mercados internacionais reagem em forte queda ao tarifaço amplo, geral e irrestrito imposto por Trump aos parceiros comerciais dos EUA
Trump-palooza: Alta tensão com tarifaço dos EUA força cautela nas bolsas internacionais e afeta Ibovespa
Donald Trump vai detalhar no fim da tarde de hoje o que chama de tarifas “recíprocas” contra países que “maltratam” os EUA
Em busca de proteção: Ibovespa tenta aproveitar melhora das bolsas internacionais na véspera do ‘Dia D’ de Donald Trump
Depois de terminar março entre os melhores investimentos do mês, Ibovespa se prepara para nova rodada da guerra comercial de Trump
Vale tudo na bolsa? Ibovespa chega ao último pregão de março com forte valorização no mês, mas de olho na guerra comercial de Trump
O presidente dos Estados Unidos pretende anunciar na quarta-feira a imposição do que chama de tarifas “recíprocas”
Nem tudo é verdade: Ibovespa reage a balanços e dados de emprego em dia de PCE nos EUA
O PCE, como é conhecido o índice de gastos com consumo pessoal nos EUA, é o dado de inflação preferido do Fed para pautar sua política monetária
Esporte radical na bolsa: Ibovespa sobe em dia de IPCA-15, relatório do Banco Central e coletiva de Galípolo
Galípolo concederá entrevista coletiva no fim da manhã, depois da apresentação do Relatório de Política Monetária do BC
Ato falho relevante: Ibovespa tenta manter tom positivo em meio a incertezas com tarifas ‘recíprocas’ de Trump
Na véspera, teor da ata do Copom animou os investidores brasileiros, que fizeram a bolsa subir e o dólar cair
Cuidado com a cabeça: Ibovespa tenta recuperação enquanto investidores repercutem ata do Copom
Ibovespa caiu 0,77% na segunda-feira, mas acumula alta de quase 7% no que vai de março diante das perspectivas para os juros
Eles perderam a fofura? Ibovespa luta contra agenda movimentada para continuar renovando as máximas do ano
Ata do Copom, balanços e prévia da inflação disputam espaço com números sobre a economia dos EUA nos próximos dias