A ansiedade que o Fed traz, a disparada da Cesp e a briga das fintechs pela sua página inicial: veja as principais notícias desta segunda-feira

A segunda semana do ano começou com um sentimento ainda mais negativo dos investidores globais, e o motivo continua sendo ele: o aperto monetário nos Estados Unidos, promovido pelo Federal Reserve (Fed).
Na semana passada, a ata da última reunião do comitê de política monetária do banco central americano já havia trazido um tom mais duro contra a inflação; na sexta-feira (07), a taxa de desemprego abaixo do esperado nos EUA, ao lado de um aumento salarial maior que o previsto, confirmou os temores do mercado de que sim, o Fed tem espaço para fechar a torneirinha de dinheiro.
Nesta segunda-feira (10), o movimento teve continuidade. Em entrevista ao jornal The Wall Street Journal, o presidente da distrital do Federal Reserve de Richmond, Thomas Barkin, disse apoiar o tom mais agressivo da autoridade monetária contra a inflação e afirmou "ser concebível" uma alta da taxa básica de juros já na reunião de março.
As apostas em um aumento dos juros na primeira reunião do ano crescem no mercado. Ao longo do ano, espera-se que o Fed eleve as taxas ao menos três vezes, mas já há instituições financeiras que esperam quatro aumentos, como é o caso do Goldman Sachs e do Citi.
Com isso, as bolsas americanas e europeias tiveram um dia amplamente negativo hoje, enquanto o dólar se apreciou globalmente, e os juros dos Treasuries, os títulos do Tesouro americano, operaram em forte alta. Até o fim do pregão, esses movimentos já haviam desacelerado, mas não o suficiente para uma virada nos mercados.
Assim, o Dow Jones fechou em queda de 0,45%, o S&P 500 recuou 0,14%, e o Nasdaq terminou o pregão em leve alta de 0,05%, após ter passado quase toda a sessão no vermelho. O índice pan-europeu Stoxx 600, que reúne as principais empresas do Velho Continente, teve perdas de 1,48%.
Leia Também
O clima pesado lá fora contaminou as negociações por aqui, e o Ibovespa fechou em queda de 0,75%, aos 101.945 pontos, depois de ter chegado a perder 1,64% na mínima, aos 101.037 pontos.
Já o dólar à vista fechou em alta de 0,76%, a R$ 5,6743, mas chegou a bater R$ 5,6924 na máxima do dia. Pressionados pelo câmbio e pelos juros dos títulos públicos americanos, os juros futuros também fecharam em alta no mercado doméstico.
Veja tudo o que movimentou os mercados nesta segunda-feira, incluindo os principais destaques do noticiário corporativo e as ações com o melhor e o pior desempenho do Ibovespa.
ARRUMANDO A CASA
Ações da Cesp (CESP6) disparam com valor atribuído à companhia na sua reorganização societária. Empresa, que deve ser incorporada por controladora, divulgou relação de troca das ações na manhã desta segunda-feira.
O PODER DO ROXINHO
Fundo multimercado do Nubank já é o maior do Brasil em número de cotistas, mas rentabilidade ainda fica abaixo do CDI; entenda. O fundo conquistou a liderança do segmento em apenas quatro meses, mas ainda deixa a desejar em termos de patrimônio líquido e rentabilidade.
MARATONA TECNOLÓGICA
C6, Inter e fintechs de grandes bancos avançam e acirram disputa pelo pódio dos aplicativos de contas digitais. Pesquisa do Bank of America mostra Nubank, PicPay, Pan, PagBank e Mercado Pago à frente em downloads de aplicativos em 2021, mas perdendo fôlego para a concorrência.
CHUVAS INTENSAS
Vale (VALE3), CSN (CSNA3), CSN Mineração (CMIN3) e Usiminas (USIM5) paralisam atividades em MG por causa de fortes chuvas; entenda a situação no Estado. Enquanto a Vale afirmou não haver alteração do nível de emergência em nenhuma de suas estruturas, a Usiminas entrou em estado de alerta para a sua Barragem Central, desativada desde 2014.
EXILE ON WALL STREET
Um conto de três cidades: como as ações de bancos, commodities e small caps se salvam da carnificina do Ibovespa? Na última semana, somente 14 papéis conseguiram se segurar no campo positivo do Ibovespa; entre eles, BRF, Itaú, Vale, Bradesco, Santander, CSN Mineração, Gerdau e Petrobras.
A temporada de balanços já começa quente: confira o calendário completo e tudo que mexe com os mercados hoje
Liberamos o cronograma completo dos balanços do terceiro trimestre, que começam a ser divulgados nesta semana
CNH sem autoescola, CDBs do Banco Master e loteria +Milionária: confira as mais lidas do Seu Dinheiro na semana
Matérias sobre o fechamento de capital da Gol e a opinião do ex-BC Arminio Fraga sobre os investimentos isentos de IR também integram a lista das mais lidas
Como nasceu a ideia de R$ 60 milhões que mudou a história do Seu Dinheiro — e quais as próximas apostas
Em 2016, quando o Seu Dinheiro ainda nem existia, vi um gráfico em uma palestra que mudou minha carreira e a história do SD
A Eletrobras se livrou de uma… os benefícios da venda da Eletronuclear, os temores de crise de crédito nos EUA e mais
O colunista Ruy Hungria está otimista com Eletrobras; mercados internacionais operam no vermelho após fraudes reveladas por bancos regionais dos EUA. Veja o que mexe com seu bolso hoje
Venda da Eletronuclear é motivo de alegria — e mais dividendos — para os acionistas da Eletrobras (ELET6)
Em um único movimento a companhia liberou bilhões para investir em outros segmentos que têm se mostrado bem mais rentáveis e menos problemáticos, além de melhorar o potencial de pagamento de dividendos neste e nos próximos anos
Projeto aprovado na Câmara permite divórcio após a morte de um dos cônjuges, com mudança na divisão da herança
Processos iniciados antes do falecimento poderão ter prosseguimento a pedido dos herdeiros, deixando cônjuge sobrevivente de fora da herança
A solidez de um tiozão de Olympikus: a estratégia vencedora da Vulcabras (VULC3) e o que mexe com os mercados hoje
Conversamos com o CFO da Vulcabras, dona das marcas Olympikus e Mizuno, que se tornou uma queridinha entre analistas e gestores e paga dividendos mensais
Rodolfo Amstalden: O que o Nobel nos ensina sobre decisões de capex?
Bebendo do alicerce teórico de Mokyr, Philippe Aghion e Peter Howitt se destacaram por estudar o papel das inovações tecnológicas nas economias modernas
A fome de aquisições de um FII que superou a crise da Americanas e tudo que mexe com o seu bolso nesta quarta (15)
A história e a estratégia de expansão do GGRC11, prestes a se tornar um dos cinco maiores FIIs da bolsa, são os destaques do dia; nos mercados, atenção para a guerra comercial, o Livro Bege e balanços nos EUA
Um atalho para a bolsa: os riscos dos IPOs reversos, da imprevisibilidade de Trump e do que mexe com o seu bolso hoje
Reportagem especial explora o caminho encontrado por algumas empresas para chegarem à bolsa com a janela de IPOs fechada; colunista Matheus Spiess explora o que está em jogo com a nova tarifa à China anunciada por Trump
100% de tarifa, 0% de previsibilidade: Trump reacende risco global com novo round da guerra comercial com a China
O republicano voltou a impor tarifas de 100% aos produtos chineses. A decisão foi uma resposta direta ao endurecimento da postura de Pequim
Felipe Miranda: Perdidos no espaço-tempo
Toda a Ordem Mundial dos últimos anos dá lugar a uma nova orientação, ao menos, por enquanto, marcada pela Desordem
Abuse, use e invista: C&A queridinha dos analistas e Trump de volta ao morde-assopra com a China; o que mexe com o mercado hoje?
Reportagem especial do Seu Dinheiro aborda disparada da varejista na bolsa. Confira ainda a agenda da semana e a mais nova guerra tarifária do presidente norte-americano
ThIAgo e eu: uma conversa sobre IA, autenticidade e o futuro do trabalho
Uma colab entre mim e a inteligência artificial para refletir sobre três temas quentes de carreira — coffee badging, micro-shifting e as demissões por falta de produtividade no home office
A pequena notável que nos conecta, e o que mexe com os mercados nesta sexta-feira (10)
No Brasil, investidores avaliam embate após a queda da MP 1.303 e anúncio de novos recursos para a construção civil; nos EUA, todos de olho nos índices de inflação
Esta ação subiu mais de 50% em menos de um mês – e tem espaço para ir bem mais longe
Por que a aquisição da Desktop (DESK3) pela Claro faz sentido para a compradora e até onde pode ir a Microcap
Menos leão no IR e mais peru no Natal, e o que mexe com os mercados nesta quinta-feira (9)
No cenário local, investidores aguardam inflação de setembro e repercutem derrota do governo no Congresso; nos EUA, foco no discurso de Powell
Rodolfo Amstalden: No news is bad news
Apuração da Bloomberg diz que os financistas globais têm reclamado de outubro principalmente por sua ausência de notícias
Pão de queijo, doce de leite e… privatização, e o que mexe com os mercados nesta quarta-feira (8)
No Brasil, investidores de olho na votação da MP do IOF na Câmara e no Senado; no exterior, ata do Fomc e shutdown nos EUA
O declínio do império americano — e do dólar — vem aí? Saiba também o que mexe com os mercados hoje
No cenário nacional, investidores repercutem ligação entre Lula e Trump; no exterior, mudanças políticas na França e no Japão, além de discursos de dirigentes do Fed