Desafio de Powell derruba o Ibovespa, bitcoin tenta se recuperar e príncipe saudita vai atrás do Credit Suisse; confira os destaques do dia

A goleada de 4 a 1 do Brasil sobre a Coreia do Sul, logo após a derrota na última rodada da fase de grupos, serviu para convencer a torcida e aliviar o coração daqueles que esperavam que o bordão cunhado por Galvão Bueno durante a clássica derrota da amarelinha para a seleção alemã, em 2014, fizesse uma aparição.
Essa pode até ter sido a realidade dentro de campo, mas não no mercado financeiro. Ao longo de todo o dia, foi se criando um clima terrível para o próximo encontro do Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc, na sigla em inglês).
Na semana passada, Jerome Powell, presidente do Federal Reserve, fez questão de acalmar o mercado ao dizer que vê espaço para uma redução do ritmo de aperto monetário já na reunião de dezembro — mas desde então, dois dos principais indicadores econômicos dos Estados Unidos mostraram uma resiliência muito maior do que o inicialmente projetado.
Na sexta-feira (02), a surpresa foi com o mercado de trabalho, e hoje foi a vez do índice de gerente de compras (PMI, na sigla em inglês), um importante termômetro da atividade de serviços, vir acima do esperado.
Apesar de o Fed deixar claro que é preciso um conjunto de indicadores e não apenas um número isolado para desviar do plano traçado e as apostas para o próximo encontro permanecerem em uma elevação da taxa básica em 0,50 p.p, os investidores já começam a projetar que um ciclo estendido de alta de juros não deve ser descartado.
Os índices em Wall Street afundaram cerca de 2% com a cautela — e o Ibovespa acompanhou, ainda que o dia tenha sido positivo para as commodities metálicas. Por aqui, as atenções estão na PEC da Transição, que deve ser votada amanhã na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado.
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Sem o samba e a desenvoltura dos gramados, o Ibovespa encerrou em queda de 2,25%, aos 109.401 pontos. A força exibida pela economia dos Estados Unidos pressionou o dólar à vista, que subiu 1,30%, a R$ 52829.
Veja tudo o que movimentou os mercados nesta segunda-feira, incluindo os principais destaques do noticiário corporativo e as ações com o melhor e o pior desempenho do Ibovespa.
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AJUSTE APÓS O TOMBO
Mercado de criptomoedas se reorganiza após FTX e bitcoin (BTC) tenta sustentar patamar de US$ 17 mil. A queda de um gigante entre as exchanges voltou a levantar a questão sobre a custódia de ativos, o que exigiu a movimentação dos investidores.
DINHEIRO NOVO
Mais uma empresa novata na B3 pede dinheiro aos acionistas e planeja aumento de capital por valor 62% abaixo do IPO. A operação da provedora de serviços de internet Desktop (DESK3) pode chegar a R$ 300 milhões.
MENOS OTIMISTA?
Locaweb está atrás do Mercado Livre e Totvs na lista de techs favoritas do JP Morgan. Ainda vale a pena ter ações LWSA3? Analistas mantiveram a recomendação de compra para os papéis da empresa, mas cortaram o preço-alvo.
OPORTUNIDADE NA CRISE
Será a volta por cima? Credit Suisse atrai o interesse de príncipe saudita e de fundo dos EUA. Propostas à nova unidade do banco suíço ainda não foram formalizadas, mas totalizaram o equivalente a mais de US$ 1 bilhão, segundo o Wall Street Journal.
FUTEBOL NA WEB3
Um novo tipo de figurinha: Fifa e Crypto.com anunciam lançamento de NFTs da Copa do Mundo do Catar. A Federação Internacional de Futebol fechou parceria com a Coca-Cola e com a plataforma para criar 10 mil artes exclusivas do artista Gmunk dedicadas ao torneio.
A derrota de Milei: um tropeço local que não apaga o projeto nacional
Fora da região metropolitana de Buenos Aires, o governo de Milei pode encontrar terreno mais favorável e conquistar resultados que atenuem a derrota provincial. Ainda assim, a trajetória dos ativos argentinos permanece vinculada ao desfecho das eleições de outubro.
Felipe Miranda: Tarcisiômetro
O mercado vai monitorar cada passo dos presidenciáveis, com o termômetro no bolso, diante da possível consolidação da candidatura de Tarcísio de Freitas como o nome da centro-direita e da direita.
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Juros e dólar baixos e a renovação de poder na eleição de 2026 podem levar a uma das maiores reprecificações da bolsa brasileira. Os riscos existem, mas pode fazer sentido migrar parte da carteira para ações de empresas brasileiras agora.
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