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A disciplina da seleção relativa: descubra como escolher a melhor tese para os seus investimentos

Nenhum investimento é bom ou ruim isoladamente; ele é apenas melhor (ou pior) que a opção que você tem para alocar aquele capital

8 de fevereiro de 2022
10:52 - atualizado às 14:07
Imagem: Shutterstock

“Você prefere estar certo ou ganhar dinheiro?” Essa é uma das perguntas retóricas de que mais gosto no mundo dos investimentos, porque ela coloca em foco o interesse principal de um investidor (ou investidora), que é o de multiplicar seu patrimônio.

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Justamente por causa desse interesse, a vontade de vender certos ativos se torna quase diária em um bear market. 

Você tomou a decisão lá atrás de comprar aquela ação, ou aquele título, para ver seu preço ser corroído pelo pessimismo do mercado. 

Esses dias me peguei sonhando com o dinheiro da boleta de venda caindo na minha conta.

Considerações antes de vender

Antes de vender, contudo, devemos considerar o que motiva nossa decisão. 

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Porque só o fato de o preço estar caindo (ou mesmo subindo) não diz muito sobre a qualidade daquele investimento. 

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A depender dos fundamentos, a queda pode ser uma oportunidade de compra. 

Ou, por outro lado, pode ser que o fundamento tenha piorado, acendendo um alerta de venda. De toda forma, a variação de preço, por si só, não nos diz nada.

Como descobrir qual é o caso?

Se, com o desenrolar dos fatos, a tese de investimento em determinado ativo tem menor probabilidade de estar certa, você de fato precisa rever sua exposição nele. 

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Uma tese comprada que está desmoronando (não por conta do preço, mas dos pontos da tese) é um sinal de venda. 

Mesmo que você reconheça uma perda, é melhor vender logo, antes que os demais participantes de mercado também percebam a falha. Acredite, essa virada de chave acontece rápido. 

Lembre-se do caso da Stone, cuja nascente plataforma de crédito era a menina dos olhos dos acionistas, até a empresa mostrar que ainda não sabia controlar a inadimplência. De lá para cá, a cotação da empresa se dividiu por sete. 

Três possibilidades

Se, por outro lado, os fatos derem à tese uma maior probabilidade de estar certa, talvez seja a hora de aumentar a exposição, aproveitando-se de um preço mais atrativo. 

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Há, ainda, uma terceira possibilidade: a de a tese estar intacta; nem mais certa, nem mais errada. Neste caso, o melhor a fazer é nada. 

Suponhamos, então, que seja o caso de vender. A tese de fato estava errada, não aconteceu o que você esperava. Então, ainda antes de vender, você deve se perguntar: onde vou colocar o capital proveniente da venda? 

Seleção relativa

Gosto bastante de uma definição de investimentos em particular. Ela é de Sidney Cottle, editor do clássico “Security Analysis”, e diz que “investir é a disciplina da seleção relativa”. 

Nenhum investimento é bom ou ruim isoladamente; ele é apenas melhor (ou pior) que a opção que você tem para alocar aquele capital. A seleção relativa coloca na conta o custo de oportunidade do nosso capital.

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Então, ao vender o ativo, há algum outro em cuja tese você tenha mais convicção? Ou é melhor colocar os recursos levantados em caixa (no nosso caso, Tesouro Selic)? 

O desenrolar das teses

Lembremos que o custo de oportunidade do nosso capital, considerando o investimento livre de risco brasileiro, está na casa dos dois dígitos anuais. 

Qualquer coisa em que você decida investir agora deve superar a expectativa de render 11% ao ano. É esse o nosso exercício mental diário para a Carteira Empiricus.

Importante dizer, também, que nós somos da escola fundamentalista e, por isso, temos a paciência de esperar o desenrolar das teses. 

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O olho deve estar mais na competição das teses pelo nosso capital, por mais que os frutos disso, por vezes, demorem. O importante é multiplicar o capital no longo prazo. Com a disciplina da seleção relativa.

Um abraço,
Larissa

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