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Camille Lima

Camille Lima

Repórter de bancos e empresas no Seu Dinheiro. Jornalista formada pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), em 2025 foi eleita como uma das 50 jornalistas mais admiradas da imprensa de Economia, Negócios e Finanças do Brasil. Já passou pela redação do TradeMap.

DE OLHO NA BOLSA

Esquenta dos mercados: Ainda de mau humor, bolsas internacionais abrem em queda; Ibovespa aguarda payroll e falas de dirigentes do Fed

Com a agenda econômica esvaziada por aqui, investidores acompanham divulgação do relatório de emprego dos Estados Unidos e discurso de cinco dirigentes do banco central norte-americano

queda da bolsa, tudo em vermelho
Imagem: Shutterstock

Apesar de ser sexta-feira, os investidores não parecem ter motivos para “sextar”. A espera por dados importantes nos Estados Unidos e os efeitos da Super Quarta afetam o otimismo do mercado, que opera majoritariamente em queda nesta manhã.

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Sem muitos indicadores relevantes no cenário doméstico, apenas com a publicação do Índice Geral de Preços - Disponibilidade Interna (IGP-DI) de abril pela FGV, cabe ao mercado aguardar a divulgação do relatório de emprego (o chamado payroll) dos Estados Unidos de abril. 

Os holofotes ainda recaem sobre os dirigentes do Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA). Cinco membros do BC norte-americano devem discursar hoje, com destaque para o presidente do Fed de Saint Louis, James Bullard, o assumidamente mais “hawkish” dos membros atuais da autoridade monetária.

As quedas após uma Super Quarta

Ela pode até ter sido considerada “Super”, mas depois de reavaliar o discurso do Fed na última quarta-feira, os mercados internacional e doméstico foram tomados por um verdadeiro banho de sangue. 

A princípio, a sinalização de Jerome Powell, presidente do Federal Reserve, de que não deve elevar a taxa de juro em ritmo mais acelerado aliviou os ânimos dos investidores.

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Porém, depois de uma festa em Wall Street, os analistas pararam para fazer as contas e perceberam que, se o banco central norte-americano está comprometido a atingir a meta de inflação em 2% ao ano, será necessário colocar o pé no acelerador.

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Agora, a situação é de medo: o temor que o Fed esteja apenas no começo de um ciclo de aperto monetário agressivo e de que as próximas altas de juros nos Estados Unidos venham a comprometer o desempenho da maior economia do mundo.

No último pregão, o Nasdaq tombou 4,99%, o S&P 500 caiu 3,55% e o Dow Jones registrou queda de 3,11%. O fantasma dos mercados financeiros ainda chegou à bolsa de valores brasileira ontem, e o Ibovespa fechou o dia em baixa de 2,80%, aos 105.304 pontos. 

Por outro lado, o dólar à vista disparou em escala global, com alta de 2,30% frente ao real, a R$ 5,0165.

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Petrobras é destaque

A divulgação do balanço da Petrobras (PETR4) movimentou a última noite. A estatal encerrou o primeiro trimestre de 2022 com lucro de R$ 42,18 bilhões, o que representa um avanço de 3.718% em relação ao mesmo período do ano passado e de 41,4% frente ao registrado no trimestre anterior.

 A receita de vendas teve alta de 64,4% no trimestre em análise, para R$ 141,64 bilhões na comparação anual e de 5,6% contra os últimos três meses de 2021.

O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) subiu 58,8% na base anual e 23,5% no comparativo trimestral, para R$ 77,71 bilhões.

Além do resultado forte, a estatal anunciou o pagamento de dividendos aos acionistas. A companhia aprovou a distribuição de R$ 48,5 bilhões em proventos, correspondente a R$ 3,71 por ação preferencial e ordinária da petroleira.

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Bolsas pelo mundo

Depois de um pregão derradeiro em Wall Street em reação à política monetária do Fed, as bolsas asiáticas foram contagiadas pelo mau humor e fecharam predominantemente em baixa nesta sexta-feira.

Os temores dos investidores sobre a postura do banco central norte-americano também alcançaram os mercados europeus, que abriram em queda nesta manhã. A Alemanha divulgou na madrugada de hoje os dados de produção industrial de março, que recuaram 3,9% em março em relação aos números de fevereiro.

E falando da terra do Tio Sam, a situação em Wall Street hoje cedo indica um dia de renovação de perdas, com os futuros das bolsas de Nova York em baixa, ainda digerindo as decisões do Federal Reserve e à espera do payroll e das falas dos dirigentes do BC dos EUA.

Na contramão das bolsas internacionais, os contratos futuros do petróleo operam em leve alta nesta sexta, novamente em reação à decisão da União Europeia de bloquear as compras do óleo russo. Trata-se da terceira sessão seguida em que a commodity se valoriza. 

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Agenda do dia

  • Alemanha: Produção industrial de março (03h)
  • FGV: IGP-DI de abril (08h)
  • Reino Unido: Economista-chefe do Banco Central da Inglaterra (BoE) fala no Relatório de Política Monetária (08h15)
  • Estados Unidos: Payroll de abril (09h30)
  • Estados Unidos: Taxa de desemprego de abril (09h30)
  • Estados Unidos: Presidente do Fed de NY participa de evento (10h15)
  • Estados Unidos: Presidente do Fed de Minneapolis participa de evento (12h)
  • Estados Unidos: Presidente do Fed de Atlanta participa de evento (16h20)
  • Estados Unidos: Presidente do Fed de Saint Louis, James Bullard, participa de conferência (20h15)
  • Estados Unidos: Presidente do Fed de São Francisco participa de evento (21h)

Balanços do dia

O calendário de balanços do dia vem mais esvaziado nesta sexta-feira. Após o fechamento, teremos:

  • Porto Seguro (PSSA3)
  • Sabesp (SBSP3)

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