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Renan Sousa

Renan Sousa

É repórter do Seu Dinheiro. Formado em jornalismo na Universidade de São Paulo (ECA-USP) e já passou pela Editora Globo e SpaceMoney.

De olho na bolsa

Esquenta dos mercados: Bolsas aguardam falas de Jerome Powell; Ibovespa acompanha instauração da CPI da Petrobras (PETR4) e combustíveis hoje

O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, também participa de evento sobre política monetária nesta quinta-feira

Renan Sousa
Renan Sousa
23 de junho de 2022
7:55 - atualizado às 7:58
Os presidentes do Fed, Jerome Powell, e do Banco Central brasileiro, Roberto Campos Neto.
Acompanhe o que movimenta bolsa, dólar e Ibovespa esta semana.Imagem: Federal Reserve e Banco Central do Brasil

Mais uma semana caminha para o fim e os investidores esperam ser salvos pelo gongo de sábado e domingo. Isso porque as bolsas sentiram alta volatilidade nos últimos dias e, ainda que alguns índices — como o próprio Ibovespa — acumulem alta, o medo da recessão permanece no radar. 

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Os temores envolvendo o arrefecimento da atividade econômica tomaram conta dos mercados esta semana. O próprio Federal Reserve levantou a possibilidade de recessão em meio ao aumento de juros por lá.

Por isso, as falas do presidente do Fed, Jerome Powell, em seu tradicional testemunho ao Comitê de Serviços Financeiros da Câmara dos EUA é o grande destaque desta quinta-feira (23). 

Já no panorama doméstico, o presidente do nosso Banco Central, Roberto Campos Neto, participa de coletiva sobre a condução da política monetária. A ata da reunião mais recente do Copom deixou em aberto a possibilidade de elevar os juros em 50 pontos-base ou 25 pontos-base, sem muita clareza sobre até onde vai o ciclo de aperto. 

Além disso, os investidores locais ainda digerem os “pacotes de bondades” do governo, em meio a disparada dos combustíveis. As propostas incluem uma PEC que deve ultrapassar os R$ 50 bilhões e a CPI da Petrobras (PETR3;PETR4)

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No pregão da última quarta-feira (22), o Ibovespa encerrou os negócios em queda de 0,16%, aos 99.522 pontos. O dólar à vista avançou 0,45%, a R$ 5,1771. 

Leia Também

Confira o que movimenta o dólar, o Ibovespa e as bolsas internacionais nesta quinta-feira:

Bolsas internacionais sem direção

“As primeiras coisas primeiro”, como diz o ditado. 

No fechamento das bolsas da Ásia e Pacífico, as negociações encerraram sem uma direção definida. De um lado, o presidente chinês, Xi Jinping, voltou a falar de esforços para manter a atividade econômica do país e minimizar os impactos da covid-19. 

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Em outras palavras, isso significa que novos estímulos devem surgir na segunda maior economia do mundo. 

Mas pesou no lado negativo dos negócios o aperto monetário mais intenso do Federal Reserve, o que limitou o apetite de risco na região. 

Europa e Estados Unidos: medo de recessão pesa nas bolsas

Já no Velho Continente, o tom negativo dos negócios se deve principalmente à divulgação dos índices de gerente de compras (PMI, em inglês) regionais mais fracos do que o esperado. A disparada da inflação e a tendência global de aperto monetário, somado à atividade econômica mais fraca, aumentam os temores de recessão.

Por último, os futuros de Nova York tentam sustentar alta moderada nas primeiras horas do dia, à espera de Jerome Powell na Câmara. 

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Risco de uma nova bolha imobiliária?

Os juros mais altos e, consequentemente, o crédito mais caro já começam a afetar alguns setores chave da economia norte-americana, de acordo com o Market Watch. 

O momento é parecido com a crise da bolha imobiliária do início dos anos 2000, que culminou com a crise financeira entre 2007 e 2008. 

Como esperado, desde então, existem alguns mecanismos para reverter a possibilidade da formação de uma nova bolha. Porém, o cenário já não é dos mais animadores, segundo os analistas.

Para se ter uma ideia, os juros das  hipotecas de 30 anos saíram de 2,75% no ano passado para mais de 6% após o Federal Reserve aumentar os juros em 0,75 pontos percentuais em sua mais recente reunião de política monetária.

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Ibovespa, olhe o que te aguarda hoje

No panorama doméstico, os debates envolvendo o “pacote de bondades” encontram resistência no Congresso. Começando pela instauração da CPI da Petrobras (PETR3;PETR4), que deve apurar se a estatal cobra preços abusivos contra o consumidor.

A proposta de criar uma comissão parlamentar não deve sair do papel, tendo em vista que o partido de Ciro Nogueira, ministro da Casa Civil, e Arthur Lira, presidente da Câmara — o PP —, orientou seus parlamentares a não endossar o requerimento. 

Em números, a CPI precisa de 171 assinaturas para ser instaurada e já tem apoio de 136 deputados. Seriam necessários apenas mais 35 votos para a comissão ser aprovada. O PP tem 53 parlamentares, mais do que suficiente para iniciar o inquérito. 

Bolsa caminhoneiro

A tarde de ontem ainda foi recheada de debates envolvendo a chamada bolsa caminhoneiro. O benefício inicial seria de R$ 400, mas líderes do setor, como Wallace Landim, o “Chorão”, se opuseram, chamando o valor de “esmola”. 

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Dessa forma, a equipe econômica estuda ampliar o valor pago aos caminhoneiros em R$ 600, totalizando R$ 1 mil à categoria para cobrir as perdas devido a alta dos combustíveis. 

Tudo isso na ponta do lápis

O ministro da Economia, Paulo Guedes, estima que o pacote de bondades total relacionado aos combustíveis custe até R$ 50 bilhões. Nessa conta, estão incluídos R$ 29,6 bilhões para estados que zerarem as alíquotas de ICMS, mais R$ 16,8 bilhões em renúncias da União e R$ 5 bilhões para o voucher dos caminhoneiros. 

No cenário em que o governo paga o valor máximo da bolsa caminhoneiro, o gasto total seria de R$ 51,4 bilhões. 

As propostas seriam aprovadas juntamente com a PEC que visa compensar os estados pela redução do ICMS, que já tramita no Congresso. 

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Como isso afeta o Ibovespa

Não é de hoje que a Petrobras é alvo de críticas sobre sua política de paridade internacional de preços (PPI), criticada pelo presidente da República, Jair Bolsonaro, e pelo presidente da Câmara, Arthur Lira. 

Contudo, vale destacar que, do ponto de vista dos investidores, tanto o PPI quanto a Lei das Estatais — que limita a interferência do governo na companhia — são consideradas positivas. Ambas, no entanto, seguem sob ataque desde o último reajuste de preços. 

Assim sendo, o investidor segue de olhos atentos no Congresso para possíveis ameaças à essas duas medidas, o que pode penalizar as ações PETR3 e PETR4. 

Agenda do dia

  • Estados Unidos: Pedidos de auxílio-desemprego (9h30)
  • Conselho Nacional de Política Energética: CNPE realiza reunião extraordinária (10h)
  • Receita Federal: Arrecadação federal de maio (10h30)
  • Estados Unidos: PMI composto, industrial e de serviços em junho (10h45)
  • Receita Federal: Chefe do Centro de Estudos Tributários e Aduaneiros da Receita, Claudemir Malaquias, concede entrevista sobre arrecadação de maio (11h)
  • Estados Unidos: Presidente do Fed, Jerome Powell testemunha perante Comitê sobre Serviços Financeiros da Câmara dos Representantes dos EUA (11h)
  • Banco Central: Presidente do BC, Roberto Campos Neto, e diretor de Política Econômica, Diogo Guillen, participam de coletiva sobre política monetária (11h)
  • Banco Central: Presidente do BC, Roberto Campos Neto, participa de reunião do Conselho Monetário Nacional (15h)
  • Estados Unidos: Fed divulga teste de estresse anual dos bancos (17h30)

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