Dólar recua 0,12% e vale R$ 5,05. Euro sobe e é negociado a R$ 5,27. Confira o que movimentou o câmbio nesta segunda-feira
A segunda-feira ficou marcada por dados que apontam para uma desaceleração na economia chinesa

O dólar fechou a segunda-feira (16) com recuo de 0,12%, sendo negociado a R$ 5,0516. O euro seguiu o caminho oposto e vale R$ 5,2727, o que representa valorização de 0,36%.
Durante as negociações, a moeda norte-americana registrou máxima de R$ 5,1042 e mínima de R$ 5,0318. Já o euro operou no intervalo entre R$ 5,2426 e R$ 5,3200.
O que mexe com o câmbio por aqui
No Brasil, o dia começou com a declaração de Bruno Serra, diretor de política monetária do Banco Central, de que uma menor flutuação na taxa básica de juros seria preferível.
Isso acabou dando mais força para a possibilidade de que a autoridade monetária opte por segurar a Selic nos patamares atuais por um tempo mais longo, ao invés de apostar em outras altas no juro, o que por sua vez ajudou o mercado de juro a operar em baixa ao longo do dia.
Durante o dia, o dólar até ameaçou passar definitivamente ao território das altas, mas a melhora do humor em Nova York acabou garantindo que a moeda norte-americana perdesse força frente ao real.
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E lá fora
Fora do Brasil, o grande destaque do dia ficou por conta dos dados sobre a atividade econômica da China, que decepcionou.
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As vendas no varejo chinês recuaram 11,1% na comparação ano-a-ano. A contração foi pior do que a observada em março, de 3,5%. Além disso, a produção industrial também sofre por lá — o indicador recuou 2,9% na comparação com abril do ano passado
Ainda falando em atividade, na União Europeia, segue a movimentação para revisar projeções de crescimento e inflação, diretamente afetadas pela guerra na Ucrânia. Esse assunto, por sua vez, acaba motivando as conversas sobre a atuação das autoridades monetárias pelo mundo.
Nos Estados Unidos, o dirigente do Federal Reserve, John Williams, sinalizou para um aumento de 0,50 p.p no próximo encontro do FOMC, o que afastou a ideia de um aumento de maior magnitude neste momento.
Além disso, Andrew Bailey, presidente do Banco da Inglaterra reafirmou o compromisso em controlar o quadro inflacionário no Reino Unido, apesar das incertezas que rondam a região. Na ocasião, Bailey aproveitou para explicar que boa parte do impacto que leva a inflação para longe da meta vem de preços como energia e bens comercializados e destacou que, apesar dos “riscos de alta” espera que a inflação retorne à meta.
Neste cenário, o DXY, índice que compara o dólar a moedas consideradas seus pares, com especial ênfase para o euro, operou durante a maior parte do dia com recuos.
Acompanhe a nossa cobertura completa de mercados para acompanhar o desempenho de bolsa, dólar e juros hoje. Confira também o fechamento dos principais contratos de DI:
CÓDIGO | NOME | ULT | FEC |
DI1F23 | DI jan/23 | 13,39% | 13,48% |
DI1F25 | DI Jan/25 | 12,47% | 12,63% |
DI1F26 | DI Jan/26 | 12,26% | 12,44% |
DI1F27 | DI Jan/27 | 12,23% | 12,40% |
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Felipe Miranda: Dedo no gatilho
Não dá pra saber exatamente quando vai se dar o movimento. O que temos de informação neste momento é que há uma enorme demanda reprimida por Brasil. E essa talvez seja uma informação suficiente.
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