O Ibovespa encerrou o dia em alta de 0,55%, aos 116.785 pontos, sujeito a ajustes. Já o dólar à vista terminou o dia em baixa de 0,26%, cotado a R$ 4,6887.
Bolsa hoje: Ibovespa sobe mesmo com inflação americana pressionada; dólar tem dia de instabilidade
RESUMO DO DIA: As bolsas internacionais acompanham os desdobramentos da guerra na Ucrânia, sem sinais de que a paz deve ser alcançada em breve. Ao mesmo tempo, os investidores seguem de olho na inflação ao produtor (PPI, em inglês) dos EUA, que mais uma vez mostra um cenário inflacionário preocupante na terra do Tio Sam.
Acompanhe por aqui o que mexe com a bolsa, o dólar e os demais mercados hoje, além das principais notícias do dia.
Começou há pouco a assembleia de acionistas que deve definir o novo comandante da Petrobras. Enquanto aguarda o resultado, as ações da companhia operam em alta, repercutindo o avanço do petróleo no exterior.
O Brent, utilizado como referência em todo o mundo, fechou a sessão desta quarta-feira em alta de mais de 3%. Já os papéis de PETR4 sobem cerca de 2,54%, a R$ 34,71.
- Frankfurt: -0,30%
- Londres: -0,03%
- Paris: +0,07%
- Stoxx 600: -0,07%
Depois do varejo ter superado (e muito) as expectativas do mercado, as empresas do setor aproveitam para surfar o bom momento. As ações da Americanas é o principal destaque, em alta de 4%, aos R$ 29,84. Grupo Soma, Assaí e Natura também se destacam.
A ação da multinacional catarinense WEG (WEGE3), destaque da bolsa nos últimos anos, segue atrativa mesmo que não seja hoje uma barganha. Ao menos é o que acreditam os analistas da XP, que atualizaram as projeções para a companhia.
Os bons resultados no quarto trimestre de 2021 e a estimativa de aumento na casa dos dígitos para os lucros estimados de 2022 e 2023 reforçam a expectativa.
A XP reiterou a recomendação de compra para os papéis, mas reduziu o preço-alvo de R$ 50 para R$ 45. Ainda assim, o valor representa um potencial de alta de quase 40% em relação às cotações atuais.
Em uma sessão volátil para a moeda americana, o dólar à vista tem oscilado entre perdas e ganhos.
Por volta das 13h45, a alta era de 0,02%, a R$ 4,6777.
Fora do Ibovespa, o principal destaque do dia fica com as ações da Dommo Energia (DOMMO3). Segundo informações da coluna Pipeline, do Valor Econômico, a gestora Prisma contratou o Santander para coordenar o processo de venda da companhia. Hoje, a Prisma detém 52% da empresa.
Por volta das 12h45, os papéis de DMMO3 avançava 19,35%, aos R$ 16,97.
Na noite de ontem, o Itaú Unibanco (ITUB4) e Totvs (TOTS3) assinaram um acordo para a criação da empresa que prevê um investimento bilionário do banco.
A nova companhia será integrada aos sistemas de gestão da Totvs, que se baseiam em inteligência de dados e são voltados toda a cadeia de fornecedores, fregueses e funcionários de clientes empresariais.
O principal objetivo da iniciativa é “ampliar e simplificar o acesso a serviços financeiros personalizados e totalmente integrados aos sistemas de gestão (ERP)”, afirma, em nota, o Itaú.
Em reação ao anúncio, as ações ta Totvs são um dos principais destaques do dia. Por volta das 12h10, os papéis de TOTS3 subiam 5,14%, a R$ 37,54.
Após iniciar o dia no vermelho, as bolsas em Nova York se recuperam e sobem.
Os investidores repercutem os bons números divulgados pelo JPMorgan no primeiro trimestre do ano e no aumento dos estoques de petróleo, o que leva a commodity a desacelerar a alta.
Por volta das 11h45, os principais índices se comportavam desta forma:
- S&P 500: +0,20%
- Dow Jones: + 0,08%
- Nasdaq: +0,79%
Segundo Marcio Lórega, gerente de research do Pagbank, o dia volátil da bolsa abre espaço para que qualquer notícia acabe gerando fluxo de investidores.
No caso da Ultrapar, que lidera as altas do dia, o analista chama a atenção para o anúncio de recompra de bônus de dívidas para 2026 e 2029, o que mostra que a empresa tem caixa. “Essa antecipação é uma demonstração de força e resiliência”.
Confira os principais destaques de hoje:
CÓDIGO | NOME | VALOR | VAR |
UGPA3 | Ultrapar ON | R$ 14,94 | 5,66% |
TOTS3 | Totvs ON | R$ 37,50 | 4,75% |
CPLE6 | Copel PN | R$ 7,62 | 2,70% |
MRVE3 | MRV ON | R$ 11,58 | 2,21% |
CMIG4 | Cemig PN | R$ 15,19 | 2,08% |
As empresas que demonstraram um avanço relevante na sessão de ontem devolvem parte dos ganhos hoje. Confira também as maiores quedas:
CÓDIGO | NOME | VALOR | VAR |
ABEV3 | Ambev ON | R$ 14,64 | -2,72% |
BRFS3 | BRF ON | R$ 15,48 | -2,64% |
NTCO3 | Natura ON | R$ 25,43 | -2,57% |
MRFG3 | Marfrig ON | R$ 20,23 | -2,51% |
COGN3 | Cogna ON | R$ 2,73 | -2,15% |
Os analistas do Itaú BBA revisaram as suas projeções para o setor de energia após incorporar as alterações do cenário macroeconômico e os últimos resultados divulgados pelas empresas.
O banco de investimentos aponta que o segmento de distribuição é o favorito da instituição, tendo em vista que o setor de geração e transmissão possuem gatilhos que podem ser negativos nos próximos meses. Confira as novas estimativas do Itaú BBA:
- CPFL (CPLE6): recomendação de compra (mantida). O preço-alvo foi elevado para R$ 39,7. Os analistas estão otimistas com o segmento de distribuição de energia, o potencial de pagamento de dividendos e os preços atuais atrativos
- EDP (ENBR3): recomendação neutra (rebaixamento). O preço-alvo foi reduzido a R$ 21,6. Depois da valorização recente, o banco enxerga menos potencial para os papéis.
- Neoenergia (NEOE3): recomendação de compra (mantida). O preço-alvo foi elevado a R$ 27,9. Os analistas acreditam que as ações se encontram em patamares atrativos para compra.
Os novos sinais de que a inflação americana seguem avançando acima das expectativas dos analistas volta a pressionar a curva de juros brasileira. Confira o comportamento dos principais vencimentos dos contratos de DI:
CÓDIGO | NOME | TAXA | FEC |
DI1F23 | DI jan/23 | 13,09% | 13,07% |
DI1F25 | DI Jan/25 | 12,06% | 11,96% |
DI1F26 | DI Jan/26 | 11,83% | 11,72% |
DI1F27 | DI Jan/27 | 11,77% | 11,68% |
A inflação americana segue sendo o maior motivo de preocupação dos mercados globais nesta manhã. Há pouco, o Departamento do Trabalho do país divulgou que a inflação ao produtor (PPI, na sigla em inglês) subiu 1,4% em março, acima das projeções dos analistas consultados pelo The Wall Street Journal.
Com dirigentes do Federal Reserve reforçando o posicionamento de que será preciso agir de forma mais dura para controlar a elevação dos preços, as bolsas em Nova York começam o dia no vermelho.
O Ibovespa consegue fugir dessa tendência, pegando carona na alta do petróleo e na recuperação do varejo. Mais cedo, o IBGE divulgou que as vendas do setor tiveram um resultado acima do esperado.
Por volta das 10h20, o principal índice da bolsa brasileira tinha alta de 0,55%, aos 116.871 pontos. O dólar à vista acompanha o movimento visto no exterior e sobe 0,32%, a R$ 4,6922.
Ibovespa encerra leilões de abertura em alta de 0,46%, aos 116.680 pontos.
Dólar à vista é negociado em alta de 0,14%, cotado a R$ 4,7021.
Os futuros das bolsas de Nova York inverteram o sinal e passaram a cair após a inflação ao produtor (PPI, em inglês) vir acima do esperado.
As projeções do The Wall Street Journal previam uma alta de 1,1%. No entanto, o indicador subiu 1,4% em março.
Com isso, os índices inverteram o sinal e as bolsas na Europa, que já estavam em queda, aceleraram as perdas:
- Euro Stoxx 50 (Europa): -0,95%
- S&P 500 futuro: -0,07%
- Dow Jones futuro: -0,14%
- Nasdaq futuro: +0,03%
O IBGE acaba de divulgar os dados do varejo em fevereiro.
O resultado do varejo, tanto restrito quanto ampliado, veio acima das projeções, na segunda alta consecutiva do setor.
- Varejo no mês: +1,1% (previsão de +0,2%)
- Varejo em 12 meses: +1,3%(previsão de -1,3%)
- Varejo ampliado no mês: +2,0% (previsão de +1,1%)
- Varejo ampliado em 12 meses: +0,3% (previsão de -1,6%)
No acumulado de 2022, o volume de vendas do varejo recua 0,1%, enquanto o mesmo indicador para o ampliado cai 0,6%.
*De acordo com a mediana das projeções do Broadcast
Ibovespa futuro abre em alta de 0,28%, aos 118.740 pontos.
Já o dólar à vista é negociado em queda de 0,26%, cotado a R$ 4,68.
As bolsas da Europa acompanham os desdobramentos da guerra entre Rússia e Ucrânia e caem pela manhã.
Os futuros de Nova York tentam recuperação após queda na sessão anterior, no aguardo dos dados do PPI, a inflação ao produtor, de hoje.
- Euro Stoxx 50 (Europa): -0,76%
- S&P 500 futuro: +0,38%
- Dow Jones futuro: +0,30%
- Nasdaq futuro: +0,50%
A invasão à Ucrânia já passa de um mês e as perspectivas de paz para o conflito não são das melhores. No entanto, as medidas para mitigar os efeitos do ataque da Rússia ao país ganham contornos mais bem específicos, o que reduz a queda das bolsas nesta quarta-feira (13).
Na madrugada de hoje, a Agência Internacional de Energia (AIE) cortou as projeções de demanda e oferta da commodity nos próximos meses. A agência ainda destaca que a liberação de reservas para conter o preço do petróleo deve ajudar a evitar a disparada das cotações no médio prazo.
Por volta das 7h30, o preço do barril de petróleo Brent, a referência internacional, avançava 1,78%. Os temores envolvendo a continuidade da guerra lançaram as cotações novamente para um patamar acima dos US$ 100, negociados a US$ 106,52.
Por falar em petróleo, a Petrobras (PETR4) deve aprovar ainda hoje o nome de José Mauro Coelho para presidência do conselho da estatal. A assembleia de acionistas está marcada para às 15h, mas as perspectivas são de que não ocorram maiores ressalvas ao indicado.
Sendo a Petrobras uma das maiores empresas da bolsa brasileira, os papéis PETR3 e PETR4 devem ganhar destaque e movimentar os negócios por aqui.
No fechamento de ontem (12), o Ibovespa encerrou o dia em queda de 0,69%, aos 116.146 pontos. Por sua vez, o dólar à vista fechou negociado em R$ 4,66, uma queda de 0,08%.
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