Bolsonaro, Lula e a desgraça do dinheiro fácil: um recado para você que acha que seus investimentos dependem de política
O investidor e a Bolsa de Valores não precisam de homens públicos para crescer; ‘Seu Dinheiro’ se aproxima do leitor e distribuiu guia gratuito com 51 investimentos para 2022 — entenda

Caro leitor,
É duro falar, mas o que muito investidor por aí gosta é de dinheiro fácil. E pior: atribuem o seu sucesso pessoal a políticos, ao que mais convêm dentro do espectro ideológico.
A prova disso são as publicações envolvendo “políticos X investimentos” nas nossas redes sociais. Lula, Bolsonaro e Doria tendem a aflorar mais os ânimos de alguns leitores do que posts sobre fundamentos de empresas e entrevistas com CEOs.
Você pode conferir com seus próprios olhos no nosso Instagram, onde entregamos aos leitores análises de mercado, oportunidades da Bolsa, apurações exclusivas e dicas de empreendedorismo (basta clicar aqui).
É comum encontrar nos comentários debates tomados por mais certezas do que dúvidas; por mais emoção do que racionalidade; mais xingamentos do que gentileza. Comportamentos desastrosos quando o assunto é dinheiro.
Richard Feynman, físico vencedor do prêmio Nobel em 1965, defendia que reconhecer a própria ignorância sobre o mundo e abrir espaço para a dúvida são caminhos fundamentais para o progresso.
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Numa sociedade complexa como a nossa, não dá para se limitar a pessoas e ideologia para pensarmos no nosso patrimônio. A história mostra isso:
Os mais à esquerda dizem que Lula vai ajudar a Bolsa a subir; já os rentistas especulam que as taxas de juros vão explodir num possível governo do PT, aumentando os lucros da renda fixa.
Os eleitores de Bolsonaro, por sua vez, atribuem a Lula uma possível desgraça no mercado financeiro - e na própria vida pessoal.
Acontece que a Bolsa subiu 295% no primeiro mandato de Lula diante do ‘boom’ das commodities e da abertura de mercados emergentes, como a China. Isso mesmo com os escândalos de corrupção do seu governo e com o mercado precificando um possível caos em 2002.
Com Bolsonaro, a mesma coisa: foram 25% em 3 anos, mesmo com a pandemia, a intervenção de seu governo no comando da Petrobras e ruídos políticos de Brasília.
Ou seja, no longo prazo, o investidor e a Bolsa de Valores não precisam de políticos para crescer. Quem precisa de político é o acionista do dinheiro fácil, cuja ânsia pela compra e venda de ativos parte de cada oscilação de curto prazo gerada por falas de homens públicos.
Não temos bola de cristal para cravar qual candidato será melhor para sua grana. Os políticos se vão. As empresas e seus fundamentos ficam. Há ciclos econômicos, novas tecnologias, concorrência e seres humanos que cometem erros, como a soberba.
É por isso que, neste ano de eleições presidenciais, em meio às fake news e ânimos acalorados nas redes sociais, o Seu Dinheiro abraça a racionalidade. Estamos cada vez mais empenhados na construção de debates saudáveis, construtivos e numa relação mais próxima com você, leitor.
Reforçamos nas nossas redes sociais o compromisso de divulgar para você apurações exclusivas de nossos repórteres e abrimos um espaço de opinião de leitores (acesse nosso perfil neste link para ver e nos siga). Aumentamos ainda a frequência de produção de guias gratuitos sobre investimentos, que você poderá ficar sabendo quando serão lançados também pelo nosso Instagram.
Ao entrar lá, por exemplo, você pode baixar, pelo link da bio, nosso guia com 51 investimentos promissores e ainda acessar, pelos botões em destaque no perfil, nosso podcast e Telegram sobre investimentos e economia.
Além do mais, levamos para você todas as manhãs um panorama completo do que esperar do mercado financeiro no dia pelos stories do Instagram. Tudo isso porque não somos adeptos do dinheiro fácil e do charlatanismo espalhado pelas redes sociais. Somos o Seu Dinheiro.
Um abraço e bons investimentos,
Caio Nascimento
Coordenador multimídia no Seu Dinheiro. Formado em Jornalismo pela Universidade de São Paulo (USP) e aluno da Fundação Getúlio Vargas (MBA) no MBA de Marketing e Mídias Digitais.
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