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Bolsa em queda: como agir diante da tempestade de incertezas?

Conflito entre os poderes no país, inflação subindo e cenário internacional conturbado: eventos que abalaram a economia e os próximos passos dos investidores

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24 de agosto de 2021
17:47 - atualizado às 17:54

Uma enxurrada de notícias negativas nos cenários nacional e internacional tem abalado o mercado financeiro. Reflexo disso foi a queda de mais de 3% que o Ibovespa, o principal índice da bolsa de valores, chegou a sofrer no mês de agosto, enquanto os preços de algumas ações despencaram até 30%. 

“A bolsa não gosta de incertezas”, explicou o analista da Empiricus, Max Bohm. Em meio ao clima conturbado, Max destaca que é importante adotar estratégias de proteção de patrimônio e novas táticas de investimentos. 

Agosto na Bolsa de Valores: uma tempestade perfeita

Agosto, desde seu início, tem sido um mês de alta volatilidade para os ativos e isso não se limita ao Brasil. Confira alguns eventos que afetaram o mercado durante o mês:  

Eventos no Brasil que mexem com a bolsa:

  • Conflitos entre os poderes Executivo e Judiciário, após declarações do presidente Jair Bolsonaro criarem um clima tenso em Brasília. Os ativos financeiros têm aversão a essas situações, pois as bases institucionais são fundamentais para a segurança do investidor. Face ao risco institucional, até mesmo investidores arrojados temem o acréscimo da incerteza; 
  • Com um cenário tão instável, foram adiadas as votações de reformas estruturantes, como a tributária. Será que o Brasil vai estourar o teto fiscal? E será que a nossa dívida/PIB vai explodir se as reformas não avançarem? São esses questionamentos complexos que o investidor tem feito;
  • Além disso, o Brasil passa por um momento de inflação nas alturas sem dar nenhum sinal de arrefecimento. O Banco Central tem elevado as taxas de juros para conter o avanço do dragão daqui a 6 ou 9 meses, mas ainda não sabemos se essas medidas serão suficientes. 

Fatores no mundo que abalam o mercado financeiro:

  • A volta dos talibãs no Afeganistão apresentou um risco geopolítico, além da postura do Governo Biden ainda ser indefinida para com a retirada das tropas do território. O grupo que tem atitudes históricas terroristas e de regime totalitário amedronta investidores em todo o mundo;
  • Na China, dados de varejo e PIB abaixo da expectativa demonstraram que um dos principais motores econômicos do mundo vem crescendo menos;
  • Com o aquecimento da economia, a inflação nos EUA enfrenta uma previsão de subida que acarretará na elevação dos juros americanos. A Treasury de 10 anos saiu de 1,16% e bateu 1,30% ao ano nas últimas semanas, ou seja, houve uma abertura de uma década nos EUA;
  • Por fim, a variante Delta também traz insegurança no crescimento econômico no segundo semestre, por ser altamente transmissível. Alguns países, como a Nova Zelândia, já reiniciaram processo de lockdown

A soma de todos esses acontecimentos geram uma tempestade perfeita, em que os ativos financeiros sofrem muito. 

Como a tempestade refletiu na economia

Resumindo: os juros subiram e a Bolsa caiu. O risco Brasil – institucional e fiscal – provoca a abertura de juros longos. Esses são concorrentes da taxa de desconto, aquela que desconta todos os fluxos de caixa das empresas listadas em Bolsa. No momento em que a taxa de desconto (denominador da razão) sobe, fluxos de caixa a valor presente se reduzem, ou seja, diminui o valor justo das empresas. E assim, a Bolsa cai também. 

Dentro desse clima de instabilidade, o dólar subiu até 6%, batendo os US$ 5,40. Enquanto isso, a Bolsa, que ameaçava atingir 130 mil pontos, chegou na beira dos 115 mil pontos na semana passada e agora está no patamar de 120 mil pontos

E agora, o que devo fazer?

Primeiramente, é hora de manter a calma, segundo o analista. Max assegura que investir em ações também inclui atravessar momentos incertos. 

O múltiplo do Ibovespa está sendo negociado a 8 vezes o P/E (ou Preço/Lucro, do inglês Price/Earnings). É o menor patamar em anos, porque o valor de mercado da Bolsa caiu e os lucros cresceram, conforme os resultados das companhias do segundo trimestre.

Max diz que não é momento de vender tudo, mas de construir uma defesa no curto prazo, explorando ativos de empresas que se beneficiam do dólar, aumentando a exposição à moeda estrangeira. Empresas boas geradoras de caixa também são opções defensivas, valiosas para momentos de crise. 

Dentro de uma estratégia diversificada, vale olhar ainda para oportunidades como techs, algumas microcaps ou empresas de construção civil, desde que selecionadas com critério, com preço baixo e valuation atrativo. 

“Nos exageros surgem as oportunidades” - Max Bohm 

Na hesitação entre a recuperação da Bolsa ou mais quedas pela frente, é importante ter calma, buscar proteções e ficar atento às oportunidades de compra na baixa da Bolsa, pensando no potencial de ganhos no longo prazo. 

Para saber mais sobre como investir em ações, acesse o curso gratuito “Ações em Minutos” com Max Bohm, no app da Empiricus (disponível na App Store e Google Play). 

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