Última audiência de mediação com a Vale no caso Brumadinho termina sem acordo
Segundo o TJMG, mineradora propôs um valor da ordem de R$ 29 bilhões em indenização por danos materiais e morais, abaixo do pedido pelo governo e instituições
Terminou frustrada a tentativa de acordo entre a Vale, o Estado de Minas Gerais e instituições como o Ministério Público e a Defensoria Pública na bilionária ação civil pública do caso Brumadinho. Após intensas negociações intermediadas pelo Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG), as partes não chegaram a um consenso em relação a valores.
De acordo com o presidente do TJMG, Gilson Soares Lemes, a Vale propôs um valor da ordem de R$ 29 bilhões em indenização por danos materiais e morais, abaixo dos cerca de R$ 40 bilhões pedidos pelo governo e as instituições que movem a ação civil pública.
"Ainda há uma distância entre o que foi oferecido e o que as instituições pleiteiam. Demos um prazo de uma semana para que as instituições e a Vale possam tentar uma negociação melhor", disse.
O pedido original soma R$ 54,7 bilhões, sendo R$ 26,7 bilhões relativos a perdas materiais, como a redução de arrecadação do Estado em função do rompimento da barragem.
O desfecho desejado pelas autoridades e o governo mineiro era chegar a um acordo com a Vale antes do dia 25 de janeiro, quando a tragédia que matou 272 pessoas faz dois anos. Ainda assim, a Vale terá até o dia 29 de janeiro para reformular sua proposta. Se de fato não houver acordo, o caso volta à Justiça de primeira instância em 1º de fevereiro para ser sentenciado.
O secretário-geral de Estado de Minas Gerais, Mateus Simões, afirmou em entrevista após a última audiência com a companhia, realizada na tarde desta quinta-feira, 21, que o governo e as instituições de direito não aceitarão discutir valores como "lances de um leilão".
Leia Também
"É o momento de a Vale assumir sua responsabilidade, agir com dignidade e reparar os danos que foram causados ou demonstrar seu antagonismo com Minas Gerais e a sua posição de inimiga dos mineiros", afirmou Simões, que havia dito ao Broadcast (sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado) na semana passada que o valor dos danos materiais calculados pela Fundação João Pinheiro seria o piso para seguir as conversas com a mineradora.
O Procurador da República Edilson Vitorelli disse que as instituições envolvidas na negociação são unânimes em rechaçar a proposta da Vale. "O valor oferecido está muito aquém das necessidades do Estado e das pessoas atingidas", disse.
Vitorelli comparou a tragédia de Brumadinho à causada em 2010 pelo vazamento de óleo da britânica BP no Golfo do México.
No episódio, em que morreram 11 pessoas, número bem inferior ao de Brumadinho, o valor da reparação coletiva a que a empresa foi condenada chega a US$ 89 bilhões (R$ 400 bilhões), o que, destacou, demonstraria a razoabilidade dos valores pleiteados à Justiça mineira.
Até o fechamento desta reportagem, a Vale ainda não havia se pronunciado.
Não é por falta de vontade: por que os gringos não colocam a mão no fogo pelo varejo brasileiro — e por quais ações isso vale a pena?
Segundo um relatório do BTG Pactual, os investidores europeus estão de olho nas ações do varejo brasileiro, mas ainda não estão confiantes. Meli, Lojas Renner e outras se destacam positivamente
Pequenos negócios têm acesso a crédito verde com juros reduzidos; entenda como funciona
A plataforma Empreender Clima, lançada pelo Governo Federal durante a COP30, oferece acesso a financiamentos com juros que variam de 4,4% a 10,4% ao ano
Antes ‘dadas como mortas’, lojas físicas voltam a ser trunfo valioso no varejo — e não é só o Magazine Luiza (MGLU3) que aposta nisso
Com foco em experiência, integração com o digital e retorno sobre capital, o Magalu e outras varejistas vêm evoluindo o conceito e papel das lojas físicas para aumentar produtividade, fidelização e eficiência
Petrobras (PETR4): com novo ciclo de investimentos, dividendos devem viver montanha-russa, segundo Itaú BBA e XP
O novo ciclo de investimentos da Petrobras (PETR4) tende a reduzir a distribuição de proventos no curto prazo, mas cria as bases para dividendos mais robustos no médio prazo, disseram analistas. A principal variável de risco segue sendo o preço do petróleo, além de eventuais pressões de custos e riscos operacionais. Na visão do Itaú […]
Depois de despencarem quase 12% nesta terça, ações da Azul (AZUL4) buscam recuperação com otimismo do CEO
John Rodgerson garante fluxo de caixa positivo em 2026 e 2027, enquanto reestruturação reduz dívidas em US$ 2,6 bilhões
Ozempic genérico vem aí? STJ veta prorrogação de patente e caneta emagrecedora mais em conta deve chegar às farmácias em 2026
Decisão do STJ mantém vencimento da patente da semaglutida em março de 2026 e abre espaço para a chegada de versões genéricas mais baratas do Ozempic no Brasil
Por que tantas empresas estão pagando dividendos agora — e por que isso pode gerar uma conta alta para o investidor no futuro
A antecipação de dividendos tomou a B3 após o avanço da tributação a partir de 2026, mas essa festa de proventos pode esconder riscos para o investidor
Cosan (CSAN3) vende fatia da Rumo (RAIL3) e reforça caixa após prejuízo bilionário; ações caem forte na B3
A holding reduziu participação na Rumo para reforçar liquidez, mas segue acompanhando desempenho da companhia via derivativos
Raízen (RAIZ4) recebe mais uma baixa: S&P reduz nota de crédito para ‘BBB-‘, de olho na alavancagem
Os analistas da agência avaliam que a companhia enfrenta dificuldades para reduzir a alavancagem, em um cenário de dívida nominal considerável e queima de caixa
Fim da era Novonor na Braskem (BRKM5) abre oportunidade estratégica que a Petrobras (PETR4) tanto esperava
A saída da Novonor da Braskem abre espaço para a Petrobras ampliar poder na petroquímica. Confira o que diz a estatal e como ficam os acionistas minoritários no meio disso tudo
Fusão entre Petz (PETZ3) e Cobasi finalmente vai sair do papel: veja cronograma da operação e o que muda para acionistas
As ações da Petz (PETZ3) deixarão de ser negociadas na B3 ao final do pregão de 2 de janeiro de 2026, e novas ações ordinárias da Cobasi serão creditadas aos investidores
Fim da concessão de telefonia fixa da Vivo; relembre os tempos do “alô” no fio
Ao encerrar o regime de concessão, a operadora Vivo deixará de ser concessionária pública de telefonia fixa
Vamos (VAMO3), LOG CP (LOGG3), Blau Farmacêutica (BLAU3) anunciam mais de R$ 500 milhões em dividendos; Rede D´Or (RDOR3) aprova recompra de ações
A LOG fica com a maior parte da distribuição aos acionistas, ou R$ 278,5 milhões; Rede D´Or já havia anunciado pagamento de proventos e agora renova a recompra de ações
Itaúsa (ITSA4) vai bonificar investidor com novas ações; saiba quem tem direito a participar
Quem é acionista da holding vai ganhar 2 ações bônus a cada 100; operação acontece depois do aumento de capital
Casas Bahia (BHIA3) busca fôlego financeiro com nova emissão, mas Safra vê risco para acionistas
Emissão bilionária de debêntures promete reduzir dívidas e reforçar caixa, mas analistas dizem que pode haver uma diluição pesada para quem tem ações da varejista
Banco do Brasil (BBAS3) ou Bradesco (BBDC4)? Um desses bancos está na mira dos investidores estrangeiros
Em roadshow com estrangeiros nos EUA, analistas do BTG receberam muitas perguntas sobre as condições do Banco do Brasil e do Bradesco para 2026; confira
Um novo controlador será capaz de resolver (todos) os problemas da Braskem (BRKM5)? Analistas dizem o que pode acontecer agora
O acordo para a saída da Novonor do controle da petroquímica reacendeu entre os investidores a expectativa de uma solução para os desafios da empresa. Mas só isso será suficiente para levantar as ações BRKM5 outra vez?
Nubank (ROXO34) pode estar ajudando a ‘drenar’ os clientes de Tim (TIMS3) e Vivo (VIVT3); entenda
Segundo a XP, o avanço da Nucel pode estar acelerando a migração de clientes para a Claro e pressionando rivais como Tim e Vivo, o que sinaliza uma mudança mais rápida na dinâmica competitiva do setor
Bradespar (BRAP4) distribui quase R$ 600 milhões em dividendos e JCP; pagamento será feito em duas etapas
Do total anunciado, R$ 330 milhões correspondem aos dividendos e R$ 257 milhões aos juros sobre capital próprio (JCP); Localiza também detalha distribuição de proventos
Falta de luz em SP: Prejuízo a bares, hotéis e restaurantes pode chegar a R$ 100 milhões
Estimativa da Fhoresp é que 5 mil estabelecimentos foram atingidos pelo apagão