Sem conseguir vender ativos, Saraiva corre risco de ter falência decretada
Após ação de um de seus credores, Justiça determinou que empresa apresente em até 30 dias uma nova proposta, sob a pena de que sua falência seja decretada

Sem conseguir vender ativos, como pontos de lojas e seu domínio na internet, para ganhar fôlego para pagar seus credores e arcar com despesas, a rede de livrarias Saraiva sofreu um novo revés em seu plano de recuperação judicial. Dessa vez, corre o risco de ter decretada sua falência.
Após ação de um de seus credores, a empresa de tecnologia Infosys, que questionou o plano da varejista apresentado em março, a Justiça determinou agora que a Saraiva apresente em até 30 dias uma nova proposta, sob a pena de que sua falência seja decretada.
No entanto, a empresa já tinha feito, alguns dias antes dessa decisão, um ajuste no plano já contemplando o insucesso na venda de ativos.
Agora, poderá avaliar uma nova mudança, disse uma fonte. Segundo decisão da 1ª Câmara Reservada de Direito Empresarial do Tribunal de Justiça de São Paulo, o novo plano também precisará ser votado em 30 dias. Enquanto não for aprovado, a empresa precisará cumprir aquilo que já tinha sido validado anteriormente, com foco aos credores trabalhistas.
Já havia sido determinado, por exemplo, que a empresa pague regularmente até R$ 160 mil em créditos trabalhistas.
Leia também:
- Após vender Hortifruti para Americanas, Partners Group quer investir US$ 300 milhões e lançar fundo para o varejo no Brasil
- Americanas (AMER3) compra Skoob, rede social para leitores, e mira segmento com custo menor de aquisição
Dívida milionaria da Saraiva
A Saraiva, em recuperação judicial desde 2018 e com dívidas na época na ordem de R$ 674 milhões, não conseguiu vender os ativos que seriam utilizados para pagar os credores e para injetar caixa na operação.
Leia Também
Fez recentemente a terceira tentativa de vender um conjunto de lojas e o seu e-commerce, mas não atraiu interessados. Sem esses recursos, a empresa apresentou, na semana passada, um novo aditivo ao plano.
Pela nova proposta, os credores deveriam optar em um deságio de 80% da dívida, com o pagamento do restante em ações da empresa, que é listada na Bolsa.
A segunda opção apresentada ao credor é de receber até 2048, com o início do pagamento a partir de 2016, com juros de 0,5% ao ano.
Segundo decisão da 1ª Câmara Reservada de Direito Empresarial do Tribunal de Justiça de São Paulo, o novo plano também precisará ser votado em 30 dias.
Enquanto não for aprovado, a empresa precisará cumprir aquilo que já tinha sido validado anteriormente, com foco aos credores trabalhistas. Já havia sido determinado, por exemplo, que a empresa pague regularmente até R$ 160 mil em créditos trabalhistas.
No fim de junho, conforme o último resultado divulgado pela empresa, a Saraiva tinha 38 lojas, ante 64 um ano antes. O prejuízo no primeiro semestre foi de R$ 45 milhões, ante uma perda de R$ 108 milhões na primeira metade de 2020. Procurada, a Saraiva não respondeu o contato da reportagem
Para o BTG, venda da Santa Elisa mostra pressa da Raízen (RAIZ4) em ganhar eficiência
Analistas enxergam movimento simbólico na reestruturação da companhia e destacam impacto operacional além do financeiro
Usiminas (USIM5): Os seis motivos que explicam por que o Goldman Sachs rebaixou as ações — um deles tem a ver com a CSN (CSNA3)
As ações encerraram o dia com a maior queda do Ibovespa depois de o banco rebaixar as ações citando a China e a CSN entre as razões
US$ 10 bilhões para mudar o mundo: Jeff Bezos escala veterano da Amazon para comandar fundo climático
Ex-chefe da divisão da assistente de voz Alexa na Amazon deixa a aposentadoria para liderar uma das apostas mais simbólicas do bilionário em seu “legado verde”
Entenda o que está em jogo para Nvidia e AMD com retomada de vendas para a China
Após a proibição imposta em 15 de abril, rumores sugerem que a licença para embarques de GPUs de IA à China pode ser retomada; Bank of America faz projeções para as ações das duas empresas
Heineken sobe preço da cerveja no Brasil e Ambev (ABEV3) brinda com alta das ações
Os papéis da gigante das bebidas surgem entre as maiores altas do Ibovespa nesta quarta-feira (16) na esteira da notícia de que a holandesa vai reajustar preços depois de um ano
Ações da Aura Minerals chegam a Wall Street, mas IPO fica abaixo da meta de US$ 210 milhões
A mineradora canadense desembarcou nesta quarta-feira (16) com as ações AUGO na bolsa norte-americana Nasdaq
Família Coelho Diniz abocanha mais uma fatia do Grupo Pão de Açúcar (PCAR3); confira os detalhes
O movimento que eleva a participação da família para quase 18%; saiba como fica o cenário do controle acionário da varejista
Carteira ESG: sai Mercado Livre (MELI34), entra Rede D’Or (RDOR3); veja as escolhas do BTG que aliam lucro e sustentabilidade em julho
A seleção do BTG Pactual aposta em ativos com valuation atrativo e foco em temas ambientais, sociais e de governança — e traz novidades importantes para o investidor ESG neste mês
MRV (MRVE3) lidera as quedas do Ibovespa: o que desagradou os analistas na prévia operacional do 2T25?
Apesar da MRV&Co ter saído do vermelho, com geração de caixa no 2T25, outras linhas ofuscaram os pontos positivos da prévia operacional do segundo trimestre
Marfrig (MRFG3) concentra 75% das ações nas mãos dos controladores; saiba o que está por trás desse movimento
A mudança acontece um dia após a Previ, maior fundo de pensão do país, zerar sua posição histórica na BRF (BRFS3)
Raízen (RAIZ4) fecha negócio de R$ 1 bilhão na missão para reduzir sua dívida — São Martinho (SMTO3) é uma das envolvidas na transação
A Raízen anunciou que pretende descontinuar as atividades na Usina Santa Elisa. Para isso, fechou negócio para vender 3,6 milhões de toneladas de cana-de-açúcar, e a São Martinho está entre os compradores
Agora vai? BRF e Marfrig remarcam (de novo) as assembleias de fusão. Entenda as críticas dos minoritários e o que esperar da votação
As assembleias gerais extraordinárias (AGE), que definem o futuro da combinação de negócios dos frigoríficos, serão realizadas no dia 5 de agosto
Dividendos e JCP: Telefônica (VIVT3) vai distribuir R$ 330 milhões em proventos; confira os prazos
Telefônica vai distribuir proventos aos acionistas na forma de juros sobre capital próprio, com pagamento programado somente para próximo ano
Previ vende R$ 1,9 bilhão em ações da BRF (BRFS3) e zera posição de 30 anos; veja o que motivou o fundo de pensão
Vendas aconteceram ao longo da última semana, enquanto fundo trava uma disputa com a empresa na Justiça
MRV (MRVE3) ensaia retorno aos bons tempos com geração de caixa no 2T25 e até Resia fica no azul — mas nem tudo foi festa
De acordo com a prévia operacional divulgada nesta segunda-feira (14), a MRV&Co voltou a gerar caixa no 2T25 — mas a operação principal ainda ficou no vermelho
BRB entra na mira da CVM — e nova investigação não tem nada a ver com o Banco Master, segundo jornal
Todo o comando do Banco de Brasília está sendo processado pela autarquia por irregularidades financeiras; entenda
Ações da Embraer (EMBR3) caem 11% em uma semana e JP Morgan diz que o pior ainda está por vir
O banco norte-americano acredita que, no curto prazo, a fabricante brasileira de aeronaves continuará volátil, com ações sendo usadas como referência para o risco tarifário
Dupla listagem do Méliuz (CASH3): bilhete premiado ou aposta arriscada? O BTG responde
A plataforma aposta na listagem na OTC Markets para aumentar liquidez e fortalecer sua posição no mercado de criptomoedas, mas nem tudo são flores nessa operação
Petrobras indica nova diretora de sustentabilidade e passa a ser comandada por maioria feminina
Com a nomeação da engenheira Angélica Garcia Cobas Laureano, funcionária de carreira da Petrobras, a diretoria executiva da companhia passa a ter 55% de mulheres
Um novo vilão para o Banco do Brasil (BBAS3)? Safra identifica outro problema, que pode fazer as coisas piorarem
Apesar de o agronegócio ter sido o maior vilão do balanço do 1T25 do BB, com a resolução 4.966 do Banco Central, o Safra enxerga outro segmento que pode ser um problema no próximo balanço