Ações da Oi (OIBR3 e OIBR4) disparam com recomendação da Superintendência do Cade a venda de ativos para rivais
Órgão recomenda efetivação do negócio, mas desde que Claro, TIM e Vivo adotem ‘remédios’ para mitigar potenciais riscos concorrenciais

Faz quase um ano que as operadoras de telefonia Claro, Vivo e TIM associaram-se em um consórcio para arrematar a operação da Oi Móvel.
O lance de R$ 16,5 bilhões do trio pela Oi Móvel desatou intensos debates na Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) e no Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade).
Operadoras de televisão por assinatura, provedores de internet e fornecedores de soluções e serviços que dependem de redes móveis para funcionar levantaram questionamentos à transação, principalmente no que se refere a temas concorrenciais.
No que depender da Superintendência-Geral do Cade, porém, o negócio sai.
Vai um remedinho aí?
O órgão recomendou hoje a compra da Oi pelas concorrentes, desde que sejam adotados “remédios” para mitigar potenciais riscos à concorrência.
“A análise realizada pela Superintendência demonstra que o ato de concentração tem potencial de diminuir o incentivo para que TIM, Claro e Telefônica Brasil (Vivo) forneçam esse acesso a outros concorrentes”, informou o Cade por meio de nota.
Leia Também
Aliás, antes de continuar, um convite: falando em ações que dispararam, vale ressaltar que as ações de bancos estão baratas, podem pagar bons dividendos e se valorizar. Apresentamos a análise sobre esse cenário pelo nosso Instagram.
Confira abaixo e aproveite para nos seguir no Instagram (basta clicar aqui). Lá entregamos aos leitores análises de investimentos, notícias relevantes para o seu patrimônio, oportunidades de compra na bolsa, insights sobre carreira, empreendedorismo e muito mais.
Ver esta publicación en Instagram
Superintendência negociou acordo com o trio de compradores
Na tentativa de evitar potenciais problemas para a concorrência, a Superintendência-Geral negociou com o trio um Acordo em Controle de Concentrações (ACC).
O acordo abrange compromissos assumidos pelas empresas para oferecer compartilhamento e aluguel de espectro adquirido da Oi Móvel em municípios com menos de 100 mil habitantes.
Caso pode se arrastar por mais um ano
A oferta multibilionária da Claro, da TIM e da Vivo pela Oi Móvel foi feita em dezembro do ano passado.
No que depender dos prazos legais, porém, os interessados podem ter que esperar por mais um ano antes de uma decisão definitiva.
Isto porque o Tribunal do Cade tem agora até 240 dias, prorrogáveis por mais 90, para concluir o julgamento da transação.
Ações da Oi disparam na B3
Apesar do risco de que o caso possa se arrastar por mais um ano, as ações da Oi (OIBR3 e OIBR4) disparavam hoje pela manhã na B3, com altas próximas dos 10%. No fechamento, os ganhos ainda superavam os 5%.
Os papéis da Vivo (VIVT3) fecharam em alta de 6,62%, enquanto as da TIM (TIMS3) avançaram 8,38%.
Recuperação judicial perto do fim
Antes uma estrela da bolsa brasileira, a Oi deu entrada em 2016 no maior pedido de recuperação judicial da história do Brasil.
Na avaliação do CEO da Oi, Rodrigo Abreu, o processo deve ser concluído em março do ano que vem.
Em entrevista recente ao Seu Dinheiro, ele disse esperar que o processo de venda de ativos da empresa seja aprovado pelos reguladores sem grandes transtornos.
Mais recentemente, o Cade aprovou sem restrições a venda de parte da V.tal — também chamada de InfraCo nos documentos oficiais — ao BTG Pactual.
Tudo tem um preço: Ibovespa tenta manter o bom momento, mas resposta da China aos EUA pode atrapalhar
China nega que esteja negociando tarifas com os Estados Unidos e mercados internacionais patinam
Ação da Neoenergia (NEOE3) sobe 5,5% após acordo com fundo canadense e chega ao maior valor em cinco anos. Comprar ou vender agora?
Bancos que avaliaram o negócio não tem uma posição unânime sobre o efeito da venda no caixa da empresa, mas são unânimes sobre a recomendação para o papel
Tempo fechado: Voepass entra com pedido de recuperação judicial e culpa Latam
Essa é a segunda vez que a companhia entra com pedido de recuperação judicial; em jogo está uma dívida que gira em torno de R$ 400 milhões
Família da Tok&Stok envia carta à Mobly (MBLY3) negando conluio em OPA, mas empresa aponta compromisso ‘inusitado e sem precedentes’
A família Dubrule quer retomar o controle da Tok&Stok e a Mobly alega negociação às escondidas com outros acionistas para se garantir a compra de ações na Oferta Pública de Aquisição
Mil e uma contas a pagar: Bombril entrega plano de recuperação judicial para reestruturar dívida de mais de R$ 2 bilhões
Companhia famosa por seus produtos de limpeza entrou com pedido de recuperação judicial em fevereiro, alegando dívidas tributárias inconciliáveis
A decisão de Elon Musk que faz os investidores ignorarem o balanço ruim da Tesla (TSLA34)
Ações da Tesla (TSLA34) sobem depois de Elon Musk anunciar que vai diminuir o tempo dedicado ao trabalho no governo Trump. Entenda por que isso acontece.
Mobly (MBLY3) acusa família Dubrule de ‘crime contra o mercado’ e quer encerrar OPA
Desde março deste ano, a família Dubrule vem tentando retomar o controle da Tok&Stok através de uma Oferta Pública de Aquisição (OPA)
CDBs do Banco Master que pagam até 140% do CDI valem o investimento no curto prazo? Títulos seguem “baratos” no mercado secundário
Investidores seguem tentando desovar seus papéis nas plataformas de corretoras como XP e BTG, mas analistas não veem com bons olhos o risco que os títulos representam
Senta que lá vem mais tarifa: China retalia (de novo) e mercados reagem, em meio ao fogo cruzado
Por aqui, os investidores devem ficar com um olho no peixe e outro no gato, acompanhando os dados do IPCA e do IBC-Br, considerado a prévia do PIB nacional
Mais uma dor de cabeça: Cade barra participação da EMS nas decisões da rival Hypera (HYPE3)
A EMS é negada de participar na eleição de novo conselho da rival após ter oferta de aquisição recusada e considerada hostil pela Hypera
Ações da AgroGalaxy (AGXY3) sobem na bolsa após aprovação do plano de recuperação judicial
O plano foi aprovado na madrugada desta quinta-feira (10), depois de questionamentos dos credores
BRB vai ganhar ou perder com a compra do Master? Depois de S&P e Fitch, Moody’s coloca rating do banco estatal em revisão e questiona a operação
A indefinição da transação entre os bancos faz as agências de classificação de risco colocarem as notas de crédito do BRB em observação até ter mais clareza sobre as mudanças que podem impactar o modelo de negócios
CDBs do Banco Master pagam até 160% do CDI no mercado secundário após investidores desovarem papéis com desconto
Negócio do Master com BRB jogou luz nos problemas de liquidez do banco, o que levou os investidores a optarem por resgate antecipado, com descontos de até 20%; taxas no secundário tiram atratividade dos novos títulos emitidos pelo banco, a taxas mais baixas
Líder em smartphones na China chega ao Brasil, mas troca de nome para não ser confundida com outra empresa de telefonia
A chinesa Vivo Mobile Communication Co., Ltd. vai adotar o nome JOVI por aqui, além de fabricar seus aparelhos na Zona Franca de Manaus; previsão é chegar ao mercado no segundo trimestre
Após prejuízo de R$ 2,9 bilhões, Oi (OIBR3) quer pagar R$ 199 milhões a executivos; ações caem forte na bolsa
A proposta, que será discutida em assembleia geral no fim do mês, indica o pagamento de R$ 199 milhões entre 2025 e 2027, o que representa aumento de 42,5%
Sem aversão ao risco? Luiz Barsi aumenta aposta em ação de companhia em recuperação judicial — e papéis sobem forte na B3
Desde o início do ano, essa empresa praticamente dobrou de valor na bolsa, com uma valorização acumulada de 97% no período. Veja qual é o papel
A compra do Banco Master pelo BRB é um bom negócio? Depois da Moody’s, S&P questiona a operação
De acordo com a S&P, pairam dúvidas sobre os aspectos da transação e a estrutura de capital do novo conglomerado, o que torna incerto o impacto que a compra terá para o banco público
CFO da Gol (GOLL4) renuncia ao cargo em meio ao adiamento do fim do processo de recuperação judicial nos EUA
A renúncia do CFO vem acompanhada do adiamento do processo de RJ da Gol nos EUA, que estava previsto para acabar ainda neste mês
Natura &Co é avaliada em mais de R$ 15 bilhões, em mais um passo no processo de reestruturação — ações caem 27% no ano
No processo de simplificação corporativa após massacre na bolsa, Natura &Co divulgou a avaliação do patrimônio líquido da empresa
Vale (VALE3) garante R$ 1 bilhão em acordo de joint venture na Aliança Energia e aumenta expectativa de dividendos polpudos
Com a transação, a mineradora receberá cerca de US$ 1 bilhão e terá 30% da nova empresa, enquanto a GIP ficará com 70%