Mastercard, Uber e Twitter flertam com criptomoedas, após adesão da Tesla
Anúncios fortalecem a percepção de adesão institucional ao novos ativos e fazem o bitcoin subir 7% nesta quinta; ativo já avançou 60% só neste ano
As criptomoedas ganharam nas últimas horas uma perspectiva de maior adesão do mercado financeiro, com Mastercard, Bank of New York (BNY) Mellon, Uber e Twitter indicando a possibilidade de aderir aos ativos.
A Mastercard começará a permitir que comerciantes nos Estados Unidos aceitem criptomoedas selecionadas em sua rede a partir do final deste ano, informou a companhia em um blog oficial nesta quarta-feira (10).
Já o BNY, o banco mais antigo dos EUA, também disse que deve aderir aos criptoativos, ao informar que pretende custodiar bitcoin e outras criptomoedas ainda neste ano.
Os anúncios fortalecem a percepção de adesão institucional ao novos ativos e fazem o bitcoin subir 7% nesta quinta-feira (11) - batendo o recorde intraday de US$ 48,364.06.
MasterCard e BNY seguem o anúncio da Tesla, que comprou US$ 1,5 bilhão (aproximadamente R$ 7,5 bilhões) em bitcoins - com o objetivo de diversificar as reservas da companhia, segundo o CEO, Elon Musk.
Uber e Twitter
Enquanto MasterCard e BNY mostram estar mais avançados no processo de adesão ao ativos, a Uber ainda estuda a possibilidade de aceitar o bitcoin como uma moeda para seus serviços, disse o CEO da empresa, Dara Khosrowshahi, à CNBC nesta quinta.
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"Se houver um benefício aí [em aderir ao bitcoin], se houver necessidade, nós o faremos", comentou o executivo - que destacou que a empresa não usaria a criptomoeda simplesmente para se promover.
Na quarta, o CFO do Twitter, Ned Segal, disse que a empresa considerava adicionar bitcoin ao seu balanço. "Pensamos bastante em como poderíamos pagar nossos funcionários em bitcoin, caso eles pedissem, ou como poderíamos pagar um fornecedor dessa forma, se fosse um desejo dele", disse.
O bitcoin escalou mais de 400% no ano passado e já acumula alta de mais de 60% desde o início de 2021, com o aumento da demanda de grandes investidores e a chegada do chamado "halving" - movimento de correção técnica que acontece a cada quatro anos.
Ao mesmo tempo em que o interesse do mercado cresce, o uso da criptomoeda - que não é regulamentada por nenhuma banco central - é questionado por autoridades locais. Na quarta, a secretária do Tesouro dos EUA, Janet Yellen, disse que o "uso indevido de criptomoedas" era um problema crescente.
Cuidado com a montanha-russa
Aplicar em criptomoedas não é para qualquer perfil de investidor, por conta da alta voltatilidade do ativo. Mesmo quem optar por esse tipo de investimento não deve direcionar mais de 5% do seu patrimônio.
O especialista em criptos da Empiricus, André Franco, fala em comprar bitcoins aos poucos - mês a mês - para ver o dinheiro investido ganhar força no longo prazo. Fazer aportes de 100 reais mensais, por exemplo, dilui os riscos da volatilidade do mercado de criptomoedas, segundo ele.
É preciso também diversificar a carteira de criptomoedas, assim como se faz com ações, de acordo com o especialista.
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