JHSF já vê empresas interessadas em polo ‘tech’ e quer ser boa pagadora de dividendos
Em entrevista ao Seu Dinheiro, com transmissão ao vivo, CEO da companhia disse ver uma mudança na mentalidade de executivos e que acredita em 2021 como uma continuidade da dinâmica do ano passado
A JHSF, do setor imobiliário focada em alta renda, já está sendo procurada por companhias que querem fazer parte do "Catarina Town" — nome provisório do espaço que deve se tornar um polo de empresas financeiras e de tecnologia.
Quem contou a respeito do movimento foi o CEO da companhia, Thiago Alonso, e a diretora de RI, Mara Dias, em conversa com a repórter Julia Wiltgen — transmitida ao vivo no canal do Seu Dinheiro no YouTube [veja o vídeo abaixo].
"É crescente o número de empresários que querem realocar sua atividade profissional", disse Alonso. "Tem uma gama grande negócios que estão construindo sua filosofia sem a ideia de que é preciso estar no centro urbano".
A JHSF é dona de uma área gigantesca no Parque Catarina, no município de São Roque (SP), onde a empresa já opera o Catarina Fashion Outlet e o São Paulo Catarina Aeroporto Executivo. A companhia planeja construir uma espécie de "Vale do Silício" em mais de 1,5 milhão de metros quadrados da região.
Em 2020, a XP fechou um acordo para comprar da JHSF 705 mil metros quadrados do complexo Parque Catarina, por R$ 98,6 milhões — a futura instalação de um escritório da corretora deu força para a tese da companhia.
O CEO da JHSF disse ver no espaço uma oportunidade para construir um lugar "absolutamente inspirador". "A gente tem um trabalho de definição arquitetônica dessa área", contou.
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"Seria uma cidade com espaço para moradias, escritórios e que ofereceria tudo fora de São Paulo, mas ainda assim próximo da cidade, com uma distância de meia hora de carro", disse Alonso.
Dividendos constantes
Durante a live transmitida pelo Seu Dinheiro, o executivo falou que a JHSF quer seguir trabalhando com o mesmo grau de intensidade recente. Segundo ele, o plano seria construir uma companhia cada vez mais forte e pagadora de dividendos.
Assembleia no próximo dia 28 deve decidir pelo pagamento de R$ 144,3 milhões em dividendos. Os proventos são relativos ao ano passado, quando a empresa apresentou lucro R$ 638,9 milhões, em um avanço de 98,6%.
Para Alonso, a virada do ano passou falsa sensação de recomeço, mas o cenário é de continuidade, avalia. "A cara de agora é mais parecida com o segundo trimestre do ano passado do que com o final do ano", disse.
O executivo relatou o fechamento de algumas operações por conta da piora da pandemia, mas destacou a importância da diversificação dos negócios e no foco em alta renda. "O consumo tem se mantido num patamar bom, o que sustentou o desempenho da empresa", afirmou.
Diversificação e pós-pandemia
O CEO da JHSF destacou que a empresa consegue operar as diversas frentes de forma integrada e disse que essa estrutura facilitou inclusive a adaptação no período de pandemia.
A JHSF atua em quatro frentes: incorporação (inclui o hotel Fazenda Boa Vista), renda recorrente (com shoppings), hotéis e restaurantes (dona da bandeira "Fasano"), além de aeroporto executivo (com o São Paulo Catarina Aeroporto Executivo). "Não é uma construção que você faz da noite para o dia", disse Alonso.
Segundo ele, a empresa tem dado ênfase na procura por atender o cliente com soluções digitais. "Mas quando a gente olha o negócio no médio e longo prazo, a coexistência do físico com digital vai prevalecer".
O executivo disse não ver a mudança no pós-pandemia para todos os setores e atividades, mas que enxerga algumas adaptações possíveis. Segundo Alonso, com a crise sanitária, não dá pra tomar decisões de longo prazo, mas há oportunidades a serem exploradas.
Logo no início da conversa, Alonso chamou a atenção para o período delicado de pandemia e destacou o lado "ESG" da empresa, com empreendimentos em que se tem a preservação de áreas verdes, o plantio recorrente de novas árvores e a recuperação da fauna e flora.
Segundo ele, 40% da diretoria da empresa é do gênero feminino, enquanto 54% dos funcionários são mulheres. "Tudo isso faz parte de um conjunto que leva a companhia a olhar o negócio a longo prazo", disse.
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