Mercado pode estar volátil, mas XP continua aproveitando chegada de novos investidores
Plataforma registra aumento na quantidade de clientes e ativos sob custódia no primeiro trimestre, em meio à chegada de pessoas físicas na bolsa

O mercado pode estar volátil, mas isso não reduziu o fluxo de pessoas migrando seus investimentos para além da poupança e das poucas opções oferecidas pelos bancos, como mostram os dados operacionais da XP, divulgados nesta quinta-feira (22).
A principal plataforma de investimentos do país atingiu 3 milhões de clientes neste começo de ano, com o total de clientes ativos crescendo 47% e 8% quando comparados ao primeiro trimestre de 2020 e o quarto trimestre do ano passado, respectivamente.
A média mensal de entrada de clientes aumentou de 44 mil nos últimos três meses de 2020 para 72 mil neste início de ano. A XP credita estes números, entre outros fatores, à redução das taxas de corretagem para negociação de ações online na Rico e na XP no terceiro trimestre e os esforços contínuos da companhia na atração e retenção de clientes e reconhecimento da marca.
A XP também registrou alta de 96% nos ativos sob custódia (AUC), que chegaram a R$ 715 bilhões. Segundo ela, o AUC foi impulsionado por R$ 252 bilhões de arrecadação líquida e R$ 97 bilhões de valorização do mercado.
Um destaque no período foi a média diária de negociações que geram receita (Dart, na sigla em inglês) de varejo, que subiu 23% na comparação trimestral e 91% na anual, para 3,2 milhões.
A carteira de crédito da XP atingiu R$ 4,7 bilhões ao final do primeiro trimestre, representando 0,7% do AUC total. A duração média da carteira de crédito era de 3,1 anos, com índice de inadimplência (NPL) de 90 dias de zero por cento.
Leia Também
“O fato de uma parcela relevante dos empréstimos ser colateralizado reduz as necessidades de capital para o crescimento”, diz trecho do comunicado.
Novos entrantes na bolsa
O resultado da XP no primeiro trimestre está alinhado ao movimento que vemos desde o ano passado, de mais pessoas indo para a bolsa em busca de uma maior rentabilidade.
Depois de uma desaceleração no início do ano, os investidores pessoas físicas voltaram a fazer mais aportes na bolsa em março, diante da recuperação do mercado neste período, segundo pesquisa da própria XP.
A posição total desses investidores cresceu 7,2% em março, na comparação com fevereiro, a R$ 482,3 bilhões. Quando comparado com a posição no final de 2019 (R$ 344 bilhões), o aumento é considerável – 40,2%.
IRDM11 vai sair da bolsa? Fundo imobiliário quer incorporar Iridium Recebíveis ao portfólio
O FII possui exposição a títulos do mercado imobiliário que deram dor de cabeça para os investidores nos últimos anos
Ibovespa reverte perda e sobe na esteira da recuperação em Nova York; entenda o que levou as bolsas do inferno ao céu
No mercado de câmbio, o dólar à vista fechou com leve alta de 0,07%, cotado a R$ 5,5619, afastando-se das máximas alcançadas ao longo da sessão
BB Renda Corporativa (BBRC11) renova contratos de locação com o Banco do Brasil (BBAS3); entenda o impacto
O fundo imobiliário também enfrentou oscilações na receita durante o primeiro semestre de 2025 devido a mudanças nos contratos de locação
Fuga do investidor estrangeiro? Não para a sócia da Armor Capital. Mesmo com Trump, ainda tem muito espaço para gringo comprar bolsa brasileira
Para Paula Moreno, sócia e co-diretora de investimentos da Armor Capital, as tensões comerciais com os EUA criam uma oportunidade para o estrangeiro aumentar a aposta no Brasil
Quão ruim pode ser o balanço do Banco do Brasil (BBAS3)? O JP Morgan já traçou as apostas para o 2T25
Na visão dos analistas, o BB pode colher ainda mais provisões no resultado devido a empréstimos problemáticos no agronegócio. Saiba o que esperar do resultado
Banco do Brasil (BBAS3) terá a pior rentabilidade (ROE) em quase uma década no 2T25, prevê Goldman Sachs. É hora de vender as ações?
Para analistas, o agronegócio deve ser outra vez o vilão do balanço do BB no segundo trimestre de 2025; veja as projeções
Investidor ainda está machucado e apetite pela bolsa é baixo — e isso não tem nada a ver com a tarifa do Trump, avalia CEO da Bradesco Asset
Apetite por renda fixa já começou a dar as caras entre os clientes da gestora, enquanto bolsa brasileira segue no escanteio, afirma Bruno Funchal; entenda
Com ou sem Trump, Selic deve fechar 2025 aos 15% ao ano — se Lula não der um tiro no próprio pé, diz CEO da Bradesco Asset
Ao Seu Dinheiro, Bruno Funchal, CEO da Bradesco Asset e ex-secretário do Tesouro, revela as perspectivas para o mercado brasileiro; confira o que está em jogo
FII Arch Edifícios Corporativos (AIEC11) sai na frente e anuncia recompra de cotas com nova regra da CVM; entenda a operação
Além da recompra de cotas, o fundo imobiliário aprovou conversão dos imóveis do portfólio para uso residencial ou misto
As apostas do BTG para o Ibovespa em setembro; confira quem pode entrar e sair da carteira
O banco projeta uma maior desconcentração do índice e destaca que os grandes papéis ligados às commodities perderão espaço
Na guerra de tarifas de Trump, vai sobrar até para o Google. Entenda o novo alerta da XP sobre as big techs
Ações das gigantes da tecnologia norte-americana podem sofrer com a taxação do republicano, mas a desvalorização do dólar oferece alívio nas receitas internacionais
Ibovespa come poeira enquanto S&P 500 faz história aos 6.300 pontos; dólar cai a R$ 5,5581
Papéis de primeira linha puxaram a fila das perdas por aqui, liderados pela Vale; lá fora, o S&P 500 não sustentou os ganhos e acabou terminando o dia com perdas
O Brasil não vale o risco: nem a potencial troca de governo em 2026 convence essa casa de análise gringa de apostar no país
Analistas revelam por que não estão dispostos a comprar o risco de investir na bolsa brasileira; confira a análise
Trump tarifa o Brasil em 50%: o que fazer agora? O impacto na bolsa, dólar e juros
No Touros e Ursos desta semana, o analista da Empiricus, Matheus Spiess, analisa os impactos imediatos e de médio prazo das tarifas para o mercado financeiro
Ibovespa cai, dólar sobe a R$ 5,57 e frigoríficos sofrem na bolsa; entenda o que impacta o setor hoje
Enquanto Minerva e BRF lideram as maiores perdas do Ibovespa nesta segunda-feira (14), a Brava Energia desponta como maior alta desta tarde
Na batalha da B3, Banco do Brasil (BBAS3) volta a perder para o Itaú (ITUB4) em junho, mas segue à frente de Bradesco (BBDC4)
Em junho, as ações do banco estatal caíram para o quarto lugar em volume negociado na B3, segundo levantamento do DataWise+
Gestores de fundos imobiliários passam a ficar otimistas, após sentimento negativo do 1º semestre; saiba os motivos
Após pessimismo da primeira metade do ano, sentimento vira e volta para o campo positivo, com destaque para os setores de escritórios e aluguel residencial
Petrobras (PETR4) e Vale (VALE3) se salvaram, mas não a Embraer (EMBR3); veja as maiores altas e quedas do Ibovespa na última semana
Bolsa brasileira sentiu o impacto do tarifaço de Trump, sobretudo sobre as empresas mais sensíveis a juros; BRF (BRFS3) fechou com a maior alta, na esteira da fusão com a Marfrig (MRFG3)
Trump volta a derrubar bolsas: Ibovespa tem a maior perda semanal desde 2022; dólar sobe a R$ 5,5475
A taxação de 35% ao Canadá pressionou os mercados internacionais; por aqui, a tarifa de 50% anunciada nesta semana pelo presidente norte-americano seguiu pesando sobre os negócios
BRPR Corporate Offices (BROF11) estabelece novo contrato de locação com a Vale (VALE3) e antecipa R$ 44 milhões
O acordo, no modelo atípico, define que a mineradora passará a ser responsável por todos os encargos referentes ao empreendimento localizado em Minas Gerais