Projeção do PIB sobe junto com inflação, segundo Boletim Focus
Leia os principais destaque da edição desta semana

O Boletim Focus desta semana trouxe uma melhora na perspectiva do mercado sobre o crescimento da economia brasileira. Conforme o Relatório, a projeção do PIB passou de alta de 3,96% para elevação de 4,36%.
No entanto, a projeção do mercado financeiro para a inflação em 2021 continua acima do teto da meta perseguida pelo Banco Central. Os economistas do mercado financeiro alteraram a previsão para o IPCA - o índice oficial de preços - este ano, conforme o Relatório de Mercado Focus, de alta de 5,31% para 5,44%. Há um mês, estava em 5,06%.
Confira os principais destaques desta edição do Boletim Focus:
PIB
Os economistas do mercado financeiro alteraram suas projeções para o Produto Interno Bruto (PIB) em 2021. Conforme o Relatório de Mercado Focus, a expectativa para a economia este ano passou de alta de 3,96% para elevação de 4,36%. Há quatro semanas, a estimativa era de 3,21%. Para 2022, o mercado financeiro alterou a previsão do PIB de alta de 2,25% para 2,31%. Quatro semanas atrás, estava em 2,33%.
No Focus divulgado nesta segunda-feira, a projeção para a produção industrial de 2021 passou de alta de 5,50% para 6,10%. Há um mês, estava em elevação de 5,50%. No caso de 2022, a estimativa de crescimento da produção industrial passou de 2,30% para 2,40%, ante 2,00% de quatro semanas antes.
A pesquisa Focus mostrou ainda que a projeção para o indicador que mede a relação entre a dívida líquida do setor público e o PIB para 2021 foi de 63,20% para 62,48%. Há um mês, estava em 64,50%. Para 2022, a expectativa passou de 65,65% para 64,40%, ante 66,20% de um mês atrás.
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IPCA
Os economistas alteraram a previsão para o IPCA, de alta de 5,31% para 5,44%. Há um mês, estava em 5,06%.
A projeção para a inflação está acima do teto da meta de 2021, de 5,25%. O centro da meta para o ano é de 3,75%, sendo que a margem de tolerância é de 1,5 ponto (de 2,25% a 5,25%).
A projeção para o índice em 2022 foi de 3,68% para 3,70%. Quatro semanas atrás, estava em 3,61%. O relatório Focus trouxe ainda nesta segunda-feira (7) a projeção para o IPCA em 2023, que seguiu em 3,25%. No caso de 2024, a expectativa também permaneceu em 3,25%. Há quatro semanas, essas projeções eram de 3,25% para ambos os casos.
A meta de 2022 é de 3,50%, com margem de 1,5 ponto (de 2,00% a 5,00%), enquanto o parâmetro para 2023 é de inflação de 3,25%, com margem de 1,5 ponto (de 1,75% a 4,75%).
Últimos 5 dias úteis
A projeção mediana para o IPCA de 2021 atualizada com base nos últimos 5 dias úteis passou de 5,49% para 5,51%, conforme o Relatório de Mercado Focus. Houve 63 respostas para esta projeção no período. Há um mês, o porcentual calculado estava em 5,15%.
No caso de 2022, a projeção do IPCA dos últimos 5 dias úteis foi de 3,66% para 3,70%. Há um mês, estava em 3,50%. A atualização no Focus foi feita por 61 instituições.
Outros meses
Os economistas do mercado financeiro alteraram a previsão para o IPCA em maio de 2021, de alta de 0,68% para 0,70%. Um mês antes, o porcentual projetado era de 0,46%.
Para junho, a projeção no Focus foi de alta de 0,44% para 0,49% e, para julho, foi de alta de 0,32% para 0,34%. Há um mês, os porcentuais indicavam elevações de 0,31% e 0,30%, nesta ordem.
No Focus agora divulgado, a inflação suavizada para os próximos 12 meses permaneceu em 4,16% de uma semana para outra - há um mês, estava em 4,06%.
SELIC
A mediana das previsões para a Selic neste ano segue em 5,75% ao ano. Há um mês, o número estava em 5,50%. No caso de 2022, a projeção do BC permaneceu em 6,50% ao ano, ante 6,25% de um mês antes. Para 2023, seguiu em 6,50%, igual a quatro semanas atrás. Para 2024, permaneceu em 6,50%, o mesmo patamar de um mês atrás.
CÂMBIO
A mediana das expectativas para o câmbio no fim do período seguiu em R$ 5,30, ante R$ 5,35 de um mês atrás. Para 2022, a projeção para o câmbio também seguiu em R$ 5,30, ante R$ 5,40 de quatro pesquisas atrás.
A projeção anual de câmbio publicada no Focus passou a ser calculada com base na média para a taxa no mês de dezembro, e não mais no valor projetado para o último dia útil de cada ano. A mudança foi anunciada em janeiro passado pelo Banco Central. Com isso, a autarquia espera trazer maior precisão para as projeções cambiais do mercado financeiro.
*Com informações do Estadão Conteúdo
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