Itaú projeta Selic de 5,5% ainda este ano e PIB menor do que o esperado
O Itaú ainda destaca que o ano de 2022 pode sofrer com o descontrole das contas de 2021 por causa do avanço da pandemia

O avanço da pandemia no Brasil é uma preocupação mundial, como foi afirmado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e pela OCDE. Levar a covid-19 a sério fará bem tanto para a saúde geral da população quanto para retomada econômica.
Com a vacinação, única forma conhecida de prevenir o coronavírus, caminhando a passos curtos e lentos no Brasil, o Itaú revisou suas previsões para a economia brasileira. Os resultados, como era de se esperar, apontam para uma piora da situação financeira do país.
Expectativas
Selic
Com menos de uma semana para a reunião do Copom, o Itaú prevê uma alta da Selic acima do esperado. Na visão da instituição financeira, o Banco Central deve fechar o ano com uma taxa básica de juros na casa dos 5,5%. A expectativa anterior era de encerrar o ano de 2021 ainda nos 5,0%.
“Sem aumento adicional de juros, a moeda brasileira sofreria depreciação ainda maior [frente ao dólar], contribuindo para uma dinâmica de preços inconsistente com o cumprimento da meta de inflação no horizonte relevante de política monetária”, destaca o Itaú no seu relatório.
Déficit e PIB
O Itaú projeta um déficit primário, ou seja, a subtração entre receitas e despesas, de 2,5% do PIB em 2021, com projeção de crescimento revisada de 4,0% para 3,8%. Além disso, é esperado que o PIB do primeiro trimestre deste ano deve subir 0,5%, em comparação às estimativas de alta de 0,4% para o segundo trimestre.
A instituição financeira ainda aponta que o risco de flexibilização para cobrir os gastos decorrentes da pandemia ainda é alto. Esse aumento da deterioração financeira pode comprometer os resultados de 2022, que também foram revisados.
Leia Também
O déficit primário para esse ano foi reajustado de 1,5% para 2,0%. Já o crescimento em 2022 deve ser menor do que o esperado, com o PIB avançando 1,8%, uma queda em relação aos 2,5% da estimativa anterior.
IPCA
O IPCA, índice de inflação oficial, também terá uma disparada este ano. O Itaú apresenta a tese de que, com um câmbio mais elevado e uma pressão sobre o preço do barril do petróleo, que gera uma alta nos preços dos combustíveis, a inflação do país avance com mais força.
Até o final de 2021, o IPCA deve acumular 4,7%, acima dos 3,8% esperados na previsão anterior. Além disso, as novas rodadas de auxílio emergencial devem aumentar a demanda por produtos, o que também fará o índice subir.
Vacinação
A instituição financeira destaca que a imunização da população vem ganhando força, mas que a perspectiva de novos imunizantes ainda não é clara.
“O ritmo de vacinação, por sua vez, está aumentando gradualmente. No entanto, com a disponibilidade de vacinas limitada, ainda deve demorar alguns meses para que a imunização impacte de forma clara a dinâmica da pandemia. Além disso, o surgimento de variantes do vírus é um risco à eficácia das vacinas, que tem que ser monitorado à frente”, afirma o Itaú.
Inflação americana derruba Wall Street e Ibovespa cai mais de 2%; dólar vai a R$ 5,18 com pressão sobre o Fed
Com o Nasdaq em queda de 5% e demais índices em Wall Street repercutindo negativamente dados de inflação, o Ibovespa não conseguiu sustentar o apetite por risco
Esquenta dos mercados: Bolsas internacionais sobem em dia de inflação dos EUA; Ibovespa deve acompanhar cenário internacional e eleições
Com o CPI dos EUA como o grande driver do dia, a direção das bolsas após a divulgação dos dados deve se manter até o encerramento do pregão
CCR (CCRO3) já tem novos conselheiros e Roberto Setubal está entre eles — conheça a nova configuração da empresa
Além do novo conselho de administração, a Andrade Gutierrez informou a conclusão da venda da fatia de 14,86% do capital da CCR para a Itaúsa e a Votorantim
Expectativa por inflação mais branda nos Estados Unidos leva Ibovespa aos 113.406 pontos; dólar cai a R$ 5,09
O Ibovespa acompanhou a tendência internacional, mas depois de sustentar alta de mais de 1% ao longo de toda a sessão, o índice encerrou a sessão em alta
O Mubadala quer mesmo ser o novo rei do Burger King; fundo surpreende mercado e aumenta oferta pela Zamp (BKBR3)
Valor oferecido pelo fundo aumentou de R$ 7,55 para R$ 8,31 por ação da Zamp (BKBR3) — mercado não acreditava em oferta maior
Esquenta dos mercados: Inflação dos EUA não assusta e bolsas internacionais começam semana em alta; Ibovespa acompanha prévia do PIB
O exterior ignora a crise energética hoje e amplia o rali da última sexta-feira
Vale (VALE3) dispara mais de 10% e anota a maior alta do Ibovespa na semana, enquanto duas ações de frigoríficos dominam a ponta negativa do índice
Por trás da alta da mineradora e da queda de Marfrig (MRFG3) e Minerva (BEEF3) estão duas notícias vindas da China
Magalu (MGLU3) cotação: ação está no fundo do poço ou ainda é possível cair mais? 5 pontos definem o futuro da ação
Papel já alcançou máxima de R$ 27 há cerca de dois anos, mas hoje é negociado perto dos R$ 4. Hoje, existem apenas 5 fatores que você deve olhar para ver se a ação está em ponto de compra ou venda
Commodities puxam Ibovespa, que sobe 1,3% na semana; dólar volta a cair e vai a R$ 5,14
O Ibovespa teve uma semana marcada por expectativas para os juros e inflação. O dólar à vista voltou a cair após atingir máximas em 20 anos
Esquenta dos mercados: Inflação e eleições movimentam o Ibovespa enquanto bolsas no exterior sobem em busca de ‘descontos’ nas ações
O exterior ignora a crise energética e a perspectiva de juros elevados faz as ações de bancos dispararem na Europa
BCE e Powell trazem instabilidade à sessão, mas Ibovespa fecha o dia em alta; dólar cai a R$ 5,20
A instabilidade gerada pelos bancos centrais gringos fez com o Ibovespa custasse a se firmar em alta — mesmo com prognósticos melhores para a inflação local e uma desinclinação da curva de juros.
Esquenta dos mercados: Decisão de juros do BCE movimenta as bolsas no exterior enquanto Ibovespa digere o 7 de setembro
Se o saldo da Independência foi positivo para Bolsonaro e negativo aos demais concorrentes — ou vice-versa —, só o tempo e as pesquisas eleitorais dirão
Ibovespa cede mais de 2% com temor renovado de nova alta da Selic; dólar vai a R$ 5,23
Ao contrário do que os investidores vinham precificando desde a última reunião do Copom, o BC parece ainda não estar pronto para interromper o ciclo de aperto monetário – o que pesou sobre o Ibovespa
Em transação esperada pelo mercado, GPA (PCAR3) prepara cisão do Grupo Éxito, mas ações reagem em queda
O fato relevante com a informação foi divulgado após o fechamento do mercado ontem, quando as ações operaram em forte alta de cerca de 10%, liderando os ganhos do Ibovespa na ocasião
Atenção, investidor: Confira como fica o funcionamento da B3 e dos bancos durante o feriado de 7 de setembro
Não haverá negociações na bolsa nesta quarta-feira. Isso inclui os mercados de renda variável, renda fixa privada, ETFs de renda fixa e de derivativos listados
Esquenta dos mercados: Bolsas no exterior deixam crise energética de lado e investidores buscam barganhas hoje; Ibovespa reage às falas de Campos Neto
Às vésperas do feriado local, a bolsa brasileira deve acompanhar o exterior, que vive momentos tensos entre Europa e Rússia
Ibovespa ignora crise energética na Europa e vai aos 112 mil pontos; dólar cai a R$ 5,15
Apesar da cautela na Europa, o Ibovespa teve um dia de ganhos, apoiado na alta das commodities
Crise energética em pleno inverno assusta, e efeito ‘Putin’ faz euro renovar mínima abaixo de US$ 1 pela primeira vez em 20 anos
O governo russo atribuiu a interrupção do fornecimento de gás a uma falha técnica, mas a pressão inflacionária que isso gera derruba o euro
Boris Johnson de saída: Liz Truss é eleita nova primeira-ministra do Reino Unido; conheça a ‘herdeira’ de Margaret Thatcher
Aos 47 anos, a política conservadora precisa liderar um bloco que encara crise energética, inflação alta e reflexos do Brexit
Esquenta dos mercados: Bolsas internacionais caem com crise energética no radar; Ibovespa acompanha calendário eleitoral hoje
Com o feriado nos EUA e sem a operação das bolsas por lá, a cautela deve prevalecer e a volatilidade aumentar no pregão de hoje