Os dados da folha de pagamento dos EUA (payroll) foram divulgados por volta das 9h30 desta sexta-feira (04). Segundo o Departamento de Trabalho, houve uma geração líquida de 559 mil empregos, distante da mediana de 700 mil novas vagas, de acordo com previsões de analistas ouvidos pelo Broadcast.
Pode parecer contraditório, mas o avanço mais moderado da geração de empregos nos Estados Unidos afasta o temor dos investidores de um superaquecimento da economia na retomada das atividades. Além disso, a taxa de desemprego ficou ligeiramente abaixo das expectativas de 5,9%, registrando 5,8% no mês de maio.
Nesse cenário, os índices futuros de Nova York começaram a reagir e sobem nesta manhã. Por volta das 9h50, o Dow Jones futuro subia 0,16%, o S&P 500 futuro ganhava 0,24% e o Nasdaq futuro avançava 0,14%.
O dólar à vista passou a cair frente ao real, à taxa de 0,05%, cotado a R$ 5,074 no mesmo horário. A moeda norte-americana deve testar o “piso” dos R$ 5,00 ao longo do dia, de acordo com especialistas.
Por último, mas não menos importante, o Ibovespa futuro reverteu sua tendência de queda e passou a subir com os dados fracos do payroll dos EUA. Os futuros do índice brasileiro registravam alta de 0,10%, aos 129.565 pontos. Especialistas estão otimistas com a trajetória da bolsa brasileira e projetam um avanço para os 130 mil pontos.