🔴 NO AR: ONDE INVESTIR EM JUNHO – CONFIRA +30 RECOMENDAÇÕES PARA ESTE MÊS – ASSISTA AGORA

Renan Sousa

Renan Sousa

É repórter do Seu Dinheiro. Formado em jornalismo na Universidade de São Paulo (ECA-USP) e já passou pela Editora Globo e SpaceMoney.

Cripto-vencedores!

Além do bitcoin (BTC): conheça os ETFs de criptomoedas da bolsa brasileira — e o que deu mais retorno até agora

Desde a estreia, todos os ETFs da B3 acumulam alta na casa dos dois dígitos, mas o campeão deles venceu com um avanço de mais de 100%

Renan Sousa
Renan Sousa
19 de outubro de 2021
7:15 - atualizado às 7:50
Os ETFs da bolsa brasileira
Confira quem são os ETFs em criptomoeda da bolsa brasileira e qual o desempenho deles desde a estreia - Imagem: Pixabay

O mercado de criptomoedas foi chacoalhado com a aprovação do primeiro fundo de índice (ETF, em inglês) nos Estados Unidos. A notícia impulsionou as cotações do bitcoin, que encerrou a semana em alta de mais de 10% e ultrapassou a barreira dos US$ 60 mil. 

Mas os norte-americanos estão um pouco atrasados nesse quesito. 

Os investidores brasileiros já têm à disposição fundos de criptomoedas negociados em bolsa desde abril deste ano. A B3 já conta com cinco ETFs com as mais diversas composições.

Existem algumas vantagens para quem opta pelo investimento em ETF, como, por exemplo, a facilidade em relação ao investimento direto em bitcoins e criptomoedas. A taxa de administração também costuma ser menor do que em fundos tradicionais.

Nesta reportagem eu apresento para você os fundos de criptomoedas negociados na B3 e o retorno acumulado desde a estreia de cada um. Qual será o mais rentável?

O que é um ETF?

Antes da resposta, um pequeno preâmbulo para explicar o que é um ETF. Como a sigla em inglês sugere, os Exchange Traded Funds são fundos com cotas negociadas em bolsa que buscam igualar ou superar um índice de referência.

Leia Também

No caso das criptomoedas, os ativos são alocados no exterior porque a regulamentação brasileira ainda não reconhece criptomoedas como ativos financeiros. 

Assim, a gestora mantém esses ativos no exterior e a grande maioria desses índices segue um padrão internacional desenvolvido pela Nasdaq.

Os ETFs são uma alternativa de baixo custo para quem começa a dar os primeiros passos na renda variável — ou procura estratégias específicas para diversificar a sua carteira. Bancos e corretoras vêm travando  verdadeira batalha pela hegemonia nesse mercado, o que deve se intensificar com a maior diversificação desse mercado.

HASH11

TickerTaxa de administração (%)Gestora
HASH11de 0,30% até 1,30% ao anoHashdex

O primeiro fundo de índice em criptomoeda da B3 foi lançado em abril deste ano pela Hashdex. O HASH11 teve sua estreia na bolsa em abril deste ano, com uma alta de 12,26% no primeiro dia de negociações. 

Esse ETF replica o Nasdaq Crypto Index (NCI), índice desenvolvido pela gestora brasileira Hashdex em parceria com a Nasdaq. O NCI é rebalanceado a cada três meses e composto pelas seguintes criptomoedas:

  • Bitcoin (66,71%)
  • Ethereum (29,64%)
  • Litecoin (0,87%)
  • Chainlink (0,69%)
  • Uniswap (0,59%)
  • Bitcoin Cash (0,57%)
  • Filecoin (0,49%)
  • Stellar (0,43%)

Entretanto, alguns especialistas do mercado destacam que esse índice pode não ser o melhor para replicar o que ocorre de fato com o mercado de criptomoedas.

André Franco, da Empiricus, afirma que excluir o Dogecoin, por exemplo, retira uma parte importante do movimento do mercado, tendo em vista que o DOGE é uma das dez principais criptomoedas do mundo. 

A moeda-meme já é listada em uma série de corretoras (exchanges) e movimenta um volume de aproximadamente US$ 4 bilhões por dia. Entretanto, não é um projeto sério e não é considerado um investimento pelos analistas do mercado, o que exclui o DOGE de índices sérios como o NCI

Além disso, as gestoras não querem respaldar o investimento em projetos que não tem futuro. Confira mais detalhes da entrevista de André Franco no Papo Cripto #004:

QBTC11

TickerTaxa de administração (%)Gestora
QBTC110,75% ao anoQR Capital

O segundo ETF da bolsa brasileira também trouxe uma novidade: esse foi o primeiro fundo com exposição 100% ao bitcoin da América Latina. Ele estreou a classe de ETFs monoativos da B3, ou seja, é como expor sua carteira ao potencial (e riscos) dos criptoativos

O índice de referência adotado pelo QBTC11 é o CME CF Bitcoin Reference Rate que foi elaborado pelo Chicago Mercantile Exchange (CME) Group em conjunto com a CF Benchmarks e realiza a precificação do bitcoin seguindo uma média entre os valores à vista negociados nas maiores exchanges reguladas de bitcoin do mundo, como Binance, Coinbase e FTX.

QETH11

TickerTaxa de administração (%)Gestora
QETH110,75% ao anoQR Capital

De maneira semelhante, o QETH11, também da QR Capital, faz o mesmo que o QBTC11, mas com a segunda principal criptomoeda do mercado, o ethereum (ETH). 

O bitcoin é a principal moeda digital do mundo, mas outras criptomoedas também desenvolvem projetos que animam os especialistas. O ethereum, por exemplo, é a blockchain que abriga os famosos NFTs, os certificados digitais que abalaram o mundo das artes no início do ano, e os DeFis, as finanças descentralizadas.

Além disso, o éter é a principal blockchain para as soluções de segunda camada, como são chamadas as aplicações no mundo das criptomoedas

Recentemente, o ETH passou por uma repaginada com a Atualização EIP-1559, ou London Fork, que tornou as transações mais baratas e chegou a animar grandes instituições como o JP Morgan

BITH11

TickerTaxa de administração (%)Gestora
BITH11de 0,10% até 0,70% ao anoHashdex

Oficialmente, o primeiro ETF com exposição 100% ao bitcoin foi o QBTC11, da QR Capital, mas o BITH11 tem um diferencial: corrigir o impacto de carbono da mineração de bitcoin

A empresa alemã Crypto Carbon Ratings Institute (CCRI) produzirá relatórios anuais com estimativas para o consumo de energia e emissão de carbono relativos aos bitcoins adquiridos pelo fundo de índice alvo do BITH11.

Esses relatórios serão divulgados publicamente e, com base nos cálculos, o BITH11  irá reduzir a emissão por meio da aquisição de créditos de carbono e investimentos em projetos neutralizadores. 

O BITH11 replica o desempenho do índice Nasdaq Bitcoin Reference Price (NQBTC), fundo constituído nas Ilhas Cayman e listado na Bolsa de Bermudas (BSX).

ETHE11

TickerTaxa de administração (%)Gestora
ETHE110,70% ao anoHashdex

Por fim, o novato dos ETFs de cripto da bolsa brasileira também é uma diversificação da Hashdex no mundo dos criptoativos. O ETH11 replica o preço do ethereum (ETH) segundo o  Nasdaq Ethereum Reference Price (NQETH).

Afinal, qual o ETF de criptomoedas mais rentável?

Desde o início do mês, o bitcoin já saltou da faixa dos US$ 46 mil para os US$ 61 mil na cotação desta segunda-feira. Não à toa, os investidores chamam outubro de “uptober”, quando a criptomoeda costuma registrar as maiores altas. 

Os ETFs estrearam em momentos diferentes para as criptomoedas, e isso explica boa parte da diferença de retorno entre eles. Ainda assim, todos acumulam  alta na casa dos dois dígitos desde a estreia.

O campeão de retorno até o momento é o QBTC11, com alta de 117,1% A lanterna fica como o HASH11. Mas vale também fazer a comparação em períodos semelhantes.

Nos últimos 30 dias, o ETF campeão de rentabilidade na B3 também é o QBTC11, que acompanhou a alta de 33% do bitcoin no último mês. Na outra ponta, o ETH11 avançou apenas 8,45% no mesmo período.

TickerLançamentoPreço de lançamentoPreço do último fechamento (sexta-feira, 15)Variação desde a estreia (%)Variação acumulada nos últimos 30 dias (%)
HASH1126 de abrilR$ 52,00R$ 58,6712,83%23,76%
QBTC1123 de junhoR$ 10,00R$ 21,71🥇 117,1%🥇33,54%
BITH115 de agostoR$ 50,43R$ 82,4863,55%25,86%
QETH1110 de agostoR$ 10,00R$ 15,1351,30%12,20%
ETHE1118 de agostoR$ 50,00R$ 61,4422,88%8,45%

Bônus: Como investir em ETF

Investir em um ETF não é muito diferente de comprar uma ação na bolsa. Para comprar uma cota é preciso apenas ter conta em uma corretora comum e procurar pelo ticker de negociação do fundo.

Entretanto, vale ressaltar que o mundo das criptomoedas é extremamente volátil e os ETFs de criptomoedas são considerados ativos de alto risco. 

Ter uma carteira equilibrada é essencial antes de investir em criptomoedas. Apesar de os resultados saltarem aos olhos, os riscos também são bem elevados.

COMPARTILHAR

Whatsapp Linkedin Telegram
CRIPTO HOJE

Bitcoin (BTC) volta aos US$ 106 mil com dados de emprego nos EUA e ‘TACO Trade’, mas saques em ETFs acendem alerta

3 de junho de 2025 - 14:37

Criptomoedas sobem com dados positivos do mercado de trabalho dos EUA, mas saques em ETFs revelam fragilidade do rali em meio às tensões comerciais

VALUATION ESTICOU DEMAIS?

É hora de sair da bolsa dos EUA? S&P 500 está caro, alertam BofA e XP — e há riscos (ainda) fora do preço

3 de junho de 2025 - 11:53

Os patamares de múltiplos atuais do S&P 500, o índice de ações mais amplo da bolsa norte-americana, fizeram o Bank of America (BofA) e a XP acenderem a luz de alerta

DESEMPENHO PESOU

Queda da ação do Banco do Brasil (BBAS3) prejudica desempenho das carteiras recomendadas de maio; veja ranking

3 de junho de 2025 - 11:18

Ações do banco derreteram quase 20% no período, arrastadas por um balanço muito abaixo das expectativas do mercado

BOM PRA CACHORRO

Fusão Petz e Cobasi: Cade aprova negócio sem restrições; veja quais os próximos passos e o que acontece com os acionistas

3 de junho de 2025 - 8:33

A Superintendência-Geral do Cade emitiu parecer favorável à combinação de negócios das gigantes do mercado pet. O que esperar agora?

O MELHOR DO SEU DINHEIRO

O Brasil precisa seguir as ‘recomendações médicas’: o diagnóstico da Moody’s e o que esperar dos mercados hoje

3 de junho de 2025 - 8:15

Tarifas de Trump seguem no radar internacional; no cenário local, mercado aguarda negociações de Haddad com líderes do Congresso sobre alternativas ao IOF

EXILE ON WALL STREET

Tony Volpon: O “Taco Trade” salva o mercado

2 de junho de 2025 - 20:00

A percepção, de que a reação de Trump a qualquer mexida no mercado o leva a recuar, é uma das principais razões pelas quais estamos basicamente no zero a zero no S&P 500 neste ano, com uma pequena alta no Nasdaq

ECOR3 AGORA É BUY

De “venda” à compra: Ecorodovias (ECOR3) recebe duplo upgrade de recomendação pelo BofA. O que está por trás do otimismo?

2 de junho de 2025 - 14:27

Com a mudança, os papéis ECOR3 saem de uma recomendação underperform (equivalente à venda) e aceleram para classificação de compra

DESTAQUES DA BOLSA

Nem só de aço vive a B3: Gerdau brilha, mas alta do petróleo puxa ações de petroleiras no Ibovespa

2 de junho de 2025 - 11:28

O petróleo ganhou força no exterior nesta manhã depois que a Opep+ manteve os aumentos de produção em julho no mesmo nível dos dois meses anteriores

O GATILHO QUE FALTAVA?

Trump pode ter dado o empurrão que faltava para Gerdau (GGBR4) saltar na B3 — e mercado ainda não percebeu o potencial, diz BTG

2 de junho de 2025 - 10:29

Para os analistas, a ação da siderúrgica está barata e pode encontrar justamente nesse movimento de Trump e no balanço do 2T25 o “gatilho necessário” para valorizar na B3

O MELHOR DO SEU DINHEIRO

O copo meio… cheio: a visão da Bradesco Asset para a bolsa brasileira e o que esperar dos mercados hoje

2 de junho de 2025 - 8:23

Com feriado na China e fala de Powell nos EUA, mercados reagem a tarifas de Trump (de novo!) e ofensiva russa contra Ucrânia

VISÃO DO GESTOR

Bradesco Asset aposta em 5 ações para investir na bolsa brasileira no segundo semestre — e uma delas já subiu 35% em 2025

2 de junho de 2025 - 6:34

Em entrevista ao Seu Dinheiro, Rodrigo Santoro revelou as maiores posições da carteira de ações da gestora, que atualmente administra mais de R$ 940 bilhões em ativos

ENTREVISTA EXCLUSIVA

Com ‘mundaréu’ de dinheiro gringo chegando à bolsa brasileira, Ibovespa aos 140 mil é só o começo, afirma gestor da Bradesco Asset

2 de junho de 2025 - 6:13

Na avaliação de Rodrigo Santoro Geraldes, head de equities na gestora, o cenário virou completamente para a bolsa brasileira — e nem mesmo a falta de corte de juros deve atrapalhar a valorização das ações locais em 2025

ACABOU O OTIMISMO?

Nem o ‘trade de eleições’ do Banco do Brasil (BBAS3) anima a XP: analistas rebaixam ação e cortam preço-alvo

1 de junho de 2025 - 14:01

Com resultado fraco no 1º trimestre e alerta para inadimplência no agro, XP entra no modo cautela quanto às ações do BB (BBAS3)

POTENCIAL DE VALORIZAÇÃO

Ação defensiva, com motor de crescimento ligado e boa rentabilidade: Frasle (FRAS3) ganha novo selo de aprovação do Santander

1 de junho de 2025 - 11:36

Para analistas, empresa combina defesa em tempos difíceis com projeções robustas de lucro e expansão internacional

MAIOR UPSIDE

No bater das Azzas: Itaú BBA eleva preço-alvo para AZZA3 após disparada de quase 50% em 2025

31 de maio de 2025 - 15:22

O banco elevou o preço-alvo das ações de R$ 47 para R$ 53 para o fim de 2025. O que está por trás da tese otimista?

MAIOR OTIMISMO

Favorita da saúde na B3: ação da Rede D’Or (RDOR3) já subiu 50% em 2025, mas Itaú BBA ainda vê espaço para mais

31 de maio de 2025 - 13:38

Analistas elevaram o preço-alvo para R$ 46 para o fim de 2025 e reforçaram o favoritismo da ação no setor de saúde

DESPEDIDA DA B3

Do IPO bilionário ao “au revoir”: Carrefour Brasil (CRFB3) deixa a B3 com valor de mercado 44% menor desde o IPO

31 de maio de 2025 - 11:47

Após oito anos de altos e baixos na bolsa, Carrefour encerra trajetória na B3 com ações em queda de 44% desde o IPO; relembre o que aconteceu com a varejista

OTIMISMO ESTRUTURAL

Ibovespa aos 150 mil pontos: XP prevê turbulência à frente, mas vê bolsa brasileira decolando em 2025

31 de maio de 2025 - 10:29

Mesmo com sinais de realização no horizonte, analistas mantêm visão otimista para a bolsa brasileira; veja as novas ações recomendadas

BALANÇO DO MÊS

Bitcoin dispara em maio — de novo — e renda fixa ‘se vira nos 30’ para não fazer feio, com Tesouro IPCA+ de longo prazo à frente 

30 de maio de 2025 - 18:31

Maio foi marcado pelas renovações de recordes do Bitcoin, que ultrapassou os US$ 111 mil; demais investimentos tiveram performances mais amenas, com Tesouro IPCA+ na faixa dos 3%

CRYPTO LEAGUE

Na final da Champions League, Paris Sant-Germain (PSG) é o primeiro clube que declarou a ter bitcoin (BTC) na tesouraria

30 de maio de 2025 - 18:12

Decisão rompe com o manual da maioria dos clubes esportivos, que se limitaram a experimentos de curto prazo com cripto, como NFTs e fan tokens

Menu

Usamos cookies para guardar estatísticas de visitas, personalizar anúncios e melhorar sua experiência de navegação. Ao continuar, você concorda com nossas políticas de cookies

Fechar