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É a hora da renda fixa, mas não só dela. Conheça o tipo de ação ideal para manter na carteira mesmo com queda da bolsa

Quando me perguntam se, com a queda das ações e o aumento na taxa de juros, não vale a pena colocar tudo na renda fixa, minha resposta é não! É preciso buscar equilíbrio.

24 de dezembro de 2021
7:01 - atualizado às 8:05
Montagem de um gráfico de linha com as notas de R$ 20, R$ 50, R$ 100 e R$ 200 | 13º décimo terceiro salário Dividendos Fundos Imobiliários | reserva de emergência CDB Guide
Imagem: Nivia Borba

Se o Papai Noel nos presenteou com ganhos no ano passado, especialmente no segundo semestre de 2020, ao que tudo indica em 2021 os investidores de ações não se comportaram muito bem e vão ficar sem presente desta vez.

Ibovespa em 2021. Fonte: Google

Brincadeiras à parte, esse é um período muito difícil para os investidores de renda variável. 

Não só porque a valorização das ações em 2021 deixou a desejar, mas porque estamos ao mesmo tempo vendo a taxa de juros subir como um foguete – e com expectativa de continuarem elevadas por mais alguns meses.

Fonte: Banco Central do Brasil

E quando isso acontece, sempre surge aquela velha pergunta: não seria melhor eu vender todas as minhas ações e colocar a grana em renda fixa?

Resposta curta e grossa: não!

É (quase) a mesma coisa

Qual motivo te faria se sentir mais atraído por um título de renda fixa?

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Eu acredito que a maioria das pessoas diria: "um aumento na taxa".

Parece óbvio, não é?

Um título que no início do ano pagava 2% de juros ao ano se torna muito mais interessante quando passa a oferecer 9,25% de remuneração.

Mas e quando uma ação cai? O que acontece com a taxa de retorno esperada daquele investimento?

Para nos ajudar a responder essa pergunta, vamos fazer uma continha rápida.

Imagine que uma companhia qualquer tenha distribuído R$ 5 milhões de dividendos no exercício anterior, e ela terminou o ano avaliada em R$ 100 milhões na bolsa.

Ou seja, se uma ação da companhia vale R$ 100, cada ação teve direito a um dividendo de R$ 5 no final do ano.

Quanto seria esse retorno em dividendos em termos de taxa (yield)?

Neste caso, o investidor paga R$ 100 por uma ação que distribui dividendos de R$ 5, ou seja uma taxa de 5%.

Mas e o que acontece quando as ações despencam?

Preço para baixo, taxa para cima

O ano é de estresse na bolsa e as ações daquela companhia caem pela metade (de R$ 100 para R$ 50), mesmo com o lucro e os dividendos tendo permanecido nos mesmos níveis.

O que aconteceu com o dividend yield dessa ação?

Ele dobrou! Saiu de 5% para 10%.

Faz sentido, não faz? Se os dividendos da companhia permanecem os mesmos, mas agora o investidor consegue comprar suas ações pela metade do preço, o seu retorno passa a ser duas vezes maior.

É claro que o exemplo acima é demasiadamente simplista, mas ele ajuda a esclarecer que uma taxa Selic crescendo e ações caindo não deveriam ser sinais para você se desfazer das suas ações e alocar tudo em renda fixa.

Ações em queda também implicam em taxas de retorno mais elevadas, desde que o negócio se mantenha razoavelmente estável.

A Vale (VALE3) é um bom exemplo. As ações derreteram de mais de R$ 110 para baixo dos R$ 70, mas com o negócio ainda gerando um fluxo de caixa elevado, a combinação de preço da ação para baixo e dividendos resilientes resultaram num dividend yield esperado para o ano que vem de mais de 10%.

E, ainda que o prazo e a volatilidade no meio do caminho sejam um pouco mais difíceis de suportar no caso das ações, normalmente esses fatores tendem a ser muito bem recompensados quando você carrega bons ativos na carteira.

Ação ou e renda fixa

Por isso, sempre que alguém me pergunta: "Ruy, com essa queda das ações e aumento na taxa de juros, não vale a pena colocar todo meu dinheiro na renda fixa?", a minha resposta é sempre não! É preciso buscar equilíbrio.

A queda das ações significa um maior potencial de retorno pela frente, ainda que isso enseje um pouco mais de paciência e sangue frio.

Se você tem dúvidas de quais ações comprar neste momento, a Vale,  sobre a qual já comentamos, é a posição mais relevante da série As Melhores Ações da Bolsa, que ainda conta com várias outras ações que carregam potencial de valorização ou remuneração via dividendos elevados depois das quedas recentes.

Mas essa é também uma ótima janela de oportunidade para a renda fixa. Depois de anos em patamares pífios, a taxa Selic em alta tem proporcionado ótimos investimentos neste mercado.

Aproveitando as oportunidades

E para aproveitar essas oportunidades, a Empiricus colocou no ar a série Super Renda Fixa. Todas as terças-feiras, a Laís Costa oferece um cardápio repleto de oportunidades muito legais de títulos de renda fixa. Por exemplo, nesta semana, ela indicou uma LCA do Banco BTG Pactual com taxa superior a 10% e isenta de imposto de renda. E como a Selic não deve cair tão cedo, a tendência é vermos vários outros títulos bastante atrativos nas próximas semanas.

Sabe qual é a melhor parte? O Super Renda Fixa é gratuito para todos os assinantes da Empiricus. Ou seja, conhecendo as As Melhores Ações da Bolsa você já terá as indicações da Laís no Super Renda Fixa liberadas. Que tal aproveitar essa oportunidade dupla para incrementar os seus investimentos tanto em ações como em renda fixa e se preparar para ganhar um presente bem melhor do Papai Noel no ano que vem? 

Um Feliz Natal para todos nós e até a semana que vem!

Ruy

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