Eduardo Ragasol, CEO da Neogrid: Investir na gestão da cadeia de suprimentos é estratégico para o varejo superar a crise
O consumidor se tornou mais exigente e novos meios de compra e venda pressionaram as empresas a buscar alternativas que, quase sempre, têm a tecnologia como protagonista
Uma frase atribuída ao sociólogo e filósofo Zygmunt Bauman diz que não são as crises que mudam o mundo, mas a reação que elas causam na sociedade. Essa relação pode ser trazida para o mundo dos negócios.
A situação imposta pela pandemia do coronavírus revelou uma série de vulnerabilidades nas mais diversas áreas e o segmento varejista também sofreu os impactos desse cenário caótico.
Uma publicação da McKinsey sobre as mudanças nos hábitos de consumo causadas pela Covid-19 e a importância estratégica da cadeia de suprimentos para superar esse momento mostra que os desafios se intensificaram.
O consumidor se tornou mais exigente e novos meios de compra e venda pressionaram as empresas a buscar alternativas que, quase sempre, têm a tecnologia como protagonista.
Diante desse cenário, ferramentas de big data e inteligência artificial, que são capazes de aumentar vendas e rentabilidade de varejos, indústrias e distribuidores ganham destaque.
A Neogrid, por exemplo, entrega inteligência embarcada em tecnologia para sincronizar os elos da cadeia de suprimentos. O objetivo é acompanhar os clientes em sua jornada digital para conquistar novos patamares de excelência operacional.
Leia Também
Rodolfo Amstalden: Podemos resumir uma vida em uma imagem?
Essa jornada passa por fornecedores, pontos de venda, promoções e otimização dos estoques, evitando as faltas e os excessos de produtos armazenados, o que, por consequência, favorecem a geração de caixa.
Um estudo da EY realizado com 2.900 executivos, em 46 países, revela que o mercado de abastecimento ficou extremamente exposto nessa pandemia.
Para minimizar os possíveis efeitos negativos em seus negócios, 52% dos participantes afirmaram que devem revisitar sua cadeia global, 41% estão reavaliando a automatização de processos e 38% consideram acelerar a transformação digital em sua cadeia de suprimentos.
Esses movimentos chancelam a importância da disponibilização de dados para prover integração, fluidez, controle, engajamento e, como resultado, garantir a satisfação do cliente
Se antes era vista como custo, agora, a gestão na cadeia de suprimentos é tida como investimento. As decisões dessa área impactam o estratégico, tático e operacional das organizações.
Sendo assim, a otimização de fluxos e informações gera oportunidades de negócios, além de permitir que os devidos ajustes sejam feitos, em tempo real, para mitigar possíveis prejuízos e potencializar os lucros.
As expectativas para o desenvolvimento do Supply Chain Management são bastante promissoras. A área tende a ganhar cada vez mais importância dentro das organizações, independentemente do segmento, porte ou região de atuação. Isso será um diferencial mercadológico interessante.
Quem apostar em uma gestão eficiente e digital, conquistará resultados muito satisfatórios, em um espaço de tempo relativamente curto, pois estará passos à frente da concorrência em um mercado extremamente competitivo.
Outros artigos de CEOs:
- Fernando Cirne, CEO da Locaweb: Como tornar os negócios digitais resilientes
- Cristina Andriotti: Como a Ambipar pode auxiliar empresas e países nas metas da Cúpula do Clima
- Rodrigo Barbosa, da Aura Minerals: O ouro mantém o brilho e ganha destaque como investimento
- Alexandre Negrão, da Aeris: A bola e a vez do mercado de energia eólica no Brasil e no Mundo
Promovido, e agora? Por que ser bom no que faz não te prepara para liderar pessoas
Por que seguimos promovendo técnicos brilhantes e esperando que, por mágica, eles virem líderes preparados? Liderar é um ofício — e como todo ofício, exige aprendizado, preparo e prática
Novo nome da Eletrobras em nada lembra mercado de energia; shutdown nos EUA e balanço da Petrobras também movem os mercados hoje
Depois de rebranding, Axia Energia anuncia R$ 4 bilhões em dividendos; veja o que mais mexe com a bolsa, que bate recorde depois de recorde
Eletrobras agora é Axia: nome questionável, dividendos indiscutíveis
Mesmo com os gastos de rebranding, a empresa entregou bons resultados no 3T25 — e há espaço tanto para valorização das ações como para mais uma bolada em proventos até o fim do ano
FII escondido no seu dia a dia é campeão entre os mais recomendados e pode pagar dividendos; mercado também reflete decisão do Copom e aprovação da isenção de IR
BTGLG11 é campeão no ranking de fundos imobiliários mais recomendados, Copom manteve Selic em 15% ao ano, e Senado aprovou isenção de Imposto de Renda para quem recebe até R$ 5 mil
É bicampeão! FII BTLG11 volta ao topo do ranking dos fundos mais recomendados em novembro — e tem dividendos extraordinários no radar
Pelo segundo mês consecutivo, o BTLG11 garantiu a vitória ao levar quatro recomendações das dez corretoras, casas de análise e bancos consultados pelo Seu Dinheiro
Economista revela o que espera para a Selic em 2025, e ações ligadas à inteligência artificial sofrem lá fora; veja o que mais mexe com o mercado hoje
Ibovespa renovou recorde antes de decisão do Copom, que deve manter a taxa básica de juros em 15% ao ano, e economista da Galapagos acredita que há espaço para cortes em dezembro; investidores acompanham ações de empresas de tecnologia e temporada de balanços
O segredo do Copom, o reinado do Itaú e o que mais movimenta o seu bolso hoje
O mercado acredita que o Banco Central irá manter a taxa Selic em 15% ao ano, mas estará atento à comunicação do banco sobre o início do ciclo de cortes; o Itaú irá divulgar seus resultados depois do fechamento e é uma das ações campeãs para o mês de novembro
Política monetária não cede, e fiscal não ajuda: o que resta ao Copom é a comunicação
Mesmo com a inflação em desaceleração, o mercado segue conservador em relação aos juros. Essa preferência traz um recado claro: o problema deriva da falta de credibilidade fiscal
Tony Volpon: Inteligência artificial — Party like it’s 1998
Estamos vivendo uma bolha tecnológica. Muitos investimentos serão mais direcionados, mas isso acontece em qualquer revolução tecnológica.
Manter o carro na pista: a lição do rebalanceamento de carteira, mesmo para os fundos imobiliários
Assim como um carro precisa de alinhamento, sua carteira também precisa de ajustes para seguir firme na estrada dos investimentos
Petrobras (PETR4) pode surpreender com até R$ 10 bilhões em dividendos, Vale divulgou resultados, e o que mais mexe com seu bolso hoje
A petroleira divulgou bons números de produção do 3° trimestre, e há espaço para dividendos bilionários; a Vale também divulgou lucro acima do projetado, e mercado ainda digere encontro de Trump e Xi
Dividendos na casa de R$ 10 bilhões? Mesmo depois de uma ótima prévia, a Petrobras (PETR4) pode surpreender o mercado
A visão positiva não vem apenas da prévia do terceiro trimestre — na verdade, o mercado pode estar subestimando o potencial de produção da companhia nos próximos anos, e olha que eu nem estou considerando a Margem Equatorial
Vale puxa ferro, Trump se reúne com Xi, e bolsa bateu recordes: veja o que esperar do mercado hoje
A mineradora divulga seus resultados hoje depois do fechamento do mercado; analistas também digerem encontro entre os presidentes dos EUA e da China, fala do presidente do Fed sobre juros e recordes na bolsa brasileira
Rodolfo Amstalden: O silêncio entre as notas
Vácuos acumulados funcionaram de maneira exemplar para apaziguar o ambiente doméstico, reforçando o contexto para um ciclo confiável de queda de juros a partir de 2026
A corrida para investir em ouro, o resultado surpreendente do Santander, e o que mais mexe com os mercados hoje
Especialistas avaliam os investimentos em ouro depois do apetite dos bancos centrais por aumentar suas reservas no metal, e resultado do Santander Brasil veio acima das expectativas; veja o que mais vai afetar a bolsa hoje
O que a motosserra de Milei significa para a América Latina, e o que mais mexe com seu bolso hoje
A Argentina surpreendeu nesta semana ao dar vitória ao partido do presidente Milei nas eleições legislativas; resultado pode ser sinal de uma mudança política em rumo na América Latina, mais liberal e pró-mercado
A maré liberal avança: Milei consolida poder e reacende o espírito pró-mercado na América do Sul
Mais do que um evento isolado, o avanço de Milei se insere em um movimento mais amplo de realinhamento político na região
Os balanços dos bancos vêm aí, e mercado quer saber se BB pode cair mais; veja o que mais mexe com a bolsa hoje
Santander e Bradesco divulgam resultados nesta semana, e mercado aguarda números do BB para saber se há um alçapão no fundo do poço
Só um susto: as ações desta small cap foram do céu ao inferno e voltaram em 3 dias, mas este analista vê motivos para otimismo
Entenda o que aconteceu com os papéis da Desktop (DESK3) e por que eles ainda podem subir mais; veja ainda o que mexe com os mercados hoje
Por que o tombo de Desktop (DESK3) foi exagerado — e ainda vejo boas chances de o negócio com a Claro sair do papel
Nesta semana os acionistas tomaram um baita susto: as ações DESK3 desabaram 26% após a divulgação de um estudo da Anatel, sugerindo que a compra da Desktop pela Claro levaria a concentração de mercado para níveis “moderadamente elevados”. Eu discordo dessa interpretação, e mostro o motivo.