Tiradentes e as bolhas financeiras, o balanço da Netflix e outros destaques do dia
Joaquim José da Silva Xavier percebeu que alguma coisa estava fora da ordem ali pelos idos de 1789. A extração de ouro estava em franco declínio, mas a Coroa portuguesa não parava de exigir o quinto sobre tudo o que saía das Minas Gerais.
Mais ou menos na mesma época, ideias surgidas na Europa que pregavam igualdade e liberdade entre os cidadãos começavam a circular ali pelas bandas de Vila Rica. Enquanto isso, mais ao norte na América, um grupo de 13 colônias declarava separação formal do Império Britânico.
Foi no meio desse caldeirão histórico e econômico que nosso herói, mais conhecido como Tiradentes, reuniu um grupo de intelectuais da época em torno de um movimento que pregava a independência de Portugal e a instauração de uma República.
Como você sabe, o grupo foi descoberto, e Tiradentes acabou condenado e morto na forca no dia 21 de abril de 1792. Mas muitas das ideias dele e daqueles revolucionários seguem presentes.
O mártir da Inconfidência Mineira foi um visionário em vários aspectos, inclusive ao identificar antes de quase todo mundo que a colonização portuguesa era uma espécie de bolha perto de estourar.
No mercado financeiro, a preocupação com as bolhas é frequente. O termo define um movimento de especulação desenfreada que leva a rápidos e injustificáveis aumentos nos preços dos ativos.
Leia Também
Não raro, o estouro de uma bolha traz consequências para além da economia e dos mercados. Para muitos especialistas, a polarização da política nos últimos anos é um dos frutos da crise financeira de 2008.
Após o estouro, é fácil reconhecer uma bolha. Mas será que neste momento, com as bolsas lá fora batendo recordes sucessivos puxadas pelo setor de tecnologia, estamos dentro de uma delas?
Nós chamamos um verdadeiro craque no assunto para responder a essa questão para você: o nosso colunista Ivan Sant’Anna. Ele conta a história das principais bolhas do mercado e faz um paralelo com a situação atual. Vale a leitura!
Este artigo foi publicado primeiramente no "Seu Dinheiro na sua manhã". Para receber esse conteúdo no seu e-mail, cadastre-se gratuitamente neste link.
O que você precisa saber hoje
MERCADOS
• Os investidores decidiram tirar o pé da bolsa antes do feriado. O Ibovespa fechou ontem em queda de 0,72%, aos 120.061 pontos, com a reação negativa às concessões feitas pelo governo no acordo para sancionar o Orçamento 2021. Confira tudo o que movimentou o pregão e as cotações do dólar.
EMPRESAS
• A Netflix teve uma drástica redução no número de novos assinantes durante o primeiro trimestre, em relação ao histórico recente da companhia. Mas a empresa negou que a decepção seja reflexo do aumento da concorrência. Confira os principais números da gigante do streaming.
• Na onda da consolidação no varejo, a Lojas Americanas comprou o Grupo Uni.co, dono das marcas Imaginarium, MinD, Lovebrands e Puket. Com o negócio, de valor não revelado, a empresa deve aumentar o sortimento de produtos e de novas marcas próprias.
• A Câmara aprovou o requerimento de urgência para o projeto de lei que cria um novo marco postal e abre espaço para a privatização dos Correios. O presidente da Câmara, Arthur Lira, disse que ainda fará um “amplo debate” sobre o tema.
ECONOMIA
• O presidente da República, Jair Bolsonaro, disse aos empresários que a vacinação é fundamental para que o País volte a crescer com mais velocidade. Ele também indicou que não teme a CPI da Covid.
3 surpresas que podem mexer com os mercados em 2026, segundo o Morgan Stanley
O banco projeta alta de 13% do S&P 500 no próximo ano, sustentada por lucros fortes e recuperação gradual da economia dos EUA. Ainda assim, riscos seguem no radar
Ursos de 2025: Banco Master, Bolsonaro, Oi (OIBR3) e dólar… veja quem esteve em baixa neste ano na visão do Seu Dinheiro
Retrospectiva especial do podcast Touros e Ursos revela quem terminou 2025 em baixa no mercado, na política e nos investimentos; confira
Os recordes voltaram: ouro é negociado acima de US$ 4.450 e prata sobe a US$ 69 pela 1ª vez na história. O que mexe com os metais?
No acumulado do ano, a valorização do ouro se aproxima de 70%, enquanto a alta prata está em 128%
LCIs e LCAs com juros mensais, 11 ações para dividendos em 2026 e mais: as mais lidas do Seu Dinheiro
Renda pingando na conta, dividendos no radar e até metas para correr mais: veja os assuntos que dominaram a atenção dos leitores do Seu Dinheiro nesta semana
R$ 40 bilhões em dividendos, JCP e bonificação: mais de 20 empresas anunciaram pagamentos na semana; veja a lista
Com receio da nova tributação de dividendos, empresas aceleraram anúncios de proventos e colocaram mais de R$ 40 bilhões na mesa em poucos dias
Musk vira primeira pessoa na história a valer US$ 700 bilhões — e esse nem foi o único recorde de fortuna que ele bateu na semana
O patrimônio do presidente da Tesla atingiu os US$ 700 bilhões depois de uma decisão da Suprema Corte de Delaware reestabelecer um pacote de remuneração de US$ 56 bilhões ao executivo
Maiores quedas e altas do Ibovespa na semana: com cenário eleitoral e Copom ‘jogando contra’, índice caiu 1,4%; confira os destaques
Com Copom firme e incertezas políticas no horizonte, investidores reduziram risco e pressionaram o Ibovespa; Brava (BRAV3) é maior alta, enquanto Direcional (DIRR3) lidera perdas
Nem o ‘Pacman de FIIs’, nem o faminto TRXF11, o fundo imobiliário que mais cresceu em 2025 foi outro gigante do mercado; confira o ranking
Na pesquisa, que foi realizada com base em dados patrimoniais divulgados pelos FIIs, o fundo vencedor é um dos maiores nomes do segmento de papel
De olho na alavancagem, FIIs da TRX negociam venda de nove imóveis por R$ 672 milhões; confira os detalhes da operação
Segundo comunicado divulgado ao mercado, os ativos estão locados para grandes redes do varejo alimentar
“Candidatura de Tarcísio não é projeto enterrado”: Ibovespa sobe e dólar fecha estável em R$ 5,5237
Declaração do presidente nacional do PP, e um dos líderes do Centrão, senador Ciro Nogueira (PI), ajuda a impulsionar os ganhos da bolsa brasileira nesta quinta-feira (18)
‘Se eleição for à direita, é bolsa a 200 mil pontos para mais’, diz Felipe Miranda, CEO da Empiricus
CEO da Empiricus Research fala em podcast sobre suas perspectivas para a bolsa de valores e potenciais candidatos à presidência para eleições do próximo ano.
Onde estão as melhores oportunidades no mercado de FIIs em 2026? Gestores respondem
Segundo um levantamento do BTG Pactual com 41 gestoras de FIIs, a expectativa é que o próximo ano seja ainda melhor para o mercado imobiliário
Chuva de dividendos ainda não acabou: mais de R$ 50 bilhões ainda devem pingar na conta em 2025
Mesmo após uma enxurrada de proventos desde outubro, analistas veem espaço para novos anúncios e pagamentos relevantes na bolsa brasileira
Corrida contra o imposto: Guararapes (GUAR3) anuncia R$ 1,488 bilhão em dividendos e JCP com venda de Midway Mall
A companhia anunciou que os recursos para o pagamento vêm da venda de sua subsidiária Midway Shopping Center para a Capitânia Capital S.A por R$ 1,61 bilhão
Ação que triplicou na bolsa ainda tem mais para dar? Para o Itaú BBA, sim. Gatilho pode estar próximo
Alta de 200% no ano, sensibilidade aos juros e foco em rentabilidade colocam a Movida (MOVI3) no radar, como aposta agressiva para capturar o início do ciclo de cortes da Selic
Flávio Bolsonaro presidente? Saiba por que o mercado acendeu o sinal amarelo para essa possibilidade
Rodrigo Glatt, sócio-fundador da GTI, falou no podcast Touros e Ursos desta semana sobre os temores dos agentes financeiros com a fragmentação da oposição frente à reeleição do atual presidente Luiz Inácio Lula da Silva
‘Flávio Day’ e eleições são só ruído; o que determina o rumo do Ibovespa em 2026 é o cenário global, diz estrategista do Itaú
Tendência global de queda do dólar favorece emergentes, e Brasil ainda deve contar com o bônus da queda na taxa de juros
Susto com cenário eleitoral é prova cabal de que o Ibovespa está em “um claro bull market”, segundo o Santander
Segundo os analistas do banco, a recuperação de boa parte das perdas com a notícia sobre a possível candidatura do senador é sinal de que surpresas negativas não são o suficiente para afugentar investidores
Estas 17 ações superaram os juros no governo Lula 3 — a principal delas entregou um retorno 20 vezes maior que o CDI
Com a taxa básica de juros subindo a 15% no terceiro mandato do presidente Lula, o CDI voltou a assumir o papel de principal referência de retorno
Alta de 140% no ano é pouco: esta ação está barata demais para ser ignorada — segundo o BTG, há espaço para bem mais
O banco atualizou a tese de investimentos para a companhia, reiterando a recomendação de compra e elevando o preço-alvo para os papéis de R$ 14 para R$ 21,50
