Seguindo a rota planejada
Decisão da Selic pelo Copom, juros nos Estados Unidos, dólar em alta e muitas outras notícias que mexeram com o mercado hoje

Confirmando o que foi indicado na última reunião e reforçado pelo presidente do Banco Central nas últimas semanas, o BC brasileiro confirmou há pouco a elevação de 1 ponto percentual na Selic.
Dessa vez, o comunicado deixou mais claro para onde este voo segue. Além de uma elevação de mesma magnitude no próximo encontro, o documento também aponta que, no cenário-base, a Selic deve terminar o ano em 8,25%, chegando a 8,50% em 2022.
Quem também deu sinais mais concretos sobre a sua rota hoje foi o Federal Reserve, banco central americano, que divulgou sua decisão de política monetária.
Nos últimos meses, o mercado financeiro global trabalhou incessantemente com a leitura de sinais em busca de uma única resposta — o momento exato em que o Federal Reserve iria pisar no freio e começar a retirar os estímulos trazidos pela pandemia.
Em seu discurso após a decisão do Fed de manter a taxa básica de juros inalterada, Jerome Powell indicou que a redução do ritmo de compra de ativos pode se iniciar já na próxima reunião, em novembro. Pela reação vista de imediato, a data não agradou.
Enquanto o comunicado da decisão levou as bolsas globais às máximas ao indicar que o movimento de aperto monetário aconteceria “em breve”, ampliando o otimismo visto no começo do dia com a melhora das perspectivas para a chinesa Evergrande, o pronunciamento de Powell arrefeceu o ânimo dos investidores.
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Depois de ultrapassar os 113 mil pontos, o Ibovespa desacelerou, assim como as bolsas em Nova York, e fechou o dia em alta de 1,84%, aos 112.282 pontos, ajudado também pela alta de mais de 16% do minério de ferro.
O dólar à vista, que operou com grande instabilidade ao longo de todo o dia, refletindo a cautela com a decisão do Fed, passou a subir e encerrou a sessão com avanço de 0,34%, a R$ 5,3041.
Confira também alguns destaques do noticiário corporativo:
- A Saraiva (SLED4) corre risco de ter falência decretada;
- A Vale (VALE3), que teve sua recomendação rebaixada pelo BofA, revisou o valor de pagamento dos seus dividendos;
- A Totvs (TOTS3) levantou R$ 1,44 bilhão em oferta subsequente de ações.
Veja tudo o que movimentou os mercados nesta quarta-feira, incluindo os principais destaques do noticiário corporativo e as ações com o melhor e o pior desempenho do índice.
Quinta alta nos juros
COMPARATIVO: O que mudou no novo comunicado do Copom. Veja o que ficou igual e o que mudou no comunicado da decisão do Copom a respeito da taxa Selic, elevada ao patamar de 6,25% ao ano.
Vai mudar
Valor de dividendos por ação da Vale (VALE3) vai aumentar. Mudança foi feita por conta da alteração no número de ações em circulação da mineradora, em função do programa de recompra anunciado em 1 de abril de 2021.
Caiu demais?
Americanas (AMER3) pode dobrar de valor, diz BB, que vê empresa menos endividada. Banco estabeleceu preço-alvo de R$ 75,30 para os papéis, citando crescimento de vendas e ganho de margem líquida com redução da alavancagem financeira.
Oportunidades
Ditadura, crise de 2008 e tragédia do governo Dilma: nada venceu a Bolsa no longo prazo; conheça 7 ações promissoras diante da queda do Ibovespa . É tolice cair no desespero de vender ações na baixa do Ibovespa, afinal, histórico mostra que nenhuma crise venceu a bolsa no longo prazo; dito isso, o Seu Dinheiro apresenta para você oportunidades para ficar de olho.
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