Petróleo, minério e tudo que há de bom

Entre o fantasma do Orçamento com pedaladas, a besta da PEC “fura-teto”, o gigante da CPI da Covid e o monstro da pandemia, o Ibovespa conseguiu hoje engatar a terceira alta seguida e fechar acima dos simbólicos 120 mil pontos, marca que o índice não via desde fevereiro.
Mas como pode? Bem, mais uma vez o dia foi salvo por elas, as commodities superpoderosas. Enquanto aqui no Brasil o pesadelo da pandemia e suas consequências ainda não tem data para acabar, lá fora o mundo já ensaia uma recuperação que vai precisar de petróleo, minério, aço, e “tudo que há de bom”, do ponto de vista brasileiro.
O destaque hoje foram as siderúrgicas, mas o petróleo não ficou muito atrás. Mesmo os frigoríficos também tiveram o seu espaço para brilhar. Com um mercado internacional mais propenso a risco, o dólar teve um dia de alívio até mesmo ante o real.
A Jasmine Olga conta como foi o dia dos mercados na sua tradicional cobertura.
MERCADOS
• As criptomoedas aterrissaram com tudo na bolsa de valores. No dia em que o bitcoin bateu mais um recorde, chegando a ser cotado a quase US$ 65 mil, as ações da plataforma de negociação de criptos Coinbase chegaram a disparar mais de 70% na sua estreia na Nasdaq.
• Acha que as ações da MRV estão valendo a pena? O Bank of America também! Veja por que o banco atualizou sua recomendação para compra dos papéis e considerou que o potencial de crescimento da empresa ainda não está precificado.
Leia Também
EMPRESAS
• O que um conglomerado especializado em conteúdos como cinema, séries e games e uma gigante do varejo têm em comum? O Victor Aguiar (ele voltou!) te conta nesta reportagem sobre a compra, anunciada hoje, do site Jovem Nerd pelo Magazine Luiza.
• As prévias operacionais das construtoras e incorporadoras mostram que o mercado imobiliário não está para brincadeira neste começo de ano. Ontem à noite foi a vez de JHSF, Cury e Mitre anunciarem seus números.
• Nem mesmo o incensado setor de saúde escapou do cenário turbulento que afeta os planos de IPO das empresas brasileiras. Algumas das grandes apostas da atual onda de ofertas de ações tiveram de reduzir suas estimativas de preços ou adiar etapas para seguir com suas captações.
ECONOMIA
• A PEC que prevê a retirada de pelo menos R$ 35 bilhões do teto de gastos - incluindo R$ 18 bilhões em emendas parlamentares para obras - se transformou em mais um problema para o governo, complicando ainda mais a crise política deflagrada pela aprovação de um Orçamento maquiado. Entenda.
• O financista Bernie Madoff, preso por ter orquestrado o maior esquema de pirâmide financeira da História, morreu na cadeia, aos 82 anos. Condenado a 150 anos de prisão, Madoff teve uma vida digna de filme, e caiu em desgraça até diante da própria família. Relembre sua história.
OPINIÃO
• Os IPOs de Coinbase e Viveo, as debêntures da Vale, a alta das Lojas Americanas, o avanço do bitcoin e a venda mais recente da Oi. Felipe Miranda traz hoje ponderações (e recomendações) importantes sobre cada um desses tópicos, que agitaram o mercado. Vale muito a leitura.
Este artigo foi publicado primeiramente no "Seu Dinheiro na sua noite". Para receber esse conteúdo no seu e-mail, cadastre-se gratuitamente neste link.
Como nasceu a ideia de R$ 60 milhões que mudou a história do Seu Dinheiro — e quais as próximas apostas
Em 2016, quando o Seu Dinheiro ainda nem existia, vi um gráfico em uma palestra que mudou minha carreira e a história do SD
A Eletrobras se livrou de uma… os benefícios da venda da Eletronuclear, os temores de crise de crédito nos EUA e mais
O colunista Ruy Hungria está otimista com Eletrobras; mercados internacionais operam no vermelho após fraudes reveladas por bancos regionais dos EUA. Veja o que mexe com seu bolso hoje
Venda da Eletronuclear é motivo de alegria — e mais dividendos — para os acionistas da Eletrobras (ELET6)
Em um único movimento a companhia liberou bilhões para investir em outros segmentos que têm se mostrado bem mais rentáveis e menos problemáticos, além de melhorar o potencial de pagamento de dividendos neste e nos próximos anos
Projeto aprovado na Câmara permite divórcio após a morte de um dos cônjuges, com mudança na divisão da herança
Processos iniciados antes do falecimento poderão ter prosseguimento a pedido dos herdeiros, deixando cônjuge sobrevivente de fora da herança
A solidez de um tiozão de Olympikus: a estratégia vencedora da Vulcabras (VULC3) e o que mexe com os mercados hoje
Conversamos com o CFO da Vulcabras, dona das marcas Olympikus e Mizuno, que se tornou uma queridinha entre analistas e gestores e paga dividendos mensais
Rodolfo Amstalden: O que o Nobel nos ensina sobre decisões de capex?
Bebendo do alicerce teórico de Mokyr, Philippe Aghion e Peter Howitt se destacaram por estudar o papel das inovações tecnológicas nas economias modernas
A fome de aquisições de um FII que superou a crise da Americanas e tudo que mexe com o seu bolso nesta quarta (15)
A história e a estratégia de expansão do GGRC11, prestes a se tornar um dos cinco maiores FIIs da bolsa, são os destaques do dia; nos mercados, atenção para a guerra comercial, o Livro Bege e balanços nos EUA
Um atalho para a bolsa: os riscos dos IPOs reversos, da imprevisibilidade de Trump e do que mexe com o seu bolso hoje
Reportagem especial explora o caminho encontrado por algumas empresas para chegarem à bolsa com a janela de IPOs fechada; colunista Matheus Spiess explora o que está em jogo com a nova tarifa à China anunciada por Trump
100% de tarifa, 0% de previsibilidade: Trump reacende risco global com novo round da guerra comercial com a China
O republicano voltou a impor tarifas de 100% aos produtos chineses. A decisão foi uma resposta direta ao endurecimento da postura de Pequim
Felipe Miranda: Perdidos no espaço-tempo
Toda a Ordem Mundial dos últimos anos dá lugar a uma nova orientação, ao menos, por enquanto, marcada pela Desordem
Abuse, use e invista: C&A queridinha dos analistas e Trump de volta ao morde-assopra com a China; o que mexe com o mercado hoje?
Reportagem especial do Seu Dinheiro aborda disparada da varejista na bolsa. Confira ainda a agenda da semana e a mais nova guerra tarifária do presidente norte-americano
ThIAgo e eu: uma conversa sobre IA, autenticidade e o futuro do trabalho
Uma colab entre mim e a inteligência artificial para refletir sobre três temas quentes de carreira — coffee badging, micro-shifting e as demissões por falta de produtividade no home office
A pequena notável que nos conecta, e o que mexe com os mercados nesta sexta-feira (10)
No Brasil, investidores avaliam embate após a queda da MP 1.303 e anúncio de novos recursos para a construção civil; nos EUA, todos de olho nos índices de inflação
Esta ação subiu mais de 50% em menos de um mês – e tem espaço para ir bem mais longe
Por que a aquisição da Desktop (DESK3) pela Claro faz sentido para a compradora e até onde pode ir a Microcap
Menos leão no IR e mais peru no Natal, e o que mexe com os mercados nesta quinta-feira (9)
No cenário local, investidores aguardam inflação de setembro e repercutem derrota do governo no Congresso; nos EUA, foco no discurso de Powell
Rodolfo Amstalden: No news is bad news
Apuração da Bloomberg diz que os financistas globais têm reclamado de outubro principalmente por sua ausência de notícias
Pão de queijo, doce de leite e… privatização, e o que mexe com os mercados nesta quarta-feira (8)
No Brasil, investidores de olho na votação da MP do IOF na Câmara e no Senado; no exterior, ata do Fomc e shutdown nos EUA
O declínio do império americano — e do dólar — vem aí? Saiba também o que mexe com os mercados hoje
No cenário nacional, investidores repercutem ligação entre Lula e Trump; no exterior, mudanças políticas na França e no Japão, além de discursos de dirigentes do Fed
O dólar já não reina sozinho: Trump abala o status da moeda como porto seguro global — e o Brasil pode ganhar com isso
Trump sempre deixou clara sua preferência por um dólar mais fraco. Porém, na prática, o atual enfraquecimento não decorre de uma estratégia deliberada, mas sim de efeitos colaterais das decisões que abalaram a confiança global na moeda
Felipe Miranda: Lições de uma semana em Harvard
O foco do curso foi a revolução provocada pela IA generativa. E não se engane: isso é mesmo uma revolução