Ações de tecnologia da bolsa formaram bolha ou oportunidade? E outros destaques de hoje do Seu Dinheiro

No dia 15 de maio de 1997, uma empresa com nome exótico que vendia livros pela internet abriu o capital em uma oferta pública inicial de ações (IPO) na Nasdaq.
Os felizardos que apostaram na companhia fundada por um tal de Jeff Bezos não têm do que reclamar. Desde a estreia, as ações da Amazon acumulam uma alta de quase 200.000% no mercado.
A companhia que viria a revolucionar o varejo foi apenas uma entre várias startups que lançaram ações nas bolsas norte-americanas no fim dos anos 1990. A grande maioria, contudo, acabou naufragando com o estouro da bolha das empresas de internet.
Corta para 2021. Como sempre com certo atraso, a bolsa brasileira vive neste ano a descoberta do setor de tecnologia. Mais de uma dezena de companhias ligadas direta ou indiretamente ao mundo digital lançaram ações na B3 desde janeiro.
Em comum entre elas, temos a perspectiva de forte crescimento e a promessa de grandes resultados no futuro, assim como aconteceu com a Amazon e outras big techs.
O problema é que o tal mercado nem sempre é tão paciente. Nas últimas semanas, as ações das novas techs da B3 sofreram um verdadeiro massacre, em meio à piora da percepção de risco dos investidores com o Brasil.
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E agora, essa queda representa uma oportunidade de compra ou estamos assistindo ao estouro de uma pequena bolha de tecnologia local? O Victor Aguiar falou com gestores e analistas e escreveu uma reportagem especial sobre o “massacre da tech aberta”.
O que você precisa saber hoje
ESQUENTA DOS MERCADOS
IPCA-15, arrecadação federal e Paulo Guedes devem movimentar a bolsa hoje; exterior espera simpósio do Fed. A expectativa com a reunião de Jackson Hole na próxima sexta-feira começa a pressionar os índices pelo mundo e o Ibovespa deve digerir muitos indicadores hoje.
ALÉM DOS FIIS
As apostas no Brasil da JLP, gestora global de US$ 600 milhões em ativos imobiliários que agora mira investidor local. Após a chegada de sócios brasileiros, gestora avalia oferecer aos investidores locais produto que investe em REITs; retorno médio do principal produto é de 11% ao ano, contra 7% do índice global.
DE OLHO NA CONCORRÊNCIA
Na corrida das startups do ramo imobiliário, Loft anuncia compra da CrediHome. Com o negócio, a empresa quer levar clientes à entrada do banco já com a papelada resolvida para assinar a compra de imóveis.
EM BUSCA DE FINANCIAMENTO
De olho em emissão de debêntures, Tigre pede registro de companhia aberta na CVM. A empresa de materiais de construção já foi listada na B3 no passado, mas não pretende voltar a emitir ações.
EMBATE LEGISLATIVO
Presidente do Senado rebate Lira e diz que é favorável a uma reforma tributária ampla e ‘verdadeira’; entenda a discussão. Rodrigo Pacheco voltou a defender a aprovação da PEC 110, que unifica tributos federais, estaduais e municipais em torno do Imposto sobre Operações com Bens e Serviços (IBS).
APESAR DO DRAGÃO
Inflação é uma preocupação, mas presidente do BC pede que mercado olhe além do ruído. Roberto Campos Neto buscou reforçar que a perspectiva atual de trajetória da dívida bruta brasileira em proporção ao PIB é muito melhor hoje.
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O mercado vai monitorar cada passo dos presidenciáveis, com o termômetro no bolso, diante da possível consolidação da candidatura de Tarcísio de Freitas como o nome da centro-direita e da direita.
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Juros e dólar baixos e a renovação de poder na eleição de 2026 podem levar a uma das maiores reprecificações da bolsa brasileira. Os riscos existem, mas pode fazer sentido migrar parte da carteira para ações de empresas brasileiras agora.
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