Os 7 pontos fundamentais para quem quer investir (bem) em fundos globais; confira
Investimentos têm um arcabouço teórico profundo que alimenta a prática. Veja sete notas de cabeceira para qualquer investidor de fundos de investimento globais
Apesar de tímida, não resisto a uma oportunidade de iniciar uma conversa. A tarefa em geral é simples. O desafio é engajar o outro lado e evitar pausas descompassadas para não cair, em questão de segundos, naquele silêncio constrangedor.
Faço esse exercício quase diariamente quando pego um Uber a caminho do escritório. Como o interlocutor é completamente desconhecido, o segredo é tentar encontrar pontos de conexão: um chaveiro com o escudo do time de futebol, um adereço no retrovisor ou o sotaque (de ambas as partes) ajudam a construir uma pauta.
Quase qualquer assunto é preferível ao clima. A música de fundo ou uma notícia de última hora na estação de rádio também pode ajudar.
Aliás, se você acertar o gosto musical do motorista, é cinco estrelas na certa. O problema é que não é raro encontrar quem se diz eclético.
Na prática, contudo, o adjetivo “eclético” quer dizer pouca coisa. Você pode estar falando com um especialista em música e profundo apreciador da arte ou alguém completamente alheio ao tema, que pouco se interessa ou conhece do assunto.
Com bastante frequência, encontro investidores ecléticos de fundos de investimento.
Leia Também
Refiro-me àqueles que já ouviram de tudo, mas não se aprofundaram em nada e parecem não ter lá muito interesse em fazê-lo.
O resultado são portfólios construídos através de uma rebuscada técnica do uso dos nomes em alta, rebalanceados quase que diariamente ao som de lives e podcasts e ajustados pelas performances mais recentes.
Naturalmente, os retornos obtidos também estarão, infalivelmente, em completa desafinação com os objetivos e as expectativas do investidor.
Os investimentos, assim como a música, têm um alicerce, um arcabouço teórico profundo que alimenta a prática. Destaco sete notas de cabeceira para qualquer investidor de fundos de investimento globais:
- #Alocação global não deve ser a nota dissonante do portfólio. Ao contrário, tenha uma alocação estrutural e diversificada no exterior e carregue-a.
- #Benchmark deve ser definido pela estratégia, e não pela geografia, assim como o tom não muda se a melodia principal for tocada em uma oitava diferente.
- #Composição e regência andam juntas. Alocação estratégica e tática também.
- #Dólar é a sensível (sétimo grau), quando o mercado estiver pessimista ou em tom menor, ele será ainda mais relevante, e não menos.
- #Espelhos são como escalas menores, nas regras de aporte não há surpresa (subida), mas na saída (volta) entenda os possíveis obstáculos como a inexistência da portabilidade.
- #Fundos no exterior cobram taxas que se somam às dos veículos locais. Entenda se esses custos já foram considerados na taxa total divulgada pela sua corretora. Assim você previne contratempos.
- #G anhos das estratégias irrestritas — Cayman e 555 — não serão os mesmos de suas versões UCITS e de previdência, estratégias com maiores restrições. Além das diferenças regulatórias, é preciso analisar a aderência das estratégias. Fundos (e tons) homônimos são tocados de formas diferentes.
Para nós aqui da série Os Melhores Fundos de Investimento, a profundidade da análise é a tônica para qualquer recomendação de alocação. Se você quer conhecer melhor o nosso processo de composição de carteiras e ficar sempre bem-informado sobre o tom dos mercados, junte-se a nós.
Informação, conhecimento técnico e, consequentemente, retornos expressivos: isso é música para os nossos ouvidos.
Um abraço,
Laís
Eleição no Chile confirma a guinada política da América do Sul para a direita; o Brasil será o próximo?
Após a vitória de Javier Milei na Argentina em 2023 e o avanço da direita na Bolívia em 2025, o Chile agora caminha para um segundo turno amplamente favorável ao campo conservador
Os CDBs que pagam acima da média, dados dos EUA e o que mais movimenta a bolsa hoje
Quando o retorno é maior que a média, é hora de desconfiar dos riscos; investidores aguardam dados dos EUA para tentar entender qual será o caminho dos juros norte-americanos
Direita ou esquerda? No mundo dos negócios, escolha quem faz ‘jogo duplo’
Apostar no negócio maduro ou investir em inovação? Entenda como resolver esse dilema dos negócios
Esse número pode indicar se é hora de investir na bolsa; Log corta dividendos e o que mais afeta seu bolso hoje
Relação entre preço das ações e lucro está longe do histórico e indica que ainda há espaço para subir mais; veja o que analistas dizem sobre o momento atual da bolsa de valores brasileira
Investir com emoção pode custar caro: o que os recordes do Ibovespa ensinam
Se você quer saber se o Ibovespa tem espaço para continuar subindo mesmo perto das máximas, eu não apenas acredito nisso como entendo que podemos estar diante de uma grande janela de valorização da bolsa brasileira — mas isso não livra o investidor de armadilhas
Seca dos IPOs ainda vai continuar, fim do shutdown e o que mais movimenta a bolsa hoje
Mesmo com Regime Fácil, empresas ainda podem demorar a listar ações na bolsa e devem optar por lançar dívidas corporativas; mercado deve reagir ao fim do maior shutdown da história dos EUA, à espera da divulgação de novos dados
Rodolfo Amstalden: Podemos resumir uma vida em uma imagem?
Poucos dias atrás me deparei com um gráfico absolutamente pavoroso, e quase imediatamente meu cérebro fez a estranha conexão: “ora, mas essa imagem que você julga horripilante à primeira vista nada mais é do que a história da vida da Empiricus”
Shutdown nos EUA e bolsa brasileira estão quebrando recordes diariamente, mas só um pode estar prestes a acabar; veja o que mais mexe com o seu bolso hoje
Temporada de balanços, movimentos internacionais e eleições do ano que vem podem impulsionar ainda mais a bolsa brasileira, que está em rali histórico de valorizações; Isa Energia (ISAE4) quer melhorar eficiência antes de aumentar dividendos
Ibovespa imparável: até onde vai o rali da bolsa brasileira?
No acumulado de 2025, o índice avança quase 30% em moeda local — e cerca de 50% em dólar. Esse desempenho é sustentado por três pilares centrais
Felipe Miranda: Como era verde meu vale do silício
Na semana passada, o mitológico investidor Howard Marks escreveu um de seus icônicos memorandos com o título “Baratas na mina de carvão” — uma referência ao alerta recente de Jamie Dimon, CEO do JP Morgan, sobre o mercado de crédito
Banco do Brasil (BBAS3) precisará provar que superou crise do agro, mercado está otimista com fim do shutdown nos EUA no horizonte, e o que mais você precisa saber sobre a bolsa hoje
Analistas acreditam que o BB não conseguirá retomar a rentabilidade do passado, e que ROE de 20% ficou para trás; ata do Copom e dados de inflação também mexem com os mercados
Promovido, e agora? Por que ser bom no que faz não te prepara para liderar pessoas
Por que seguimos promovendo técnicos brilhantes e esperando que, por mágica, eles virem líderes preparados? Liderar é um ofício — e como todo ofício, exige aprendizado, preparo e prática
Novo nome da Eletrobras em nada lembra mercado de energia; shutdown nos EUA e balanço da Petrobras também movem os mercados hoje
Depois de rebranding, Axia Energia anuncia R$ 4 bilhões em dividendos; veja o que mais mexe com a bolsa, que bate recorde depois de recorde
Eletrobras agora é Axia: nome questionável, dividendos indiscutíveis
Mesmo com os gastos de rebranding, a empresa entregou bons resultados no 3T25 — e há espaço tanto para valorização das ações como para mais uma bolada em proventos até o fim do ano
FII escondido no seu dia a dia é campeão entre os mais recomendados e pode pagar dividendos; mercado também reflete decisão do Copom e aprovação da isenção de IR
BTGLG11 é campeão no ranking de fundos imobiliários mais recomendados, Copom manteve Selic em 15% ao ano, e Senado aprovou isenção de Imposto de Renda para quem recebe até R$ 5 mil
É bicampeão! FII BTLG11 volta ao topo do ranking dos fundos mais recomendados em novembro — e tem dividendos extraordinários no radar
Pelo segundo mês consecutivo, o BTLG11 garantiu a vitória ao levar quatro recomendações das dez corretoras, casas de análise e bancos consultados pelo Seu Dinheiro
Economista revela o que espera para a Selic em 2025, e ações ligadas à inteligência artificial sofrem lá fora; veja o que mais mexe com o mercado hoje
Ibovespa renovou recorde antes de decisão do Copom, que deve manter a taxa básica de juros em 15% ao ano, e economista da Galapagos acredita que há espaço para cortes em dezembro; investidores acompanham ações de empresas de tecnologia e temporada de balanços
O segredo do Copom, o reinado do Itaú e o que mais movimenta o seu bolso hoje
O mercado acredita que o Banco Central irá manter a taxa Selic em 15% ao ano, mas estará atento à comunicação do banco sobre o início do ciclo de cortes; o Itaú irá divulgar seus resultados depois do fechamento e é uma das ações campeãs para o mês de novembro
Política monetária não cede, e fiscal não ajuda: o que resta ao Copom é a comunicação
Mesmo com a inflação em desaceleração, o mercado segue conservador em relação aos juros. Essa preferência traz um recado claro: o problema deriva da falta de credibilidade fiscal
Tony Volpon: Inteligência artificial — Party like it’s 1998
Estamos vivendo uma bolha tecnológica. Muitos investimentos serão mais direcionados, mas isso acontece em qualquer revolução tecnológica.