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Bolsa hoje: o que esperar da briga entre governo chinês e a crise de crédito da Evergrande

reunião do Copom no radar, discurso do Bolsonaro na ONU e mais. Confira os destaques que mexem com os mercados no Brasil e no mundo

21 de setembro de 2021
8:47
Duelo de gigantes: governo chinês versus crise de crédito da Evergrande / Imagem: O Tigre e o Dragão (2000)

As bolsas têm se concentrado no destino da empresa imobiliária chinesa Evergrande, ainda que haja recesso nos mercados asiáticos – os mercados foram fechados na terça-feira em Taiwan, Xangai e Coreia do Sul, enquanto a China só voltará a negociar na quinta-feira. Naturalmente, há um prêmio de risco potencial em torno da incerteza regulatória e política chinesa.

As ações asiáticas que negociaram caíram nesta terça-feira (21), com Tóquio recuando 2% na volta de seu feriado. A Europa, por sua vez, procura se recuperar da pancada que tomou ontem, mesmo com dados de endividamento do setor público do Reino Unido acima do esperado em agosto.

Os futuros apontam recuperação nos EUA após o pior dia para o S&P 500 em quatro meses.

A ver...

De volta para o mesmo patamar de novembro de 2020

Depois de flertar com os 107 mil pontos, o Ibovespa recuperou um pouco de sua performance na reta final das negociações de ontem (20).

Lá fora, os ADRs brasileiros testaram uma recuperação no after hours, assim como os futuros de Nova York, após as perdas da segunda-feira, com o mercado doméstico refletindo a crise da Evergrande e o receio de contágio e turbulências financeiras – o Brasil é um dos países mais sensíveis à desaceleração da economia chinesa, afinal, os países que dependem fortemente das exportações, dos altos preços das commodities e que estão fortemente integrados ao sistema financeiro da China devem sofrer maior pressão.

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Novas ondas de volatilidade não podem ser descartadas, dado o status da China como a segunda maior economia do planeta.

Neste caso, sua desaceleração deve ter consequências negativas para as perspectivas econômicas e para os ativos financeiros globais.

No final do dia, o melhor cenário é o governo da China intervir para evitar impactos mais graves. Como se não bastasse, porém, temos que viver com nossas próprias incertezas, na continuidade das discussões dos precatórios, que devem ter um desfecho no Legislativo para acomodar os ruídos fiscais contidos no Orçamento de 2022.

Novidades positivas, como tratativas relacionadas com a reforma administrativa, não devem ser descartadas (Comissão Especial na Câmara pode votar parecer hoje).

Competindo pela atenção dos mercados globais

Na segunda-feira, as ações dos EUA tiveram sua maior queda registrada desde maio, com a Nasdaq afundando mais de 2%. A pressão vendedora se dá em meio às discussões fiscais em Washington, nas quais os democratas querem suspender o teto da dívida até o final de 2022, enfrentando forte oposição republicana.

Ao mesmo tempo, os investidores também esperam pelo Fed, que começa seu encontro hoje e divulga amanhã seu posicionamento em relação ao tapering, outra fonte potencial de pressão para os emergentes.

Por enquanto, o banco central já disse que não planeja começar a reduzir as compras de ativos ainda. Além disso, o presidente da autoridade monetária, Jerome Powell, disse explicitamente que não aumentará as taxas até bem depois do início da redução gradual das compras de ativos.

Ainda assim, os investidores buscarão indícios de quando o banco central vai reduzir o gás que vem fornecendo desde o início da pandemia – a maior parte dos investidores espera um anúncio em novembro, com início da redução gradual em dezembro. Adicionalmente, pelo menos 5 dos 12 presidentes de bancos distritais do Fed esperam que a redução comece este ano.

Mais sobre a saga da Evergrande

O desdobramento da saga da China Evergrande, uma incorporadora imobiliária que deve deixar de fazer dois pagamentos de juros importantes esta semana – pelo menos US$ 83,5 milhões em pagamentos de juros com vencimento na quinta-feira, com um período de carência de 30 dias –, deu o tom na segunda-feira (20) para a queda nos mercados.

O movimento levanta preocupações sobre uma crise de liquidez entre todas as empresas imobiliárias chinesas e de Hong Kong – teme-se mudanças estruturais e duradouras no mercado de crédito.

Um “momento Lehman Brothers”, contudo, seria uma crise de magnitude muito diferente. Seria necessário ver uma greve dos credores em grandes partes do sistema financeiro, um aumento acentuado na dificuldade de crédito fora do setor imobiliário e os bancos não querendo se enfrentar no mercado de financiamento interbancário, o que parece improvável para a maior parte dos especialistas na China.

Ainda, o mercado parece confiar que o governo chinês tomará medidas para evitar uma turbulência financeira ainda mais grave.

Anote aí!

Em dia de agenda esvaziada, destaque para os números de construção de moradias iniciadas em agosto nos EUA, com preocupações quanto a suprimentos de construção e disponibilidade de mão de obra.

Ainda lá fora, o relatório econômico da OCDE está pronto, com novas percepções para o crescimento econômico global.

Na América do Norte, o Canadá apura sua votação, já com vitória do partido liberal, que deverá formar mais uma vez um governo de minoria, um modelo bastante comum no país. De noite, o Banco do Povo da China (PBoC) define taxas para empréstimos de 1 e 5 anos.

No Brasil, temos o início da reunião do Copom, enquanto o Plenário da Câmara pode votar requerimento de urgência para o projeto que trata da prorrogação da desoneração da folha de pagamento até 2026.

Pela manhã, os presidentes do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), e da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), se reúnem com o ministro da Economia, Paulo Guedes, para discutir a PEC dos Precatórios – Brasília volta aos holofotes locais, em um dia de potencial rebound.

Pela manhã, teremos o presidente Bolsonaro abrindo a Assembleia Geral da ONU.

Muda o que na minha vida?

A cadeia de suprimentos global segue com dificuldades, mesmo com 18 meses passados desde o início da pandemia. Um exemplo um tanto quanto anedótico é a fila de navios porta-contêineres esperando para entrar nos portos vizinhos de Los Angeles e Long Beach – o alinhamento de navios atingiu um recorde histórico de 65 navios na semana passada, com uma espera média de 8,7 dias para entregar sua carga.

Esses portos da Califórnia são os mais movimentados dos Estados Unidos e aceitam a maioria das importações da Ásia. Um obstáculo fora de suas docas sinaliza uma desaceleração de toda a economia na obtenção de bens.

Hoje, o tempo médio de trânsito da China para os EUA é de 71 dias, em comparação com 40 dias em 2019 – maior tempo gasto significa maiores custos e, consequentemente, maior inflação.

Em grande parte, a defasagem na cadeia de suprimentos tem origem na oferta e na demanda. Sobre a segunda, podemos dizer que o consumo mudou.

Durante a pandemia, os gastos online aumentaram por necessidade. Agora, porém, os gastos online permaneceram fortes por conveniência, o que traz implicações econômicas generalizadas.

Gradualmente, o consumo está voltando aos padrões do passado, ainda que o varejo físico sofra um baque estrutural relevante nos próximos anos.

Fique de olho!

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Um abraço,

Jojo Wachsmann

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