🔴 E-BOOK GRATUITO: AS MELHORES RECOMENDAÇÕES DE ONDE INVESTIR EM 2025 BAIXE AGORA

Bolsa hoje: Chegou o dia de Powell falar em Jackson Hole

No Brasil entre os destaques está a participação do presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, em evento da Febraban; Nos EUA, teremos a divulgação do relatório de renda e despesas pessoais para julho de amanhã, dado mais importante para o Fed em sua tomada de decisão

27 de agosto de 2021
8:27
O búfalo no horizonte: chegou o dia de Powell falar em Jackson Hole / Imagem: Green Grass of Wyoming (1948)

Hoje (27), teremos a tão esperada fala de Jerome Powell, presidente do Fed, marcada para as 11 horas em Jackson Hole, Wyoming.

Ontem (26), pudemos verificar algumas falas de Fed boys alertando para a possibilidade de o tapering se iniciar ainda neste ano, o que não necessariamente é ruim, como veremos a seguir.

As Bolsas globais devem ampliar a cautela da quinta-feira, no aguardo dessa participação no evento.

Lá fora, os mercados de ações asiáticos terminaram a sexta-feira de maneira mista, com os investidores aguardando mais orientações sobre os planos de flexibilização do Federal Reserve dos EUA. Os movimentos na Ásia também seguem o temor derivado dos ataques contra civis afegãos e tropas americanas no aeroporto de Cabul.

As Bolsas europeias ensaiam uma alta nesta manhã, mas flertam com a estabilidade. Nos EUA, os futuros já são mais vocais em sua alta.

A ver...

Leia Também

A crise hídrica e o risco de racionamento

O sistema hídrico brasileiro está chegando a seu limite, elevando o risco de apagão – pode faltar energia no fim do ano nos horários de pico se não voltar a chover a partir de novembro, com repercussão para os ativos de risco, que ainda não precificaram bem esse risco, e para a eleição de 2022 (nenhum incumbente quer disputar uma reeleição com um problema desses nas costas).

O ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, tem minimizado os riscos, como fez esta semana, mas o governo, por exemplo, já vai começar a praticar racionamento em seus órgãos públicos, que serão obrigados a reduzir o uso de energia entre 10% e 20%.

Provavelmente outras ações (como redução da vazão das hidrelétricas e um plano de metas para redução de consumo para clientes residenciais) aumentarão se não houver um momento de maior quantidade de chuvas no país.

Se acontecer um racionamento, as projeções de crescimento para o país serão revisadas para o ano que vem, impactando o desempenho dos ativos de risco brasileiros.

Hoje, eu não queria ser o Powell

Não se fala de outra coisa que não o simpósio de política econômica e monetária de Jackson Hole do Federal Reserve (Fed), realizado usualmente em Teton, Wyoming.

Ontem (26), o movimento já foi de cautela na véspera do evento, que hoje reserva a fala do presidente da autoridade monetária americana, Jerome Powell.

Espera-se um tom geral dovish (expansionista e flexível) dos participantes da conferência, que está sendo virtual este ano pela segunda vez – poucos parecem, no entanto, esperar um anúncio de “tapering” (redução de compra de ativos) já hoje.

O Fed está prestes a tirar o pé do acelerador, e o impacto estimulativo de curto prazo do pacote de infraestrutura plurianual de Joe Biden não chegará perto do impulso que várias rodadas de cheques diretos a consumidores americanos tiveram; ou seja, retiraremos dinheiro da economia mundial consideravelmente nos próximos meses.

O pacote de infraestrutura, inclusive, deverá ser um tema cada vez mais quente nas próximas semanas. A Câmara dos Deputados dos EUA marcou para votar a medida em setembro, enquanto os democratas do Congresso trabalham arduamente em um projeto de lei de reconciliação maior, que visa adicionar mais gastos em prioridades climáticas e sociais.

Ventos de 2013

Em sua história, o Federal Reserve lançou apenas dois programas de compra de ativos em grande escala: um após a crise financeira de 2008 e outro em resposta à pandemia. Isso torna mais difícil definir como os mercados financeiros e a economia real irão responder.

Com isso, existem algumas preocupações de que os mercados financeiros possam entrar em pânico, como fizeram em 2013, quando Ben Bernanke chocou o mercado ao discutir pela primeira vez o assunto de redução da compra de ativos, hoje estacionada em US$ 120 bilhões por mês por parte do Fed.

Desta vez, porém, todos sabem que a redução está chegando, facilitando uma maior previsibilidade para o movimento.

Mais importante é que o surto dos mercados que seguiu o anúncio de 2013 não foi tão ruim quanto sua reputação sugere. Basicamente, as ações caíram cerca de 5,8% de 22 de maio a 24 de junho de 2013, mas essa perda foi recuperada em apenas 12 dias.

O mercado de ações não precisa de flexibilização quantitativa para produzir ganhos, embora eles sejam maiores durante os períodos em que o Fed está comprando títulos do que quando não está. No final, o momento de 2013 chamado de “taper tantrum” representou uma oportunidade de compra em ações dos EUA.

Sempre há uma chance de turbulência de curto prazo, o próprio momento de recuperação econômica parece muito diferente daquele que se seguiu à crise financeira, uma vez que as coisas desta vez parecem muito fortes, o que não era o caso em 2013.

Mesmo que as taxas de juros subam ligeiramente à medida que o Fed muda de curso, é provável que permaneçam muito perto de mínimas históricas.

A esperança é que, se começar a recuar este ano, o Fed poderá ser capaz de transitar suavemente, sem causar muito tumulto. Neste caso, começar mais cedo permite que eles façam isso de forma ainda mais gradual.

Anote aí!

A agenda é também relevante para além do simpósio de Jackson Hole. Nos EUA, teremos a divulgação do relatório de renda e despesas pessoais para julho de amanhã, dado mais importante para o Fed em sua tomada de decisão.

As estimativas de consenso são de que tanto a renda pessoal quanto os gastos aumentem 0,5% na comparação mensal. O Índice de Preços PCE, o indicador de inflação preferido pelo Federal Reserve, é visto saltando 4,2% em 12 meses.

Aqui no Brasil, contamos com a participação do presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, em evento da Febraban às 10 horas – novidades sobre inflação e crise hídrica serão observadas.

Enquanto isso, no Supremo Tribunal Federal (STF), deveremos ter a conclusão do julgamento sobre a constitucionalidade da inclusão do ISS na base de cálculo do PIS e da Cofins. Fora isso, ainda acompanhamos a Aneel divulgando a bandeira tarifária para setembro e a FGV divulgando o índice de confiança da indústria em agosto.

Muda o que na minha vida?

Seria este discurso de Powell um de seus últimos como presidente do Fed? Em breve, o presidente Joe Biden deve decidir se manterá Powell no cargo depois que seu mandato de quatro anos terminar em fevereiro.

Powell tem muitos críticos, alguns da ala da própria esquerda do partido democrata. Por exemplo, muitos deles argumentam que o presidente teria afrouxado as regulamentações para os grandes bancos e ignorado os riscos urgentes das mudanças climáticas.

Já para a direita, Powell é criticado por deixar a inflação subir demais e não agir com mais urgência para esfriar a economia. De todo modo, Powell obteve notas altas até mesmo entre os críticos por sua forma de lidar com a pandemia e por se manter discreto quando o ex-presidente Trump o criticou há vários anos.

Com isso, a maioria dos economistas entende que Biden marcaria um gol contra ao não renomear Powell, que é amplamente popular no mercado depois do helicóptero de dinheiro que lançou sobre os ativos para salvar todo mundo em 2020.

Biden também corre o risco de irritar algumas pessoas em seu gabinete se mudar a pessoa do posto, como a própria secretária do Tesouro, Janet Yellen, que comandou o Fed antes de Powell – ela teria dito que apoia mais quatro anos de Powell, o que aumenta significativamente suas chances de renomeação.

Isso é relevante, pois o presidente do Fed é o formulador de políticas monetárias mais poderoso do mundo; por isso, cada palavra e gesto de mão são dissecados por investidores em todo o mundo, influenciando os mercados globais, desde as taxas de juros no mundo inteiro até a conta do supermercado (inflação).

Fique de olho!

Fechando a Semana da Renda Fixa com chave de ouro!  

Para encerrarmos a nossa Semana da Renda Fixa como você merece, nós separamos um COMBO ESPECIAL com duas ofertas exclusivas do Banco Fibra: 

  1. Ele voltou!... CDB IPCA + 5,80% ao ano;
  • CDB exclusivo CDI + 1,90% ao ano.

Hoje, você pode montar o seu “Combo de Renda Fixa” para diferentes cenários econômicos do Brasil. 

Desse modo, você diversifica sua carteira ao se proteger da inflação com o CDB IPCA + 5,80% ao ano, a mesma oferta que estava disponível na segunda-feira em nossa semana da Renda Fixa. A diferença principal entre esta oferta e a de ontem é o prazo: a de ontem era de quatro anos, a de hoje é de três. E, caso a Selic continue subindo, você consegue uma ótima rentabilidade ao garantir o CDB que prevê o pagamento do CDI + 1,90% ao ano. Estes dois CDBs possuem o vencimento em 3 anos. 

Então, se você ainda não garantiu nenhum produto ao longo dessa semana, aqui está sua oportunidade de ouro para NÃO ficar de fora dessas oportunidades exclusivas em Renda Fixa.

Ah, claro... Continua valendo para hoje a promoção Vitreo + Empiricus: 

  • Se você investir mais de R$ 5 mil, você ganha a assinatura “High Yield”, da Empiricus;
  • Ao investir mais de R$ 25 mil, você ganha essa assinatura de maneira vitalícia, e ainda recebe um cashback de R$ 100 na sua conta Vitreo.

Vai ficar de fora?

Não perca essa oportunidade!

Essa última oferta especial da Semana da Renda Fixa, ficará disponível somente até hoje, às 14h59.  

Ah, hoje você não precisa esperar para fazer o seu investimento. Basta dar um clique no botão abaixo para garantir o(s) seu(s) CDB(s).  

QUERO INVESTIR AGORA!

  • Antes de realizar o investimento, leia o regulamento completo do produto, bem como todas as suas condições de contratação.
  • Certifique-se dos riscos e que a solução oferecida está alinhada com o seu perfil de investimento.
  • Garantia fornecida pelo FGC se limita a R$250 mil por CPF.
  • Os riscos da operação com títulos de renda fixa estão na capacidade de o emissor honrar a dívida (risco de crédito); na impossibilidade de venda do título ou na ausência de investidores interessados em adquiri-lo (risco de liquidez); e na possibilidade de variação da taxa de juros e dos indexadores (risco de mercado).

Um abraço,

Jojo Wachsmann

COMPARTILHAR

Whatsapp Linkedin Telegram
SEXTOU COM O RUY

Negócios de mais de R$ 1 bilhão sugerem que essas ações de grande potencial não vão ficar esquecidas por muito tempo

24 de janeiro de 2025 - 6:24

Você não precisa ser milionário para fazer um bom negócio no setor de ISP. Com muito menos, você entra no home broker e compra algumas ações com potencial de valorização bem atrativo

AUMENTANDO O FOGO

Se cuida, Powell: Trump coloca o Fed na panela de pressão e fala pela primeira vez de inflação e juros depois da posse

23 de janeiro de 2025 - 18:01

Mercado reajusta posição sobre o corte de juros neste ano após as declarações do republicano no Fórum Econômico Mundial de Davos, na Suíça; reunião do Fomc está marcada para a semana que vem

DERRUBANDO PINOS

O strike de Trump na bolsa: dólar perde força, Ibovespa vai à mínima e Petrobras (PETR4) recua. O que ele disse para mexer com os mercados?

23 de janeiro de 2025 - 14:27

O republicano participou do primeiro evento internacional depois da posse ao discursar, de maneira remota, no Fórum Econômico Mundial de Davos. Petróleo e China estiveram entre os temas.

FICOU PARA TRÁS

Não deu para o Speedcat: Ações da Puma despencam mais de 20% após resultados de 2024 e empresa fará cortes

23 de janeiro de 2025 - 13:46

No dia anterior, a Adidas anunciou que superou as projeções de lucro e receita em 2024, levando a bolsa alemã a renovar máxima intradia

MAIS ESTÍMULOS

A bolsa da China vai bombar? As novas medidas do governo para dar fôlego ao mercado local agrada investidores — mas até quando?

23 de janeiro de 2025 - 12:05

Esta não é a primeira medida do governo chinês para fazer o mercado de ações local ganhar tração: em outubro do ano passado, o banco central do país lançou um esquema de swap para facilitar o acesso de seguradoras e corretoras à compra de ações

O MELHOR DO SEU DINHEIRO

Todo vazio será ocupado: Ibovespa busca recuperação em meio a queda do dólar com Trump preenchendo o vácuo de agenda em Davos

23 de janeiro de 2025 - 8:15

Presidente dos Estados Unidos vai participar do Fórum Econômico Mundial via teleconferência nesta quinta-feira

JOGANDO PARA GANHAR

Mais forte com Trump? Dólar livre na Argentina e saída do Mercosul — como Milei vai colocar seus planos em ação

22 de janeiro de 2025 - 19:21

O presidente argentino foi entrevistado pela Bloomberg durante o Fórum Econômico Mundial e reforçou a confiança em sua agenda de governo

MERCADOS HOJE

Dólar abaixo de R$ 6: moeda americana renova série de mínimas graças a Trump — mas outro motivo também ajuda na queda

22 de janeiro de 2025 - 13:08

Enquanto isso, o Ibovespa vira e passa a operar em baixa, mas consegue se manter acima dos 123 mil pontos

O MELHOR DO SEU DINHEIRO

Quando o sonho acaba: Ibovespa fica a reboque de Wall Street em dia de agenda fraca

22 de janeiro de 2025 - 8:22

Investidores monitoram Fórum Econômico Mundial, decisões de Donald Trump e temporada de balanços nos EUA e na Europa

SIMULAÇÃO

Deixando R$ 100 mil na mesa: abrir mão da liquidez diária na renda fixa conservadora pode render até 40% a mais no longo prazo

22 de janeiro de 2025 - 7:12

Simulação do banco Inter com CDBs mostra quanto é possível ganhar a mais, no longo prazo, ao se optar por ativos sem liquidez imediata, ainda que de prazos curtos

REPORTAGEM ESPECIAL

O fim do ‘sonho grande’ da Cosan (CSAN3): o futuro da empresa após o fracasso do investimento na Vale e com a Selic em 15%

22 de janeiro de 2025 - 6:09

A holding de Rubens Ometto ainda enfrenta desafios significativos mesmo após zerar a participação na Vale. Entenda quais são as perspectivas para as finanças e as ações CSAN3 neste ano

FECHAMENTO DOS MERCADOS

Efeito Trump na bolsa e no dólar: Nova York sobe de carona na posse; Ibovespa acompanha, fica acima de 123 mil pontos e câmbio perde força

21 de janeiro de 2025 - 12:34

Depois de passar boa parte da manhã em alta, a moeda norte-americana reverteu o sinal e passou a cair ante o real

O MELHOR DO SEU DINHEIRO

Metralhadora giratória: Ibovespa reage às primeiras medidas de Trump com volta do pregão em Nova York

21 de janeiro de 2025 - 8:18

Investidores ainda tentam mensurar os efeitos do retorno de Trump à Casa Branca agora que a retórica começa a se converter em ações práticas

O MELHOR DO SEU DINHEIRO

Donald Trump 2T1E: Ibovespa começa semana repercutindo troca de governo nos EUA; BC intervém no dólar pela primeira vez em 2025

20 de janeiro de 2025 - 7:48

Enquanto mercados reagem à posse de Trump, Banco Central vende US$ 2 bilhões em dois leilões de linha programados para hoje

SD ENTREVISTA

Trump 2.0 será “imparável em uma extensão que nunca vimos antes”, diz presidente da Eurasia

20 de janeiro de 2025 - 6:03

O republicano toma posse nesta segunda-feira (20). O Seu Dinheiro conversou com o cientista político e presidente da Eurasia, Ian Bremmer, sobre essa volta à Casa Branca, e ele deu pistas do que vem por aí.

SOB PRESSÃO

Banco Central fará primeira intervenção no dólar em 2025 no dia da posse de Donald Trump nos EUA

19 de janeiro de 2025 - 15:37

Banco Central venderá US$ 2 bilhões nesta segunda-feira (20) em dois leilões de linha; entenda como e quando ocorrem as operações

SEXTOU COM O RUY

As ações queridinhas dos gestores estão na promoção e eles não podem fazer nada. Azar o deles!

17 de janeiro de 2025 - 8:41

Enquanto os gestores estão chupando o dedo, assistindo boas oportunidades passar sem poder fazer nada, você pode começar a montar uma carteira de ações de empresas sólidas por valuations que raramente são vistos

O MELHOR DO SEU DINHEIRO

Entre a paciência e a ansiedade: Ibovespa se prepara para posse de Trump enquanto investidores reagem a PIB da China

17 de janeiro de 2025 - 8:15

Bolsas internacionais amanhecem em leve alta depois de resultado melhor que o esperado da economia chinesa no quarto trimestre de 2024

UM CENÁRIO DIFÍCIL

HLOG11 tem resultado negativo em dezembro e conclui venda de galpão por R$ 52 milhões – mas cotistas não vão ver o dinheiro pingar na conta

16 de janeiro de 2025 - 15:11

Segundo relatório gerencial de dezembro, o fundo imobiliário HLOG11 sofreu com a alta da taxa Selic, porém vacância do fundo segue baixa

FUNDOS IMOBILIÁRIOS

Onde investir 2025: Alta dos juros abre oportunidades para comprar fundos imobiliários com desconto; veja indicações de FIIs para este ano

16 de janeiro de 2025 - 14:00

Caio Araujo, analista da Empiricus Research; Mauro Dahruj, gestor da Hedge Investimentos; e Ricardo Vieira, responsável pelo setor de Real Estate do Pátria, avaliam o cenário para os fundos imobiliários em 2025 e dizem onde investir nesse mercado

Menu

Usamos cookies para guardar estatísticas de visitas, personalizar anúncios e melhorar sua experiência de navegação. Ao continuar, você concorda com nossas políticas de cookies

Fechar