Bolsa hoje: Não quero inflação, só quero amar
Hoje (8), os investidores locais devem prestar atenção no dado de inflação marcado para ser entregue nesta manhã. De acordo com as projeções do mercado, o IPCA, controlado pelo IBGE, pode ter uma alta de 1,25%, fazendo com que tenhamos a maior inflação para o mês de setembro desde 1994

Bom dia, pessoal!
O dia foi predominantemente bom na Ásia, com o retorno das Bolsas chinesas depois do feriado da Golden Week. Apesar de repercutir a crise da Evergrande, a volta da liquidez e o desfecho positivo do teto da dívida nos EUA possibilitaram um catch-up de performance dos ativos financeiros asiáticos para o bom desempenho entregue no Ocidente durante a quinta-feira (7).
Na Europa, por sua vez, as Bolsas caem, repercutindo, entre outras coisas, a volta da escalada dos preços do gás, mesmo depois da ajuda de Putin. Os futuros dos EUA acompanham o movimento, em dia marcado pela entrega de dados de emprego do mês de setembro (payroll). O Brasil deverá acompanhar o humor global no Ocidente, enquanto espera pelo IPCA de setembro.
A ver...
· Inflação vem aí, meu povo
Hoje (8), os investidores locais devem prestar atenção no dado de inflação marcado para ser entregue nesta manhã. De acordo com as projeções do mercado, o IPCA, controlado pelo IBGE, pode ter uma alta de 1,25%, fazendo com que tenhamos a maior inflação para o mês de setembro desde 1994 – isso mesmo, quase três décadas. Já ontem o mercado de juros se elevou, antecipando o movimento e aumentando os prêmios.
Isso será importante para nivelar as expectativas para as duas próximas reuniões do Copom que ainda acontecerão em 2021. Até o final do ano, podemos ter Selic de volta a 8,25% a depender de como o Banco Central decidir realizar seu último ajuste. Sobre este tema, vale acompanhar a fala de Roberto Campos Neto hoje, que faz palestra em evento às 14 horas.
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A definição de uma data para votarmos em Comissão o parecer da PEC dos precatórios (19 de outubro) também pode ser lida de maneira positiva hoje. Segundo o texto apresentado ontem, há a criação de um “teto do teto”, que funcionaria como um limite anual para o pagamento de precatórios. Por exemplo, em 2022, o limite deveria ficar por volta de R$ 40 bilhões, com o restante sendo pago nos anos seguintes. E assim sucessivamente.
· Sexta-feira ainda é dia de labuta
Enquanto espera os dados de emprego do mês de setembro, o mercado ignora um pouco o fato de o Senado dos EUA ter aprovado ontem à noite a elevação do teto da dívida em quase meio trilhão de dólares no início de dezembro, o que dá um fôlego para mais negociações sobre os demais pacotes de infraestrutura. Com isso, também é possível se concentrar no “tapering”, marcado para começar em novembro deste ano.
A economia deve ter adicionado 488 mil folhas de pagamento não agrícolas, após um aumento de 235 mil em agosto. A taxa de desemprego deverá cair de 5,2% para 5,1%. Ainda há um déficit de cerca de 5,3 milhões de empregos desde o início da pandemia.
Vale lembrar que a recuperação da economia americana foi acometida por um grande obstáculo em agosto, devido ao temor quanto à variante Delta – foi o menor número de novos empregos desde janeiro, e a desaceleração chocou os economistas.
Desta vez, o mercado espera um desempenho mais forte, acompanhado por um crescimento dos salários, que pode influenciar a inflação – a remuneração dos trabalhadores com baixos salários aumentou 5,3% no segundo trimestre em relação ao ano anterior.
· De volta para a lógica “ao infinito e além”
Os preços do gás natural voltaram a subir na Europa, mesmo após uma breve trégua da promessa de ajuda russa. O contrato futuro de gás natural havia saltado 38% no início da semana, antes de cair drasticamente com os comentários de Putin. Agora, os contratos no Reino Unido subiram 6%. Isso mostra que o problema vai um pouco além do fornecimento russo.
Recentemente, a Rússia tem sido acusada de reter o fornecimento de gás enquanto aguarda a aprovação do polêmico gasoduto Nord Stream 2. Consequentemente, os preços do gás natural na Europa e no Reino Unido vêm subindo há semanas com a aproximação do inverno, após uma primavera mais fria, interrupções de alguns campos de gás e aumento da demanda asiática.
O problema, porém, é que muitas economias direcionaram seus recursos para as energias renováveis, ainda que continuassem dependendo dos combustíveis fósseis. É uma vingança da velha economia, com a alta dos combustíveis emissores de gás carbônico por conta da corrida pela descarbonização.
Agora, os altos preços do petróleo não apenas afetam os consumidores, como também podem aumentar os custos da cadeia de suprimentos e definir as prioridades das políticas. O petróleo ultrapassou a marca de US$ 80 por barril pela primeira vez em sete anos e pode chegar a US$ 100 no inverno.
· Anote aí!
Na Europa, os dados do comércio alemão mostraram importações mais fortes, mas exportações mais fracas do que o esperado, já reflexo do último trimestre de vendas. Lá fora, a secretária do Tesouro dos EUA, Janet Yellen, e a presidente do BCE, Christine Lagarde, falam hoje.
Depois do impasse do teto da dívida parcialmente solucionado, Yellen deve se esforçar para negociar a aprovação do que conseguir dos demais pacotes de infraestrutura de Biden. Há dados de emprego nos EUA, os mais relevantes da agenda internacional.
No Brasil, é relevante acompanhar os dados de inflação oficial, que já são divulgados pela manhã.
· Muda o que na minha vida?
Os gargalos da cadeia de abastecimento têm obstruído os portos dos EUA há meses, deixando dezenas de milhares de contêineres em navios de carga definhando na costa do sul da Califórnia. A situação, que tinha previsão para melhorar ao longo do terceiro trimestre, contudo, acabou piorando, e agora só tem uma perspectiva mais favorável para a segunda metade de 2022.
Os atrasos, apesar dos novos turnos de 24 horas em vários portos, ameaçam deixar alguns varejistas em apuros devido à importante temporada de compras de fim de ano (o último trimestre do ano sazonalmente é o mais forte de venda e, consequentemente, aquece o comércio internacional).
As cadeias comprometidas afetam o suprimento de produtos no mundo inteiro, pressionando custos e, consequentemente, a inflação. Esse “pass through” (contágio da inflação ao produtor para a do consumidor), entretanto, varia de país para país, desbalanceando as inflações globais nesta retomada e o processo de normalização das políticas monetárias dos países.
Países emergentes já começaram o seu ajuste, enquanto muitos desenvolvidos deixaram apenas para este semestre o início do processo. Isso acaba tendo uma repercussão nas expectativas de crescimento.
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Jojo Wachsmann
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