🔴 ONDE INVESTIR EM NOVEMBRO: AÇÕES, DIVIDENDOS, FIIS E CRIPTOMOEDAS – CONFIRA

Victor Aguiar

Victor Aguiar

Jornalista formado pela Faculdade Cásper Líbero e com MBA em Informações Econômico-Financeiras e Mercado de Capitais pelo Instituto Educacional BM&FBovespa. Trabalhou nas principais redações de economia do país, como Bloomberg, Agência Estado/Broadcast e Valor Econômico. Em 2020, foi eleito pela Jornalistas & Cia como um dos 10 profissionais de imprensa mais admirados no segmento de economia, negócios e finanças.

Corte no ICMS?

Telecom em alta: Tim (TIMS3) e Vivo (VIVT3) sobem forte com decisão do STF e otimismo do Santander

As ações das teles ficaram entre as maiores altas do Ibovespa nesta sexta com a perspectiva de redução de tributos para o setor

Victor Aguiar
Victor Aguiar
19 de novembro de 2021
14:02 - atualizado às 19:34
Montagem mostrando fachadas de lojas da Tim (TIMS3) e Vivo (VIVT3)
Imagem: Montagem Andrei Moraes

Uma decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) a respeito da alíquota de ICMS que incide sobre o setor de telecomunicações em Santa Catarina deu impulso às ações de TIM (TIMS3) e Vivo (VIVT3) nesta sexta-feira (19). Os papéis avançaram mais de 5% e ficaram entre as maiores altas do Ibovespa, beneficiados também pela visão positiva do Santander a respeito do segmento.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

À primeira vista, pode parecer que a questão do STF é menos importante e tem alcance limitado, mas suas implicações podem ser bastante benéficas para o setor de telecomunicações, com desdobramentos em nível nacional. É um tema complexo, mas vamos deixar o juridiquês de lado para entender exatamente o que está em jogo.

Atualmente, o estado de Santa Catarina conta com uma alíquota de ICMS de 25% sobre a receita bruta das empresas de telecomunicação. No entanto, uma ação movida pelas Lojas Americanas pede o enquadramento das teles como 'serviços essenciais' — e, por definição federal, essa categoria tem ICMS limitado a 17%.

Pois bem: o Supremo já formou maioria a favor do pleito das Americanas. Ou seja, a tributação sobre os serviços de telecomunicação em Santa Catarina irá diminuir por decisão das instâncias superiores da Justiça — naturalmente, essa redução não acontecerá do dia para a noite, mas, ainda assim, a notícia é animadora para o setor.

Mais do que os impactos para as operações catarinenses de empresas como Vivo, TIM e Claro, o que importa realmente é a extensão do parecer do STF. Ao decidir pelo enquadramento do setor de telecom como 'serviço essencial' em Santa Catarina, o Supremo cria uma jurisprudência que pode ser aplicada em nível nacional.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

O ICMS é um imposto estadual e, assim, cada Unidade da Federação possui suas próprias regras e alíquotas incidentes sobre os diversos tipos de produtos e serviços — vem daí, por exemplo, a dificuldade para se costurar um acordo para congelamento das taxas aplicadas sobre os combustíveis no país inteiro, de modo a frear a alta nos preços da gasolina.

Leia Também

E, no caso do setor de telecomunicações, todos os Estados praticam alíquotas de ICMS acima dos 17% estipulados pelo STF para Santa Catarina — em linhas gerais, as taxas ficam entre 25% e 37%. Assim, a partir da decisão do Supremo para o mercado catarinense, as teles podem entrar com ações para cortar os impostos no resto do país.

Novamente: esse é um processo que tende a se estender por um longo período e que, provavelmente, seria feito de maneira escalonada, com baixas graduais nas alíquotas. Ainda assim, o mercado mostrou animação com a possibilidade.

As ações ON da TIM (TIMS3) fecharam o dia em alta de 5,15%, a R$ 13,48 — na máxima do dia, chegaram a avançar 8,2%, a R$ 13,87. Já Vivo ON (VIVT3) mostrou tendência semelhante e fechou em alta de 5,40%, a R$ 52,30; mais cedo, os papéis bateram os R$ 53,95, saltando 8,7%.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Santander mostra otimismo

Outro fator que deu impulso às ações das teles nesta sexta-feira foi a visão construtiva do Santander, que iniciou a cobertura do setor e mostrou-se particularmente otimista com TIM e Vivo.

Em relatório, os analistas Felipe Cheng e César Davanço dizem esperar uma aceleração na receita líquida do segmento em 2022 e 2023, considerando a dinâmica mais favorável de competição na telefonia móvel — com a saída da Oi, o mercado agora tem apenas Vivo, TIM e Claro nessa área — e uma expansão forte na rede de fibra ótica residencial

"Os valuations atuais são atrativos, com as companhias sendo negociadas abaixo de seus múltiplos históricos, apesar da perspectiva mais positiva para o setor", diz o Santander. O banco tem recomendação de compra para TIM (TIMS3) e a Vivo (VIVT3), sendo que a primeira é a top pick entre as teles; Oi (OIBR3) possui classificação neutra.

Veja abaixo os preços-alvos do Santander para o final de 2022 e os potenciais de retorno de cada um dos papéis em relação aos níveis atuais:

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
  • TIM ON (TIMS3): R$ 18,00 (alta implícita de 34%);
  • Vivo ON (VIVT4): R$ 58,00 (alta implícita de 12%);
  • Oi ON (OIBR3): R$ 1,10 (alta implícita de 19%).

As ações da Oi, aliás, também fecharam no campo positivo nesta sexta, com ganhos de 4,55%, a R$ 0,92; a respeito dos papéis OIBR3, o Santander diz que a conclusão da venda da divisão de telefonia móvel para Vivo, TIM e Claro deve ser um catalisador importante no curto prazo, mas que o momento operacional da companhia deve continuar desafiador nos próximos meses.

TIM (TIMS3) e Vivo (VIVT3): na contramão do mercado

As duas gigantes do setor de telecomunicação vivem um momento relativamente positivo na bolsa, destoando do tom mais negativo e turbulento visto em grande parte do mercado acionário brasileiro nas últimas semanas.

TIM ON (TIMS3), por exemplo, sobe quase 20% desde o começo de novembro, já levando em conta o bom desempenho visto hoje; Vivo ON (VIVT3) tem ganhos mais modestos, mas também intensos: cerca de 14% neste mês. O Ibovespa, por outro lado, está no vermelho e, nesta semana, renovou as mínimas no ano.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

COMPARTILHAR

Whatsapp Linkedin Telegram
NÃO TÃO VACA LEITEIRA

Ação da Isa Energia (ISAE4) está cara, e dividendos não saltam aos olhos, mas endividamento não preocupa, dizem analistas

11 de novembro de 2025 - 6:03

Mercado reconhece os fundamentos sólidos da empresa, mas resiste em pagar caro por uma ação que entrega mais prudência do que empolgação; veja as projeções

O QUE FAZER COM AS AÇÕES?

Esfarelando na bolsa: por que a M.Dias Branco (MDIA3) cai mais de 10% depois do lucro 73% maior no 3T25?

10 de novembro de 2025 - 15:05

O lucro de R$ 216 milhões entre julho e setembro não foi capaz de ofuscar outra linha do balanço, que é para onde os investidores estão olhando: a da rentabilidade

NÃO TEM MAIS COMO CONTINUAR

Não há mais saída para a Oi (OIBR3): em “estado falimentar irreversível”, ações desabam 35% na bolsa

10 de novembro de 2025 - 12:30

Segundo a 7ª Vara Empresarial do Rio de Janeiro, a Oi está em “estado falimentar” e não possui mais condições de cumprir o plano de recuperação ou honrar compromissos com credores e fornecedores

AO INFINITO E ALÉM

Ibovespa bate mais um recorde: bolsa ultrapassa os 155 mil pontos com fim do shutdown dos EUA no radar; dólar cai a R$ 5,3073

10 de novembro de 2025 - 12:17

O mercado local também deu uma mãozinha ao principal índice da B3, que ganhou fôlego com a temporada de balanços

DE CARA NOVA

Adeus ELET3 e ELET5: veja o que acontece com as ações da Axia Energia, antiga Eletrobras, na bolsa a partir de hoje

10 de novembro de 2025 - 9:51

Troca de tickers nas bolsas de valores de São Paulo e Nova York coincide com mudança de nome e imagem, feita após 60 anos de empresa

A BOLSA NAS ELEIÇÕES

A carteira de ações vencedora seja quem for o novo presidente do Brasil, segundo Felipe Miranda

9 de novembro de 2025 - 15:31

O estrategista-chefe da Empiricus e sócio do BTG Pactual diz quais papéis conseguem suportar bem os efeitos colaterais que toda votação provoca na bolsa

A SEMANA DOS MERCADOS

Ibovespa desafia a gravidade e tem a melhor performance desde o início do Plano Real. O que esperar agora?

9 de novembro de 2025 - 10:30

Em Wall Street, as bolsas de Nova York seguiram voando às cegas com relação à divulgação de indicadores econômicos por conta do maior shutdown da história dos EUA, enquanto os valuations esticados de empresas ligadas à IA seguiram como fonte de atenção

DISNEY GARANTIDA?

Dólar em R$ 5,30 é uma realidade que veio para ficar? Os 3 motivos para a moeda americana não subir tão cedo

8 de novembro de 2025 - 16:43

A tendência de corte de juros nos EUA não é o único fato que ajuda o dólar a perder força com relação ao real; o UBS WM diz o que pode acontecer com o câmbio na reta final de 2025

A SEMANA NA BOLSA

Vamos (VAMO3) lidera os ganhos do Ibovespa e Minerva (BEEF3) fica na lanterna; confira o sobe e desce das ações

8 de novembro de 2025 - 11:31

O principal índice da bolsa brasileira acumulou valorização de 3,02% nos últimos cinco pregões e encerrou a última sessão da semana no nível inédito dos 154 mil pontos

HORA DE COMPRAR?

Maior queda do Ibovespa: por que as ações da Cogna (COGN3) desabaram mesmo depois de um “trimestre limpo”?

7 de novembro de 2025 - 18:11

As ações passaram boa parte do dia na lanterna do Ibovespa depois do balanço do terceiro trimestre, mas analistas consideraram o resultado como positivo

REAÇÃO AO BALANÇO

Fred Trajano ‘banca’ decisão que desacelerou vendas: “Magalu nunca foi de crescer dando prejuízo, não tem quem nos salve se der errado”

7 de novembro de 2025 - 12:25

A companhia divulgou os resultados do segundo trimestre ontem (6), com queda nas vendas puxada pela desaceleração intencional das vendas no marketplace; entenda a estratégia do CEO do Magazine Luiza

FOME DE CRESCER

Fome no atacado: Fundo TRXF11 compra sete imóveis do Atacadão (CAFR31) por R$ 297 milhões e mantém apetite por crescimento

7 de novembro de 2025 - 10:17

Com patrimônio de R$ 3,2 bilhões, o fundo imobiliário TRXF11 saltou de 56 para 74 imóveis em apenas dois meses, e agora abocanhou mais sete

FECHAMENTO DOS MERCADOS

A série mais longa em 28 anos: Ibovespa tem a 12ª alta seguida e o 9° recorde; dólar cai a R$ 5,3489

6 de novembro de 2025 - 18:58

O principal índice da bolsa brasileira atingiu pela primeira vez nesta quinta-feira (6) o nível dos 154 mil pontos. Em mais uma máxima histórica, alcançou 154.352,25 pontos durante a manhã.

TOUROS E URSOS #246

A bolsa nas eleições: as ações que devem subir com Lula 4 ou com a centro-direita na Presidência — e a carteira que ganha em qualquer cenário

6 de novembro de 2025 - 13:00

Felipe Miranda, estrategista-chefe da Empiricus e sócio do BTG Pactual, fala sobre como se posicionar para as eleições de 2026 e indica uma carteira de ações capaz de trazer bons resultados em qualquer cenário

CARTA DA ATMOS

As ações para ‘evitar ser estúpido’ da gestora cujo fundo rende 8 vezes mais que o Ibovespa

6 de novembro de 2025 - 10:55

Atmos Capital tem 40% da carteira de R$ 14 bilhões alocada em concessionárias de serviços públicos; veja as ações da gestora

DE SÃO PAULO A WALL STREET

Nasdaq bate à porta do Brasil: o que a bolsa dos ‘todo-poderosos’ dos EUA quer com as empresas daqui?

5 de novembro de 2025 - 19:03

Em evento em São Paulo, representantes da bolsa norte-americana vieram tentar convencer as empresas de que abrir capital lá não é um sonho tão distante

FECHAMENTO DOS MERCADOS

Ibovespa volta a fazer história: sobe 1,72% e supera a marca de 153 mil pontos antes do Copom; dólar cai a R$ 5,3614

5 de novembro de 2025 - 18:14

Quase toda a carteira teórica avançou nesta quarta-feira (5), com os papéis de primeira linha como carro-chefe

REAÇÃO AO BALANÇO

Itaú (ITUB4) continua o “relógio suíço” da bolsa: lucro cresce, ROE segue firme e o mercado pergunta: é hora de comprar?

5 de novembro de 2025 - 9:28

Lucro em alta, rentabilidade de 23% e gestão previsível mantêm o Itaú no topo dos grandes bancos. Veja o que dizem os analistas sobre o balanço do 3T25

SD ENTREVISTA

Depois de salto de 50% no lucro líquido no 3T25, CFO da Pague Menos (PGMN3) fala como a rede de farmácias pode mais

4 de novembro de 2025 - 17:50

O Seu Dinheiro conversou com o CFO da Pague Menos, Luiz Novais, sobre os resultados do terceiro trimestre de 2025 e o que a empresa enxerga para o futuro

FIIS HOJE

FII VGHF11 volta a reduzir dividendos e anuncia o menor pagamento em quase 5 anos; cotas apanham na bolsa

4 de novembro de 2025 - 11:33

Desde a primeira distribuição, em abril de 2021, os dividendos anunciados neste mês estão entre os menores já pagos pelo FII

Menu

Usamos cookies para guardar estatísticas de visitas, personalizar anúncios e melhorar sua experiência de navegação. Ao continuar, você concorda com nossas políticas de cookies

Fechar