Após queda de 56%, XP revela o que espera das ações da dona da rede de restaurantes Frango Assado e Pizza Hut no Brasil
Os analistas da corretora iniciaram a cobertura das ações da IMC com recomendação neutra e preço-alvo de R$ 4,00, o que indica um potencial de alta de 8%

Dona de rede de restaurantes como Frango Assado e das marcas Pizza Hut e KFC no Brasil, o grupo IMC sentiu na veia os efeitos do isolamento social forçado pela pandemia da covid-19.
Como resultado, os papéis da companhia (MEAL3) acumulam uma desvalorização de 56% no acumulado dos últimos 12 meses na B3. Será que essa queda abre uma oportunidade de compra? Na visão da XP Investimentos, ainda não.
Os analistas da corretora iniciaram a cobertura das ações da IMC com recomendação neutra e preço-alvo de R$ 4,00, o que indica um potencial de alta de 8% em relação à cotação de fechamento de quinta-feira no pregão da B3.
Na avaliação da XP, o grupo caminha na direção certa de simplificar seu portfólio de marcas, que conta com as redes Viena, Batata Inglesa e Olive Garden.
“Mas gostaríamos de ver algumas iniciativas ganhando força no médio prazo, garantindo mais margem de segurança para o investidor”, escreveram os analistas.
A IMC possui ainda restaurantes em terminais e unidades de catering aéreo, que também foram duramente afetados pela crise e só devem se recuperar plenamente a partir de 2023, de acordo com os analistas.
Leia Também
Por outro lado, os negócios que a companhia possui nos Estados Unidos, liderados pela marca Margaritaville, acabaram amortecendo um pouco os efeitos da pandemia, graças às receitas em dólares.
Briga com KFC
Como se não bastasse todo o impacto da pandemia nos negócios, a rede ainda sofreu um baque no início deste ano depois de que a KFC denunciou a companhia por quebra de contrato.
A IMC negociou a revisão dos acordos de master franquia para alterar as metas e prazos de abertura de lojas previstos, diante dos efeitos da pandemia do coronavírus no setor de restaurantes.
A empresa chegou a um acordo com a Pizza Hut International, mas não acertou a repactuação com a KFC e agora pode perder o contrato com a rede de fast food norte-americana.
Diante do imbróglio, os analistas da XP tiraram das projeções para as ações da IMC a receita das franquias do KFC a partir de 2021 e incluíram no cenário-base apenas a receita das lojas próprias da KFC que a empresa já possui.
“Diante dessa combinação de efeitos, a conclusão que tiramos é que aumentou o nível de incerteza dos investidores diante da capacidade de execução da empresa” — relatório da XP Investimentos
ESG
Além das perspectivas financeiras, a XP incorporou na análise aspectos ambientais, sociais e de governança (ESG, na sigla em inglês) da IMC. A conclusão foi de que o grupo ainda tem muito a evoluir.
Do lado positivo, a corretora destacou a participação relevante de mulheres no alto escalão da empresa, com dois dos sete principais diretores, e a maioria independente no conselho de administração da empresa — quatro dos sete membros, inclusive o presidente do conselho.
Leia também:
IRDM11 vai sair da bolsa? Fundo imobiliário quer incorporar Iridium Recebíveis ao portfólio
O FII possui exposição a títulos do mercado imobiliário que deram dor de cabeça para os investidores nos últimos anos
Ibovespa reverte perda e sobe na esteira da recuperação em Nova York; entenda o que levou as bolsas do inferno ao céu
No mercado de câmbio, o dólar à vista fechou com leve alta de 0,07%, cotado a R$ 5,5619, afastando-se das máximas alcançadas ao longo da sessão
BB Renda Corporativa (BBRC11) renova contratos de locação com o Banco do Brasil (BBAS3); entenda o impacto
O fundo imobiliário também enfrentou oscilações na receita durante o primeiro semestre de 2025 devido a mudanças nos contratos de locação
Fuga do investidor estrangeiro? Não para a sócia da Armor Capital. Mesmo com Trump, ainda tem muito espaço para gringo comprar bolsa brasileira
Para Paula Moreno, sócia e co-diretora de investimentos da Armor Capital, as tensões comerciais com os EUA criam uma oportunidade para o estrangeiro aumentar a aposta no Brasil
Quão ruim pode ser o balanço do Banco do Brasil (BBAS3)? O JP Morgan já traçou as apostas para o 2T25
Na visão dos analistas, o BB pode colher ainda mais provisões no resultado devido a empréstimos problemáticos no agronegócio. Saiba o que esperar do resultado
Banco do Brasil (BBAS3) terá a pior rentabilidade (ROE) em quase uma década no 2T25, prevê Goldman Sachs. É hora de vender as ações?
Para analistas, o agronegócio deve ser outra vez o vilão do balanço do BB no segundo trimestre de 2025; veja as projeções
Investidor ainda está machucado e apetite pela bolsa é baixo — e isso não tem nada a ver com a tarifa do Trump, avalia CEO da Bradesco Asset
Apetite por renda fixa já começou a dar as caras entre os clientes da gestora, enquanto bolsa brasileira segue no escanteio, afirma Bruno Funchal; entenda
Com ou sem Trump, Selic deve fechar 2025 aos 15% ao ano — se Lula não der um tiro no próprio pé, diz CEO da Bradesco Asset
Ao Seu Dinheiro, Bruno Funchal, CEO da Bradesco Asset e ex-secretário do Tesouro, revela as perspectivas para o mercado brasileiro; confira o que está em jogo
FII Arch Edifícios Corporativos (AIEC11) sai na frente e anuncia recompra de cotas com nova regra da CVM; entenda a operação
Além da recompra de cotas, o fundo imobiliário aprovou conversão dos imóveis do portfólio para uso residencial ou misto
As apostas do BTG para o Ibovespa em setembro; confira quem pode entrar e sair da carteira
O banco projeta uma maior desconcentração do índice e destaca que os grandes papéis ligados às commodities perderão espaço
Na guerra de tarifas de Trump, vai sobrar até para o Google. Entenda o novo alerta da XP sobre as big techs
Ações das gigantes da tecnologia norte-americana podem sofrer com a taxação do republicano, mas a desvalorização do dólar oferece alívio nas receitas internacionais
Ibovespa come poeira enquanto S&P 500 faz história aos 6.300 pontos; dólar cai a R$ 5,5581
Papéis de primeira linha puxaram a fila das perdas por aqui, liderados pela Vale; lá fora, o S&P 500 não sustentou os ganhos e acabou terminando o dia com perdas
O Brasil não vale o risco: nem a potencial troca de governo em 2026 convence essa casa de análise gringa de apostar no país
Analistas revelam por que não estão dispostos a comprar o risco de investir na bolsa brasileira; confira a análise
Trump tarifa o Brasil em 50%: o que fazer agora? O impacto na bolsa, dólar e juros
No Touros e Ursos desta semana, o analista da Empiricus, Matheus Spiess, analisa os impactos imediatos e de médio prazo das tarifas para o mercado financeiro
Ibovespa cai, dólar sobe a R$ 5,57 e frigoríficos sofrem na bolsa; entenda o que impacta o setor hoje
Enquanto Minerva e BRF lideram as maiores perdas do Ibovespa nesta segunda-feira (14), a Brava Energia desponta como maior alta desta tarde
Na batalha da B3, Banco do Brasil (BBAS3) volta a perder para o Itaú (ITUB4) em junho, mas segue à frente de Bradesco (BBDC4)
Em junho, as ações do banco estatal caíram para o quarto lugar em volume negociado na B3, segundo levantamento do DataWise+
Gestores de fundos imobiliários passam a ficar otimistas, após sentimento negativo do 1º semestre; saiba os motivos
Após pessimismo da primeira metade do ano, sentimento vira e volta para o campo positivo, com destaque para os setores de escritórios e aluguel residencial
Petrobras (PETR4) e Vale (VALE3) se salvaram, mas não a Embraer (EMBR3); veja as maiores altas e quedas do Ibovespa na última semana
Bolsa brasileira sentiu o impacto do tarifaço de Trump, sobretudo sobre as empresas mais sensíveis a juros; BRF (BRFS3) fechou com a maior alta, na esteira da fusão com a Marfrig (MRFG3)
Trump volta a derrubar bolsas: Ibovespa tem a maior perda semanal desde 2022; dólar sobe a R$ 5,5475
A taxação de 35% ao Canadá pressionou os mercados internacionais; por aqui, a tarifa de 50% anunciada nesta semana pelo presidente norte-americano seguiu pesando sobre os negócios
BRPR Corporate Offices (BROF11) estabelece novo contrato de locação com a Vale (VALE3) e antecipa R$ 44 milhões
O acordo, no modelo atípico, define que a mineradora passará a ser responsável por todos os encargos referentes ao empreendimento localizado em Minas Gerais