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Renan Sousa

Renan Sousa

É repórter do Seu Dinheiro. Formado em jornalismo na Universidade de São Paulo (ECA-USP) e já passou pela Editora Globo e SpaceMoney.

Derretendo no pregão

Por que o minério de ferro perdeu mais da metade do valor em poucos meses, impactando Vale e siderúrgicas

O preço da tonelada da principal commodity metálica do mundo despencou 8,80% no porto de Qingdao, na China, passando a custar US$ 92,98.

Renan Sousa
Renan Sousa
20 de setembro de 2021
12:55 - atualizado às 12:54
Área de mineração da Vale
Área de mineração da Vale - Imagem: Shutterstock

Dando sequência ao conturbado 2021, o minério de ferro voltou a despencar na China e promete arrastar junto (mais uma vez) boa parte das empresas brasileiras. O preço da tonelada da principal commodity metálica do mundo despencou 8,80% no porto de Qingdao, na China, passando a custar US$ 92,98.

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A volta por cima? Confira cotações do minério de ferro hoje e como elas estão movimentando a bolsa brasileira nesta quarta-feira (22)

Essa é a primeira vez em mais de um ano que o preço da tonelada do minério de ferro fica abaixo dos US$ 100. Em maio deste ano, a commodity chegou a valer US$ 237,57 no porto chinês. Desde então, a queda acumulada é de mais de 60%

Dessa forma, as ações dos setores de mineração e siderurgia da bolsa fecharam com fortes quedas nesta segunda:

CÓDIGONOMEVARULT 
BRAP4BRADESPAR PN-4,29%R$ 56,70
CBAV3CBA ON-7,70%R$ 12,71
CMIN3CSN MINERAÇÃO ON-3,52%R$ 5,75
VALE3VALE ON-3,95%R$ 82,75
CSNA3CSN ON-2,68%R$ 29,00
GGBR4GERDAU PN-0,61%R$ 24,45
GOAU4METALÚRGICA GERDAU PN-1,48%R$ 24,45
USIM5USIMINAS PNA-0,93%R$ 13,79

Antes de continuar, um convite: apresentamos no nosso Instagram de qual forma a China poderia lidar com a crise de crédito da Evergrande (império empresarial do país) que vem abalando os mercados globais, incluindo a bolsa brasileira. Explicamos também o que está acontecendo.

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Confira abaixo e aproveite para nos seguir no Instagram (basta clicar aqui). Lá entregamos aos leitores análises de investimentos, notícias relevantes para o seu patrimônio, oportunidades de compra na bolsa, insights sobre carreira, empreendedorismo e muito mais.

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Voltando ao assunto, veja agora três motivos para a queda do preço do minério de ferro:

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1 - China pressiona as cotações

Nas últimas semanas, a China tem investido em derrubar a cotação do minério de ferro. O Gigante Asiático reduziu a produção de aço e limitou a demanda para o mercado internacional para conter a inflação crescente do país, além de possíveis especulações com o preço da commodity

O índice de preços ao consumidor (CPI, em inglês) aumentou para 0,8% no mês passado, e as projeções apontam que o indicador pode chegar a 1,0%. Como o país é um grande produtor de aço, que inclusive compra minério do Brasil, uma das formas de controlar o preço é pressionando o setor siderúrgico chinês

2 - Retomada mais fraca

Outro fator que preocupa os investidores internacionais é a recuperação econômica dos principais países do mundo. Tanto a China quanto os Estados Unidos apresentaram fracos dados de produção industrial e atividade econômica na semana passada. 

As vendas do varejo chinês subiram 2,5% no mês de agosto, bem abaixo da mediana das estimativas de 6,3% após forte alta de 8,5% em julho. Já a produção industrial ficou levemente abaixo das estimativas: 5,3% frente a 5,6% para o mesmo período. 

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Já a inflação dos EUA, medida pelo CPI, avançou abaixo do esperado pelos especialistas em agosto. Segundo o departamento de trabalho, o indicador subiu 0,3% na passagem mensal frente às projeções de alta de 0,4% e o Núcleo do índice cresceu menos: 0,1% na comparação mensal frente a 0,3% das projeções.

VEJA TAMBÉM: Nova CRISE DE 2008 no radar? Calote na CHINA derruba bolsas ao redor do mundo | Entenda

Assim, a demanda por matérias-primas, como o petróleo e o próprio minério, também deve ser menor do que o esperado, principalmente quando olhamos para os números chineses. É que o gigante asiático é o maior consumidor de minério de ferro do mundo. 

3 - Evergrande

A construção civil utiliza muito aço, e podemos dizer que o setor deve sentir o baque do noticiário. A gigante incorporadora chinesa Evergrande azedou o humor dos investidores na bolsa de Hong Kong hoje, fazendo o seu principal índice despencar mais de 3%

A segunda maior empresa do setor imobiliário chinês está na iminência de dar um calote, com uma dívida de aproximadamente US$ 300 bilhões. Os especialistas afirmam que a crise imobiliária da China não deve ser semelhante ao que aconteceu em 2008 nos Estados Unidos, na crise dos subprime, mas os investidores seguem com cautela.

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Alguns credores da companhia já começam a fazer provisões para a possibilidade de calote, enquanto outros já falam em ampliar prazos. Como a economia brasileira é muito dependente da exportação de commodities, os impactos de uma possível falência da Evergrande na economia chinesa teriam reflexos também por aqui. 

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