Milionários passam a ver bitcoin como uma proteção contra a inflação, segundo Goldman Sachs
Confira o que uma pesquisa da instituição financeira descobriu sobre o interesse de escritórios de milionários em criptomoedas
O interesse pelo bitcoin não para de crescer, apesar das recentes quedas da criptomoeda e do pessimismo envolvendo a mineração e a China. Mas o Goldman Sachs vê uma procura ainda maior por uma categoria que costuma ser mais conservadora nos investimentos: os chamados super ricos.
Segundo uma pesquisa da instituição financeira divulgada na última quarta-feira (21), 15% dos escritórios que cuidam das finanças dos super ricos (chamados “family offices”, em inglês) já fazem investimentos em criptomoedas e 45% pretendem fazê-lo no futuro.
Esse tipo de escritório é especializado em grandes fortunas, na casa dos US$ 100 milhões ou mais. Alguns deles são selecionados para pessoas ou famílias com mais de US$ 500 milhões.
Você pode conferir aqui três bilionários que rejeitam ou apoiam o bitcoin.
Também fique de olho no nosso canal do YouTube e saiba as perspectivas do bitcoin para o próximo semestre:
Contra o dragão
O Goldman Sachs descobriu um aspecto das criptomoedas que nós aqui do Seu Dinheiro já abordamos: o bitcoin é quase imune à inflação.
Leia Também
De acordo com a instituição financeira, as criptomoedas são “uma forma de se posicionar contra uma inflação mais alta, taxas de juros baixas mais prolongadas e outros desdobramentos após um ano de estímulo fiscal e monetário global sem precedentes".
A pesquisa mostrou que 40% desses escritórios estão preocupados com os bancos centrais injetando dinheiro na economia em meio a uma alta da inflação.

Baixe já o e-book gratuito!
Onde investir no segundo semestre? Clique aqui e confira!
Diferenças regionais
O interesse em criptomoedas varia em cada continente, sendo que 24% dos super ricos das américas já investem em algum criptoativo. Isso é três vezes mais do que toda a Europa, Oriente Médio e África, que investem, juntos, apenas 8%, mesmo percentual da Ásia como um todo.
Mesmo assim, 68% dos family offices pretendem alocar recursos em criptomoedas do futuro, comparado a 39% nas Américas e 35% na região da Europa, Oriente Médio e África.
Do outro lado
Mas nem tudo é otimismo para as criptomoedas. 39% dos escritórios consultados pelo Goldman Sachs dizem que não se interessam nem pretendem investir em criptoativos. Eles destacam que a alta volatilidade, que ainda perturba o mundo cripto, não faz desse tipo de investimento uma boa reserva de valor, como o ouro, por exemplo.
Além disso, 40% disseram que não se sentem confortáveis com a infraestrutura desse modelo de investimento, como armazenamento de criptomoedas e negociação por blockchain.
E como anda o mercado?
Apesar de os milionários demonstrarem interesse no bitcoin, a principal criptomoeda do mercado está tendo que lidar com alguns demônios internos antes de voltar a subir. Por volta das 9h30, as cotações da moeda estavam em US$ 32.357,00, uma alta de 1,78% nas últimas 24h e de 3,01% nos últimos sete dias.
Fiagro multiestratégia e FoFs de infraestrutura: as inovações no horizonte dos dois setores segundo a Suno Asset e a Sparta
Gestores ainda fazem um alerta para um erro comum dos investidores de fundos imobiliários que queiram alocar recursos em Fiagros e FI-Infras
FIIs atrelados ao CDI: de patinho feio à estrela da noite — mas fundos de papel ainda não decolam, segundo gestor da Fator
Em geral, o ciclo de alta dos juros tende a impulsionar os fundos imobiliários de papel. Mas o voo não aconteceu, e isso tem tudo a ver com os últimos eventos de crédito do mercado
JP Morgan rebaixa Fleury (FLRY3) de compra para venda por desinteresse da Rede D’Or, e ações têm maior queda do Ibovespa
Corte de recomendação leva os papéis da rede de laboratórios a amargar uma das maiores quedas do Ibovespa nesta quarta (22)
“Não é voo de galinha”: FIIs de shoppings brilham, e ainda há espaço para mais ganhos, segundo gestor da Vinci Partners
Rafael Teixeira, gestor da Vinci Partners, avalia que o crescimento do setor é sólido, mas os spreads estão maiores do que deveriam
Ouro cai mais de 5% com correção de preço e tem maior tombo em 12 anos — Citi zera posição no metal precioso
É a pior queda diária desde 2013, em um movimento influenciado pelo dólar mais forte e perspectiva de inflação menor nos EUA
Por que o mercado ficou tão feliz com a prévia da Vamos (VAMO3) — ação chegou a subir 10%
Após divulgar resultados operacionais fortes e reforçar o guidance para 2025, os papéis disparam na B3 com investidores embalados pelo ritmo de crescimento da locadora de caminhões e máquinas
Brava Energia (BRAV3) enxuga diretoria em meio a reestruturação interna e ações têm a maior queda do Ibovespa
Companhia simplifica estrutura, une áreas estratégicas e passa por mudanças no alto escalão enquanto lida com interdição da ANP
Inspirada pela corrida pelo ouro, B3 lança Índice Futuro de Ouro (IFGOLD B3), 12° novo indicador do ano
Novo indicador reflete a crescente demanda pelo ouro, com cálculos diários baseados no valor de fechamento do contrato futuro negociado na B3
FII RCRB11 zera vacância do portfólio — e cotistas vão sair ganhando com isso
O contrato foi feito no modelo plug-and-play, em que o imóvel é entregue pronto para uso imediato
Recorde de vendas e retorno ao Minha Casa Minha Vida: é hora de comprar Eztec (EZTC3)? Os destaques da prévia do 3T25
BTG destaca solidez nos números e vê potencial de valorização nas ações, negociadas a 0,7 vez o valor patrimonial, após a Eztec registrar o maior volume de vendas brutas da sua história e retomar lançamentos voltados ao Minha Casa Minha Vida
Usiminas (USIM5) lidera os ganhos do Ibovespa e GPA (PCAR3) é a ação com pior desempenho; veja as maiores altas e quedas da semana
Bolsa se recuperou e retornou aos 143 mil pontos com melhora da expectativa para negociações entre Brasil e EUA
Como o IFIX sobe 15% no ano e captações de fundos imobiliários continuam fortes mesmo com os juros altos
Captações totalizam R$ 31,5 bilhões até o fim de setembro, 71% do valor captado em 2024 e mais do que em 2023 inteiro; gestores usam estratégias para ampliar portfólio de fundos
De operário a milionário: Vencedor da Copa BTG Trader operava “virado”
Agora milionário, trader operava sem dormir, após chegar do turno da madrugada em seu trabalho em uma fábrica
Apesar de queda com alívio nas tensões entre EUA e China, ouro tem maior sequência de ganhos semanais desde 2008
O ouro, considerado um dos ativos mais seguros do mundo, acumulou valorização de 5,32% na semana, com maior sequência de ganhos semanais desde setembro de 2008.
Roberto Sallouti, CEO do BTG, gosta do fundamento, mas não ignora análise técnica: “o mercado te deixa humilde”
No evento Copa BTG Trader, o CEO do BTG Pactual relembrou o início da carreira como operador, defendeu a combinação entre fundamentos e análise técnica e alertou para um período prolongado de volatilidade nos mercados
Há razão para pânico com os bancos nos EUA? Saiba se o país está diante de uma crise de crédito e o que fazer com o seu dinheiro
Mesmo com alertas de bancos regionais dos EUA sobre o aumento do risco de inadimplência de suas carteiras de crédito, o risco não parece ser sistêmico, apontam especialistas
Citi vê mais instabilidade nos mercados com eleições de 2026 e tarifas e reduz risco em carteira de ações brasileiras
Futuro do Brasil está mais incerto e analistas do Citi decidiram reduzir o risco em sua carteira recomendada de ações MVP para o Brasil
Kafka em Wall Street: Por que você deveria se preocupar com uma potencial crise nos bancos dos EUA
O temor de uma infestação no setor financeiro e no mercado de crédito norte-americano faz pressão sobre as bolsas hoje
B3 se prepara para entrada de pequenas e médias empresas na Bolsa em 2026 — via ações ou renda fixa
Regime Fácil prevê simplificação de processos e diminuição de custos para que companhias de menor porte abram capital e melhorem governança
Carteira ESG: BTG passa a recomendar Copel (CPLE6) e Eletrobras (ELET3) por causa de alta no preço de energia; veja as outras escolhas do banco
Confira as dez escolhas do banco para outubro que atendem aos critérios ambientais, sociais e de governança corporativa
