A queda do bitcoin (BTC) ganhou um novo capítulo na manhã desta terça-feira (10). A principal criptomoeda do mercado operava em queda de 5,60% por volta das 8h30, aos US$ 29.583,86, o menor patamar em quatro semanas. Nos últimos sete dias, a queda é de 10,26%.
Com isso, o BTC quase zera os ganhos do ano. Em 1º de janeiro de 2021, a criptomoeda estava cotada em US$ 29.087,07, o que significa que o bitcoin avança pouco mais de 1% no ano.
Para efeitos de comparação, quando a criptomoeda chegou a quase US$ 65 mil, o retorno era de aproximadamente 124% de valorização.
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É o fim?
Se você pensou que este é o fundo do poço, pense novamente. Especialistas projetam que o próximo patamar de preço que o bitcoin pode sustentar é na casa dos US$ 27 mil.
A principal criptomoeda do mercado vem apanhando de todos os lados. Desde os mineradores sendo obrigados a deixar a China até a principal exchange do mundo, a Binance, sendo obrigada a deixar países como Itália e Reino Unido por falta de regulamentação.
Ou não?
Entretanto, alguns indicadores apontam que o bitcoin está passando por um momento de forte correção e deve avançar no próximo semestre. Dados internos da blockchain do bitcoin indicam que grandes fundos de investimento estão aproveitando o momento de “saldão” da criptomoeda para acumularem bitcoins com preço mais baixo.
De acordo com a Glassnode, as exchanges acumulam cerca de US$ 1 bilhão em bitcoins, com preço médio em US$ 36 mil. Além disso, ainda segundo o portal de tecnologia, o número de entidades que possuem bitcoins subiu de 250 mil em maio para 300 mil este mês.
Apesar das boas perspectivas, os especialistas não sabem ao certo quando o mercado de criptomoedas irá se recuperar. Além disso, o investimento em criptoativos é extremamente arriscado e a indicação é de cautela antes de colocar qualquer quantia em criptomoedas.
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