O ministro da Economia, Paulo Guedes, disse que o governo vai lançar um auxílio de R$ 15 bilhões a trabalhadores informais durante três meses. Uma Medida Provisória deve ser assinada ainda nesta quarta-feira (18), mas precisa de aprovação do Congresso.
Cada trabalhador informal deverá receber o valor R$ 200 em ajuda financeira. Sem dar mais detalhes, o Executivo também anunciou que vai promover um prazo maior para companhias aéreas reembolsarem em dinheiro o consumidor — com o objetivo de auxiliar no fluxo de caixa —, e o adiamento de tarifas aeroportuárias e das outorgas aeroportuárias.
Empresas do setor estão entre as mais afetadas pela crise desencadeada pelo coronavírus. Segundo o ministro da Infraestrutura, Tarcísio de Freitas, auxílio para outros setores estão em discussão.
O governo promoveu uma coletiva de imprensa para anunciar novas medidas em reação ao coronavírus. Os integrantes do Executivo usavam máscaras clínicas, após o ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, receber diagnóstico de positivo para coronavírus.
Nesta quarta-feira, o governo federal oficializou o pedido para que o Congresso Nacional declare estado de "calamidade pública" no País. A medida permite que a União amplie os gastos para medidas relacionadas à epidemia do novo coronavírus.
Segundo o Ministério de Saúde, o Brasil tem 290 casos casos confirmados de coronavírus - uma morte foi confirmada até ontem. São Paulo tem 164 casos confirmados.
No alto escalão
Mais cedo, o ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), general Augusto Heleno, de 72 anos, disse que seu exame também deu positivo.
O primeiro caso envolvendo a comitiva presidencial que foi aos Estados Unidos foi o do secretário de Comunicação da Presidência, Fabio Wajngarten. Ele voltou ao Brasil na madrugada da quarta-feira passada, no mesmo avião do presidente e de Heleno.
Outros quatro funcionários do GSI que integraram a equipe que acompanhou Bolsonaro na viagem também tiveram diagnóstico positivo para a doença.