Após ser alvo de busca e apreensão da Polícia Federal (PF), a Wiz (WIZS3) informou na quinta-feira (26) à noite que vai instituir um comitê especial para analisar as denúncias que resultaram na operação.
Ela declarou que desconhece qualquer indício da prática de ilícitos, com os fatos apurados pelas autoridades datam do período de 2014 a 2016, e identificou que os fornecedores mencionados na decisão judicial não prestam mais serviços à companhia.
“A Wiz continuará adotando as medidas necessárias para a apuração completa dos fatos pretéritos, sempre se colocando à disposição das autoridades em busca da apuração rigorosa dos fatos”, diz trecho do comunicado.
Ontem, a PF deflagrou a nova fase da Operação Descarte, denominada Canal Seguro, para investigar uma organização criminosa dedicada à gestão fraudulenta e ao desvio de valores de instituição financeira, além de crimes contra a ordem tributária e lavagem de ativos.
Segundo a PF, foram cumpridos 13 mandados de busca e apreensão, em São Paulo, Rio de Janeiro e Brasília. A Justiça determinou ainda o bloqueio de mais de R$ 27 milhões dos investigados, além do sequestro de um apartamento no Rio de Janeiro, avaliado em R$ 5,5 milhões.
A operação fez com que as ações da Wiz fechassem o pregão de ontem com queda de 9,00%, a R$ 9,00.