A Wiz, alvo de busca de apreensão da Polícia Federal na manhã desta quinta-feira, 26, diz que foi surpreendida com a ação da nova fase da Operação Descarte, denominada Canal Seguro, para investigar uma organização criminosa dedicada à gestão fraudulenta e ao desvio de valores de instituição financeira, além de crimes contra a ordem tributária e lavagem de ativos. A empresa informa que a polícia investiga atividades entre 2014 e 2016, em gestão anterior da companhia.
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Em nota enviada ao Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado, a empresa reitera que segue à disposição das autoridades para qualquer esclarecimento necessário. "Sendo a maior interessada na elucidação dos fatos, a companhia tomará todas as medidas necessárias para identificar eventuais irregularidades", diz.
A empresa reiterou ainda o compromisso com a ética, a transparência e as boas práticas de gestão, base do trabalho realizado ao longo de 47 anos de atuação.
Segundo a PF, são cumpridos 13 mandados de busca e apreensão, em São Paulo, Rio de Janeiro e Brasília. A Justiça determinou ainda o bloqueio de mais de R$ 27 milhões dos investigados, além do sequestro de um apartamento no Rio de Janeiro, avaliado em R$ 5,5 milhões.
Com a investigação da Polícia, as ações da Wiz (WIZS3) estão em forte de queda de 6,98% cotadas a R$ 9,20, por volta das 17h08.