🔴 +30 RECOMENDAÇÕES DE ONDE INVESTIR EM DEZEMBRO – VEJA AQUI

Marina Gazzoni

Marina Gazzoni

Diretora-Executiva do Seu Dinheiro e Money Times. Tem 20 anos de experiência em gestão, edição e reportagem de projetos de conteúdo de Economia, passando por Empiricus Research, G1/Globo, Folha, Estadão e IG. Tem MBA em Informação Econômico-Financeira e Mercado de Capitais e MBA em Marketing Digital. É planejadora financeira CFP® e mestranda na FGV (Inovação Corporativa).

ALÉM DE MORTOS E FERIDOS...

Os ‘falidos’ do coronavírus: veja as empresas que quebraram na pandemia

Companhias aéreas foram as primeiras a sentir o baque, seguidas por empresas que dependem também do turismo ou de viagens corporativas. Varejistas com fraca presença no e-commerce também sofreram com a ausência de clientes.

Imagem conceitual traz logo de empresas que pediram recuperação judicial em túmulos
Imagem: Montagem Andrei Morais / Shutterstock

Com lojas fechadas, barreiras para circulação de pessoas e clientes trancados em casa, empresas do mundo inteiro não resistiram aos efeitos da pandemia. Além de mortos e feridos, o coronavírus deixou um rastro de "falidos".

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

No primeiro semestre de 2020, os pedidos de falência avançaram 34,2%, os de recuperação judicial, 32,8%, e as recuperações judiciais deferidas, 45,3%, mantida em relação ao mesmo período do ano passado, segundo levantamento nacional da Boa Vista.

Não foi só a lojinha da esquina que passou apuros. Muitas grandes empresas não resistiram e precisaram recorrer à recuperação judicial para não ficar insolventes. Nos Estados Unidos também teve "fila" para buscar o benefício do Chapter 11, a lei de recuperação judicial americana.

No Brasil ou nos Estados Unidos, a recuperação judicial é um recurso que permite que a empresa deixe de pagar seus credores temporariamente. Ela ganha um fôlego para preparar um plano de recuperação e apresentar à Justiça. A medida serve, portanto, para tentar evitar a falência.

Se o plano for aprovado pelos credores e bem executado, a empresa volta para o mercado recuperada. Caso não consiga, o processo pode ser convertido em falência e os bens vão à leilão para pagar dívidas.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

O Seu Dinheiro fez a contagem dos "falidos" e aponta abaixo algumas grandes empresas que não resistiram:

Leia Também

Contagem de 'falidos'

A aviação foi um dos segmentos mais afetados pela pandemia. Com restrições para a circulação de pessoas e o medo da população em se aglomerar em uma avião, a demanda por passagem aérea desabou. As empresas fizeram esforços para devolver aeronaves, colocar funcionários de licença, mas não foi suficiente.

Latam: pediu recuperação judicial nos EUA no dia 26 de maio. A princípio, a subsidiária brasileira tinha ficado de fora do processo, mas ela foi incluída nesta quinta-feira (9).

Avianca: a empresa aérea colombiana pediu recuperação judicial em 10 de maio nos Estados Unidos. O pedido não inclui a empresa brasileira de mesmo nome. A brasileira já estava em recuperação judicial antes da crise do coronavírus e pediu a conversão do processo em falência em 6 de julho por não ver chance de retomada dos negócios.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Aeromexico: o mesmo foi o destino da aérea mexicana, no dia 30 de junho.

Outros negócios que estão relacionados ao ramo de viagens, turismo e eventos também estão entre os primeiros a pedir socorro.

Cirque du Soleil

Cirque du Soleil: não existe circo sem platéia e não dá para manter astros sem a venda de ingressos. A empresa de espetáculos, criada em 1984, também acabou em recuperação judicial, com dívidas estimadas em US$ 1 bilhão. Ao todo, 44 espetáculos foram encerrados e cerca de 3,5 mil funcionários demitidos.

Hertz: a locadora de veículos já andava em maus lençóis antes do covid-19, com resultados financeiros fracos. Com a queda na demanda por locação de carros, a empresa foi para a lista de RJ. As operações no Brasil não são afetadas, pois elas foram compradas pela Localiza.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

A crise pegou em cheio também o varejo, que ficou com coleções encalhadas em lojas fechadas. As empresas que tinham uma presença mais fraca no e-commerce e dependiam mais de vendas em shoppings foram as que mais sofreram durante a pandemia.

J. Crew: foi a primeira grande varejista americana a recorrer ao Chapter 11, logo no início de maio. A empresa afirmou, na ocasião, que iria perder mais de US$ 900 milhões em vendas anuais, algo equivalente a 35% de sua receita no ano passado.

J.C. Penney: a centenária varejista americana também estava mal das pernas antes mesmo do covid-19, com uma dívida elevada. Ela não vinha conseguindo enfrentar a perda da concorrência para o e-commerce. Com as lojas fechadas, sua situação ficou insustentável e não teve como escapar do Chapter 11.

A crise ainda está rolando e a lista deve aumentar. Há um risco de contágio ainda não estimado com essas perdas. Por exemplo, as agências de viagens estão com passagens em aberto de diversas companhias aéreas. Se tudo der certo, elas vão remarcar essas passagens. Mas em caso de insolvência, essa crédito se tornará também um passivo praticamente irrecuperável para as parceiras, que podem ser as próximas a entrar na lista da recuperação judicial.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

COMPARTILHAR

Whatsapp Linkedin Telegram
CHOQUE NO BOLSO

Citi corta recomendação para Auren (AURE3) e projeta alta nos preços de energia

12 de dezembro de 2025 - 16:15

Banco projeta maior volatilidade no setor elétrico e destaca dividendos como diferencial competitivo

EFEITO MONSTER

De sucos naturais a patrocínio ao campeão da Fórmula 1: quem colocou R$ 10 mil na ação desta empresa hoje é milionário

12 de dezembro de 2025 - 14:33

A história da Monster Beverage, a empresa que começou vendendo sucos e se tornou uma potência mundial de energéticos, multiplicando fortunas pelo caminho  

TENTA SE REERGUER

Oi (OIBR3) ganha mais fôlego para pagamentos, mas continua sob controle da Justiça, diz nova decisão

12 de dezembro de 2025 - 14:01

Esse é mais um capítulo envolvendo a Justiça, os grandes bancos credores e a empresa, que já está em sua segunda recuperação judicial

ALGUNS BILHÕES MENOS RICO

Larry Ellison, cofundador da Oracle, perdeu R$ 167 bilhões em um só dia: veja o que isso significa para as ações de empresas ligadas à IA

12 de dezembro de 2025 - 10:56

A perda vem da queda do valor da empresa de tecnologia que oferece softwares e infraestrutura de nuvem e da qual Ellison é o maior acionista

CRISE CORPORATIVA

Opportunity acusa Ambipar (AMBP3) de drenar recursos nos EUA com recuperação judicial — e a gestora não está sozinha

12 de dezembro de 2025 - 10:01

A gestora de recursos a acusa a Ambipar de continuar retirando recursos de uma subsidiária nos EUA mesmo após o início da RJ

DANÇA DAS CADEIRAS

Vivara (VIVA3) inicia novo ciclo de expansão com troca de CEO e diretor de operações; veja quem assume o comando

12 de dezembro de 2025 - 9:21

De olho no plano sucessório para acelerar o crescmento, a rede de joalherias anunciou a substituição de sua dupla de comando; confira as mudanças

PREPAREM OS BOLSOS

Neoenergia (NEOE3), Copasa (CSMG3), Bmg (BMGB4) e Hypera (HYPE3) pagam juntas quase R$ 1,7 bilhão em dividendos e JCP

11 de dezembro de 2025 - 20:11

Neoenergia distribui R$ 1,084 bilhões, Copasa soma R$ 338 milhões, Bmg paga R$ 87,7 milhões em proventos e Hypera libera R$ 185 milhões; confira os prazos

UM TRUNFO E UM PROBLEMA

A fome pela Petrobras (PETR4) acabou? Pré-sal é o diferencial, mas dividendos menores reduzem apetite, segundo o Itaú BBA

11 de dezembro de 2025 - 19:46

Segundo o banco, a expectativa de que o petróleo possa cair abaixo de US$ 60 por barril no curto prazo, somada à menor flexibilidade da estatal para cortar capex, aumentou preocupações sobre avanço da dívida bruta

CORRIDA ESPACIAL

Elon Musk trilionário? IPO da SpaceX pode dobrar o patrimônio do dono da Tesla

11 de dezembro de 2025 - 19:00

Com avaliação de US$ 1,5 trilhão, IPO da SpaceX, de Elon Musk, pode marcar a maior estreia da história

APETITE VORAZ

Inter mira voo mais alto nos EUA e pede aval do Fed para ampliar operações; entenda a estratégia

11 de dezembro de 2025 - 18:35

O Banco Inter pediu ao Fed autorização para ampliar operações nos EUA. Entenda o que o pedido representa

O QUE TER NA CARTEIRA

As 8 ações brasileiras para ficar de olho em 2026, segundo o JP Morgan — e 3 que ficaram para escanteio

11 de dezembro de 2025 - 17:45

O banco entende como positivo o corte na taxa de juros por aqui já no primeiro trimestre de 2026, o que historicamente tende a impulsionar as ações brasileiras

VENTANIA EM SP

Falta de luz causa prejuízo de R$ 1,54 bilhão às empresas de comércio e serviços em São Paulo; veja o que fazer caso tenha sido lesado 

11 de dezembro de 2025 - 16:30

O cálculo da FecomercioSP leva em conta a queda do faturamento na quarta (10) e quinta (11)

TEM JEITO DE BANCO, NOME DE BANCO...

Nubank busca licença bancária, mas sem “virar banco” — e ainda pode seguir com imposto menor; entenda o que está em jogo

11 de dezembro de 2025 - 15:06

A corrida do Nubank por uma licença bancária expõe a disputa regulatória e tributária que divide fintechs e bancões

GRANA PESADA

Petrobras (PETR4) detalha pagamento de R$ 12,16 bilhões em dividendos e JCP e empolga acionistas

11 de dezembro de 2025 - 12:43

De acordo com a estatal, a distribuição será feita em fevereiro e março do ano que vem, com correção pela Selic

DESAFIOS GLOBAIS

Quem é o brasileiro que será CEO global da Coca-Cola a partir de 2026

11 de dezembro de 2025 - 9:37

Henrique Braun ocupou cargos supervisionando a cadeia de suprimentos da Coca-Cola, desenvolvimento de novos negócios, marketing, inovação, gestão geral e operações de engarrafamento

NA CONTA DOS ACIONISTAS

Suzano (SUZB3) vai depositar mais de R$ 1 bilhão em dividendos, anuncia injeção de capital bilionária e projeções para 2027

11 de dezembro de 2025 - 9:00

Além dos proventos, a Suzano aprovou aumento de capital e revisou estimativas para os próximos anos. Confira

PREPAREM O BOLSO

Quase R$ 3 bilhões em dividendos: Copel (CPLE5), Direcional (DIRR3), Minerva (BEEF3) e mais; confira quem paga e os prazos

10 de dezembro de 2025 - 20:05

A maior fatia dessa distribuição é da elétrica, que vai pagar R$ 1,35 bilhão em proventos aos acionistas

MATILHA CRESCENDO

Cade aprova fusão entre Petz (PETZ3) e Cobasi com exigência de venda de lojas em SP

10 de dezembro de 2025 - 18:46

A união das operações cria a maior rede pet do Brasil. Entenda os impactos, os “remédios” exigidos e a reação da concorrente Petlove

SOCORRO A CAMINHO

Crise nos Correios: Governo Lula publica decreto que abre espaço para recuperação financeira da estatal

10 de dezembro de 2025 - 16:54

Novo decreto permite que estatais como os Correios apresentem planos de ajuste e recebam apoio pontual do Tesouro

CONSTRUINDO VALOR AO ACIONISTA

Cyrela (CYRE3) propõe aumento e capital e distribuição bilionária de dividendos, mas ações caem na bolsa: o que aconteceu?

10 de dezembro de 2025 - 14:58

A ideia é distribuir esses dividendos sem comprometer o caixa da empresa, assim como fizeram a Axia Energia (AXIA3), ex-Eletrobras, e a Localiza, locadora de carros (RENT3)

Menu

Usamos cookies para guardar estatísticas de visitas, personalizar anúncios e melhorar sua experiência de navegação. Ao continuar, você concorda com nossas políticas de cookies

Fechar