Montadoras investem em postos de recarga para fomentar híbridos
Volkswagen se une assim a empresas como BMW, Volvo e à própria parceria em que participa com Volkswagen e Porsche na instalação de pelo menos outros 680 pontos de abastecimento, vários deles com tecnologias de recarga rápida
A venda em massa de carros elétricos e híbridos no Brasil ainda é uma realidade distante, mas vem crescendo o número de empresas com projetos de instalação de postos de recarga, na tentativa de acelerar o interesse do consumidor por esses veículos, que ganham cada vez mais participação em mercados como Europa, China e EUA.
Nesta quinta-feira, 20, a Audi, empresa do grupo Volkswagen, anunciou investimentos de R$ 10 milhões para a instalação de 200 postos de recarga elétrica nos próximos dois anos. Em parceria com a empresa de energia Engie, os postos serão instalados em cidades de São Paulo, Rio de Janeiro, Paraná, Santa Catarina e Minas Gerais. A Audi iniciará em abril as vendas do seu primeiro SUV elétrico no País, o e-tron, que custará R$ 460 mil.
A marca se une assim a empresas como BMW, Volvo e à própria parceria em que participa com Volkswagen e Porsche na instalação de pelo menos outros 680 pontos de abastecimento, vários deles com tecnologias de recarga rápida (em menos de uma hora).
Ontem, o chefe global de operações da Volkswagen, Ralf Brandstätter (que estava em visita ao Brasil), confirmou que a empresa fará seis lançamentos locais de modelos híbridos e elétricos nos próximos cinco anos. A empresa já tem um modelo híbrido à venda desde o fim de 2019, o Golf GTE. "No momento não temos planos de produção local, pois o mercado ainda não está maduro para isso, mas vamos avaliar futuramente."
Ele ressaltou que a Volkswagen tem feito elevados investimentos na eletrificação dos veículos e em infraestrutura. A marca terá 22 modelos com essas tecnologias nos próximos anos e é dessa leva de produtos que serão escolhidos os que virão para o Brasil.
O grupo também atua fortemente no desenvolvimento de softwares para que os carros da marca possam receber todas as novas tecnologias. "Já temos, por exemplo, 5 mil engenheiros da área de TI e vamos incorporar mais 10 mil o mais rápido possível."
Leia Também
Isolado. O líder global da área automotiva da consultoria PwC, Felix Kuhnert, acredita que deve demorar para que veículos elétricos e híbridos ganhem espaço significativo no mercado brasileiro, principalmente em razão do elevado custo dos produtos e da própria infraestrutura. Além disso, o País tem o etanol, que pode, por algum tempo, atender as normas mais restritas de emissões.
"O Brasil, contudo, não poderá ficar à parte do mercado de elétricos, ou ficará isolado do resto do mundo, em especial dos países mais desenvolvidos", afirmou ao jornal O Estado de São Paulo Kuhnert, que também está em viagem pelo Brasil.
Ele lembrou que, na Europa, as montadoras que não atenderem as metas de emissões de CO2 previstas para este ano passarão a ser multadas já a partir de 2021. Para atingir essas metas, as empresas terão de reduzir em média em 20% os níveis de emissões dos automóveis atuais. "Muitas empresas estão investindo altos volumes de dinheiro em veículos elétricos, mas a grande dúvida é se os consumidores vão comprá-los", disse o executivo, pois esses modelos são mais caros do que os convencionais, a combustão.
Ele prevê que, além dos incentivos governamentais em alguns países, as próprias fabricantes terão de dar benefícios para atrair clientela, mas, o problema, ressaltou, "é que o consumidor pode se acostumar e depois não será fácil suspender os descontos". Hoje, disse ele, várias empresas tentam calcular se, inicialmente, vai valer mais a pena conceder incentivos ou pagar a multa por não cumprir a meta de vendas de carros mais limpos.
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
Nubank (ROXO34) pode estar ajudando a ‘drenar’ os clientes de Tim (TIMS3) e Vivo (VIVT3); entenda
Segundo a XP, o avanço da Nucel pode estar acelerando a migração de clientes para a Claro e pressionando rivais como Tim e Vivo, o que sinaliza uma mudança mais rápida na dinâmica competitiva do setor
Bradespar (BRAP4) distribui quase R$ 600 milhões em dividendos e JCP; pagamento será feito em duas etapas
Do total anunciado, R$ 330 milhões correspondem aos dividendos e R$ 257 milhões aos juros sobre capital próprio (JCP); Localiza também detalha distribuição de proventos
Falta de luz em SP: Prejuízo a bares, hotéis e restaurantes pode chegar a R$ 100 milhões
Estimativa da Fhoresp é que 5 mil estabelecimentos foram atingidos pelo apagão
Isa Energia (ISAE4) recebe upgrade duplo do JP Morgan depois de comer poeira na bolsa em 2025
Após ficar atrás dos pares em 2025, a elétrica recebeu um upgrade duplo de recomendação. Por que o banco vê potencial de valorização e quais os catalisadores?
Não colou: por que a Justiça barrou a tentativa do Assaí (ASAI3) de se blindar de dívidas antigas do Pão de Açúcar
O GPA informou, nesta segunda (15), que o pedido do Assaí por blindagem contra passivos tributários anteriores à cisão das duas empresas foi negado pela Justiça
Braskem (BRKM5) com novo controlador: IG4 fecha acordo com bancos e tira Novonor do comando
Gestora fecha acordo com bancos credores, avança sobre ações da Novonor e pode assumir o controle da petroquímica
São Paulo às escuras: quando a Enel assumiu o fornecimento de energia no estado? Veja o histórico da empresa
Somente no estado, a concessionária atende 24 municípios da região metropolitana, sendo responsável por cerca de 70% da energia distribuída
Concessão da Enel em risco: MP pede suspensão da renovação, e empresa promete normalizar fornecimento até o fim do dia
O MPTCU defende a divisão da concessão da Enel em partes menores, o que também foi recomendado pelo governador de São Paulo
Cemig (CMIG4) promete investir cifra bilionária nos próximos anos, mas não anima analistas
Os analistas do Safra cortaram o preço-alvo das ações da empresa de R$ 13,20 para R$ 12,50, indicando um potencial de alta de 13% no próximo ano
Casas Bahia (BHIA3) avança em mudança de estrutura de capital e anuncia emissão de R$ 3,9 bilhões em debêntures
Segundo o documento, os recursos obtidos também serão destinados para reperfilamento do passivo de outras emissões de debêntures ou para reforço de caixa
Azul (AZUL4) avança no Chapter 11 com sinal verde da Justiça dos EUA, e CEO se pronuncia: ‘dívida está baixando 60%’
Com o plano aprovado, grande parte da dívida pré-existente será revertida em ações, permitindo que a empresa levante recursos
Bancos oferecem uma mãozinha para socorrer os Correios, mas proposta depende do sinal verde do Tesouro Nacional
As negociações ganharam fôlego após a entrada da Caixa Econômica Federal no rol de instituições dispostas a emprestar os recursos
Mais de R$ 9 bilhões em dividendos e JCP: Rede D’Or (RDOR3) e Engie (EGIE3) preparam distribuição de proventos turbinada
Os pagamentos estão programados para dezembro de 2025 e 2026, beneficiando quem tiver posição acionária até as datas de corte
BRK Ambiental: quem é a empresa que pode quebrar jejum de IPO após 4 anos sem ofertas de ações na bolsa brasileira
A BRK Ambiental entrou um pedido na Comissão de Valores Mobiliários (CVM) para realizar um IPO; o que esperar agora?
Os bastidores da nova fase da Riachuelo (GUAR3), segundo o CEO. Vale comprar as ações agora?
Em entrevista ao Money Times, André Farber apresenta os novos projetos de expansão da varejista, que inaugura loja-conceito em São Paulo
O rombo de R$ 4,3 bilhões que quase derrubou o império de Silvio Santos; entenda o caso
Do SBT à Tele Sena, o empresário construiu um dos maiores conglomerados do país, mas quase perdeu tudo no escândalo do Banco Panamericano
Citi corta recomendação para Auren (AURE3) e projeta alta nos preços de energia
Banco projeta maior volatilidade no setor elétrico e destaca dividendos como diferencial competitivo
De sucos naturais a patrocínio ao campeão da Fórmula 1: quem colocou R$ 10 mil na ação desta empresa hoje é milionário
A história da Monster Beverage, a empresa que começou vendendo sucos e se tornou uma potência mundial de energéticos, multiplicando fortunas pelo caminho
Oi (OIBR3) ganha mais fôlego para pagamentos, mas continua sob controle da Justiça, diz nova decisão
Esse é mais um capítulo envolvendo a Justiça, os grandes bancos credores e a empresa, que já está em sua segunda recuperação judicial
Larry Ellison, cofundador da Oracle, perdeu R$ 167 bilhões em um só dia: veja o que isso significa para as ações de empresas ligadas à IA
A perda vem da queda do valor da empresa de tecnologia que oferece softwares e infraestrutura de nuvem e da qual Ellison é o maior acionista